Vale a pena aderir ao saque-aniversário?

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A educadora financeira, Bruna Allemann, explica que o benefício deve ser usado com cautela e, preferencialmente, para a quitação de dívidas e gastos essenciais

O FGTS é um dos principais direitos trabalhistas garantidos por lei para pessoas que trabalham em regime CLT. Ele assegura a proteção contra demissões sem justa causa e, em muitos casos, é utilizado para a aquisição e negociação de imóveis. O valor do saque também pode ser desfrutado sem a necessidade da demissão, em situações como: saque emergencial, empréstimo como garantia e saque-aniversário.

No atual FGTS de aniversário, criado em julho de 2019, pela Lei n° 13.932/19, o trabalhador tem direito a receber parte do saldo disponível no fundo de garantia. O valor é liberado no mês do seu aniversário e pode ser solicitado pela Caixa Econômica Federal, por meio do aplicativo ou pela internet banking, até o último dia do segundo mês subsequente ao mês do aniversário.

As parcelas variam conforme o saldo da conta. Quanto mais baixo o saldo, maior o percentual de saque da parcela. Trabalhadores com até R$ 500 conseguem sacar 50%. Já os brasileiros com acima de R$ 20 mil podem sacar 5% mais um valor fixo de R$ 2.900. Trabalhadores que aderem a antecipação do saque-aniversário perdem a chance de usufruir do benefício integral no momento da demissão.

Para Bruna Allemann, educadora financeira da Acordo Certo, o saque-aniversário deve ser usado com cautela e, preferencialmente, para gastos essenciais e prioritários. “O benefício pode colaborar para a quitação de dívidas com altas taxas de juros ou para auxiliar aqueles que estão passando por um momento financeiro desafiador, e necessitam do dinheiro para gastos com a alimentação, transporte, saúde e educação. É necessário ter disciplina financeira e lembrar que esse dinheiro está sendo retirado do seu fundo de garantia. É uma perda futura, então se organize e use o dinheiro com responsabilidade”, explica.

Sobre a Acordo Certo

Fundada em 2015, a empresa atua como conexão entre o consumidor endividado e empresas parceiras, ajudando os brasileiros a conseguirem condições especiais para quitar dívidas. Comprada pelo grupo Boa Vista no final de 2020, a Acordo Certo tem ainda um papel social na função de trabalhar pela educação financeira dos consumidores