Saúde Mental no Trabalho: 65% dos empregados têm problemas como depressão e ansiedade

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As empresas precisam entender a diferença entre saúde mental debilitada e doenças mentais crônicas para poderem criar empregos que não prejudiquem a saúde mental e permitam que as pessoas com doenças mentais tenham sucesso, de acordo com artigo no Academy of Management Annals

A saúde mental é um tema cada vez mais relevante no mundo contemporâneo, especialmente no ambiente de trabalho. A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que cerca de 15% dos adultos vivem com algum transtorno mental, como depressão e ansiedade, que podem impactar negativamente na saúde e no bem-estar dos trabalhadores. Estudos apontam que a depressão e a ansiedade são as principais causas de dias de trabalho perdidos e custos econômicos associados a transtornos mentais.

A executiva de carreira e terapeuta Madalena Feliciano comenta que por isso, é importante que as empresas e os empregadores estejam atentos às necessidades dos trabalhadores e ofereçam um ambiente de trabalho saudável, com reconhecimento e autonomia, para prevenir o esgotamento profissional e outros transtornos mentais. A OMS e a Organização Internacional do Trabalho (OIT) publicaram diretrizes práticas para governos, empregadores, trabalhadores e organizações, que visam prevenir os impactos negativos do trabalho na saúde mental, promover e proteger o bem-estar dos trabalhadores e dar suporte às pessoas com problemas de saúde mental.

Alguns fatores de risco para a saúde mental no ambiente de trabalho incluem:

– Conteúdo do trabalho/desenho da tarefa;

– Carga de trabalho e ritmo de trabalho;

– Horário de trabalho;

– Baixa participação em decisões relativas ao trabalho;

– Adequação de ambiente e equipamentos;

– Cultura e função organizacional;

– Relações interpessoais no trabalho;

– Papel na organização;

– Preocupações com o desenvolvimento de carreira;

– Questões relativas à interface casa-trabalho;

Para prevenir o esgotamento profissional e outros transtornos mentais, é importante que as empresas e os empregadores adotem medidas concretas, como:

– Promover um ambiente de trabalho saudável e seguro, com condições físicas adequadas, que permitam aos trabalhadores desempenhar suas funções com segurança e conforto;

– Fornecer suporte psicológico e emocional aos trabalhadores, por meio de programas de aconselhamento e terapia;

– Encorajar uma cultura de respeito, tolerância e inclusão no ambiente de trabalho, que valorize a diversidade;

– Promover o trabalho em equipe, a colaboração e a comunicação efetiva entre os trabalhadores;

– Estabelecer metas realistas e alcançáveis, que permitam aos trabalhadores desempenhar suas funções sem sobrecarga física e emocional;

– Garantir uma carga horária de trabalho razoável, que permita aos trabalhadores tempo suficiente para descansar e cuidar de sua saúde mental;

– Fornecer treinamento e capacitação aos trabalhadores, para poderem desempenhar suas funções com segurança e efetividade;

– Oferecer benefícios e incentivos aos trabalhadores, como flexibilidade de horários, plano de saúde e folgas remuneradas.

Além disso, é importante que os trabalhadores estejam atentos aos sinais de esgotamento profissional e outros transtornos mentais, como a síndrome de burnout, que pode levar à exaustão física e emocional. Madalena Feliciano cita algumas medidas que os trabalhadores podem adotar para prevenir o esgotamento profissional incluem:

– Estabelecer limites claros entre o trabalho e a vida pessoal, evitando levar trabalho para casa e dedicando tempo suficiente para atividades de lazer e descanso;

– Praticar atividades físicas e hobbies que proporcionem prazer e relaxamento, como caminhar, meditar ou ler;

– Fazer pausas regulares durante o trabalho, para descansar e relaxar;

– Buscar ajuda emocional, caso se sinta sobrecarregado ou estressado;

– Estabelecer metas realistas e alcançáveis, que permitam desempenhar as funções sem sobrecarga física e emocional;

– Comunicar-se abertamente com a equipe e os superiores, caso sinta que está enfrentando dificuldades ou problemas.

A saúde mental no ambiente de trabalho é um tema relevante e que deve ser priorizado pelas empresas e pelos empregadores. A adoção de medidas concretas para prevenir o esgotamento profissional e outros transtornos mentais pode contribuir para garantir o direito à saúde mental e ao trabalho digno. É importante que as empresas e os empregadores estejam comprometidos com a saúde mental dos trabalhadores, fornecendo um ambiente de trabalho seguro e saudável, bem como suporte emocional e psicológico. Além disso, os trabalhadores também devem estar atentos aos sinais de esgotamento profissional e buscar ajuda quando necessário.

“Lembre-se de que a saúde mental é tão importante quanto a saúde física, e a prevenção de transtornos mentais no ambiente de trabalho é fundamental para garantir a qualidade de vida dos trabalhadores e a efetividade das empresas. Portanto, trabalhemos juntos para criar um ambiente de trabalho saudável e seguro, onde a saúde mental seja valorizada e protegida. Juntos podemos criar um ambiente de trabalho mais saudável e feliz para todos.” Finaliza Madalena Feliciano.

Mais Sobre Madalena Feliciano:

Empresária, CEO de três empresas, Outliers Careers, IPCoaching e MF Terapias, consultora executiva de carreira e terapeuta, atua como coach de líderes e de equipes e com orientação profissional há mais de 20 anos, sendo especialista em gestão de carreira e desenvolvimento humano. Estudou Terapias Alternativas e MBA em Hipnoterapia. Já concedeu entrevistas para diversos programas de televisão abordando os temas de carreira, empregabilidade, coaching, perfil comportamental, postura profissional, hipnoterapia e outros temas relacionados com o mundo corporativo. Master Coach, Master em PNL e Hipnoterapeuta, Madalena realiza atendimentos personalizados para: Fobias, depressão, ansiedade, medos, gagueira, pânico, anorexia, entre muitos outros.

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