Profissionais da saúde reconhecem o protagonismo da testagem no controle e identificação do avanço da ômicron, outras variantes e casos de coinfecção
O crescimento diário do número de casos da Covid-19 e de Influenza relacionado às festividades do final de 2021 atingirá o ápice das consequências nesta segunda semana de 2022, de acordo com profissionais da saúde e especialistas que monitoram a situação epidemiológica. Não por acaso, as filas de testagem crescem de forma expressiva. Só a Wimed, empresa especializada em multidiagnósticos e imunização, registrou um crescimento sete vezes superior na quantidade de testes realizados na semana passada (primeira do ano), na comparação com a última semana de dezembro de 2021, que já vinha em uma crescente. Esse aumento também está atrelado às soluções de testagem trazidas pela empresa como o 3 x 1, que apresenta um resultado em 15 minutos e é capaz de identificar simultaneamente a presença de três vírus: Covid-19, Influenza A e Influenza B, com a coleta de apenas um swab nasal. O teste tem sensibilidade de 96,41% para Sars-Cov-2; 97,44% para vírus Influenza A e 90,63% para vírus Influenza B. Com a coinfecção, em que o paciente é diagnosticado simultaneamente pelo coronavírus e o vírus Influenza, o 3 x 1 ganha ainda mais adesão.
A biomédica da Wimed, Luma Mazzola, considera o salto na procura um fator positivo diante do repique da pandemia, pois sinaliza a conscientização sobre a importância da testagem para o controle e a quebra da cadeia de transmissão. “Observamos que desde o fim de 2021, as pessoas se testaram mais devido às festas de fim de ano e pela preocupação da população quanto à variante ômicron, o que de certa forma é bom no combate à Covid-19. Isso tomou uma proporção bem maior na primeira semana de janeiro, pois já fizemos sete vezes mais testagens em comparação com a última semana de dezembro”, constata.
A testagem em massa é uma maneira eficiente no combate à pandemia que deve ser somada às medidas de prevenção como uso de máscaras, lavagem das mãos e uso do álcool em gel. A médica e infectologista do Hospital INC, Mireille Spera, considera que é a partir dos dados da testagem “que teremos a epidemiologia local”. “Com o monitoramento dos testes rápidos podemos antecipar campanhas de vacinação como da gripe, intensificar a campanha contra Covid e abranger o maior número de pessoas. Pode-se aplicar o isolamento de forma rápida e eficaz das pessoas positivas reduzindo assim o número de contaminados e quebrando a cadeia de transmissão da doença”, aponta. “A testagem rápida freia a contaminação por parte de assintomáticos e oligossintomáticos (poucos sintomas) e libera pessoas da quarentena, que com seis a sete dias de doença que já passam a não transmitir mais a doença”, acrescenta o médico e otorrinolaringologista Gustavo Fabiano Nogueira.
Segundo a infectologista, no Reino Unido já existem testes rápidos que podem ser realizados pelo próprio paciente e estão orientando o deslocamento das pessoas. “Acredito que com isso dá para elaborar e divulgar a necessidade de procurar um pronto atendimento somente quando apresentarem sintomas de gravidade como febre persistente e falta de ar. Do contrário, a procura de consultas online por telemedicina são as mais indicadas no caso de apresentarem um teste positivo”, avalia. A infectologista defende que é fundamental empregar toda a tecnologia e aprendizado adquiridos nos dois anos de pandemia a favor da população. “Vejo que o maior problema atualmente é a incorporação destas novas tecnologias pelos planos de saúde. Muitos testes não têm cobertura, o que acaba dificultando seu uso em população de baixa renda”, pondera.
Caso Djokovic e o novo normal da testagem em eventos
O caso do tenista sérvio Novak Djokovic, e a participação no Aberto da Austrália, reforça a importância dos testes rápidos. O atual número um do mundo é conhecido por ser contra a vacinação contra a Covid o que esbarra nas regras de fronteira da Austrália que proíbem estrangeiros de entrar no país se eles não tiverem recebido duas doses de vacina ou algum tipo de atestado médico. A liberação por parte do juiz australiano que decidiu liberar o tenista segue sendo polêmica. Na visão do médico e otorrinolaringologista Gustavo Fabiano Nogueira, uma forma de lidar com esse tipo de situação seria a obrigatoriedade de um teste de antígeno com 24 horas no máximo. “Testes de controle farão parte da rotina de empresas, eventos e situações de aglomerações, esse é o novo normal”, sentencia. “Não concordo com quem não se vacina, mas respeito. Na minha opinião, a apresentação do teste antígeno com 24 horas no máximo seria a solução”.
Por dentro dos testes
Sobre a WiMed
A WiMed, especialista em multidiagnósticos e imunização, é o laboratório pioneiro em atendimentos Point of Care Testing (POCT) no Paraná. Além de oferecer testes rápidos, realizando serviços remotos e personalizados, a WiMed é uma das 10 empresas associadas que fazem parte do Grupo LCA – Laboratórios Clínicos Associados e segue programas de controle de qualidade PNCQ, PELM e certificação ISO 9001, sempre visando a excelência em análises e diagnósticos. Saiba mais sobre a WiMed em: www.wimed.com.br . Acompanhe novidades pelo Instagram: @_wimed