Programa Work & Travel nos EUA é oportunidade para empregadores sem mão de obra disponível

O programa de intercâmbio permite trabalhar e viajar nos Estados Unidos durante um período de 4 meses, nas férias universitárias de verão.

A pandemia do coronavírus alterou a dinâmica de diversas atividades diárias de toda população mundial. Muitas pessoas perderam os seus empregos e uma crise econômica geral se instaurou mas, com a vacinação em massa, muitos países já estão voltando ao normal, se recuperando da instabilidade e voltando a vida para o que havia antes da covid-19.

Nos Estados Unidos, por exemplo, muitas empresas estão novamente à procura de funcionários, entretanto a mão de obra disponível é muito baixa, algumas empresas, inclusive, pagam para que o candidato compareça na entrevista de emprego. Alguns donos de negócios atribuem essa falta de interesse em trabalho ao auxílio que está sendo pago aos desempregados pelo Governo Federal estadunidense e ao seguro desemprego que, somados, dão um alto valor.

Outro fator que ainda é muito presente é o perigo à saúde que, mesmo com a taxa de vacinação aumentando gradativamente, preocupa aqueles que pensam em trabalhar, mas tem fatores de risco para o coronavírus.

O fato é que, com essa falta de pessoas para preencher vagas, muitos empresários norte americanos abrem portas para intercambistas e imigrantes trabalharem em áreas de atendimento ao cliente. Essa oportunidade permite que o brasileiro interessado aprenda e desenvolva o inglês e tenha experiência no mercado de trabalho exterior. Eduardo Heidemann, diretor da TravelMate, agência de intercâmbio associada à Belta (Associação Brasileira de Agências de Intercâmbio) explica que esse tipo de viagem só é possível nos Estados Unidos.

Para brasileiros, as vagas de trabalho na temporada de inverno nos Estados Unidos sempre estão ligadas ao atendimento ao cliente ou prestação de serviços relacionados ao turismo e hotelaria (Foto: Pixabay)

“O programa Work&Travel é um período aberto durante a temporada de inverno nos EUA para que estudantes universitários aproveitem as férias de uma maneira diferente, trabalhando sem precisar trancar a matrícula da faculdade no Brasil. É necessário um nível intermediário no inglês, idade de 18 a 28 anos e muita vontade de aprender e desbravar um novo país”, explica Heidemann.

O salário é pago em dólar por hora e o horário de trabalho pode ser flexível. O viajante pode ficar até 4 meses no outro país e ao final do programa ainda existe o “Grace Period”, um mês disponível para que o intercambista viaje e explore o que as terras do Tio Sam têm para oferecer.

Heidemann relembrou que as vagas são, em sua maioria, em atendimento ao público e prestação de serviços em hotéis ou outros empreendimentos no setor de turismo. Cada colocação possui as suas particularidades que precisam ser conversadas com o recrutador por meio de entrevista online. O diretor da TravelMate trouxe algumas vagas que podem ser preenchidas por brasileiros.

#Housekeeper
Nessa posição, o intercambista trabalhará no setor de limpeza de hotéis. Terá como responsabilidade a manutenção da faxina em quartos, banheiros e áreas comuns em grupos. Há também um tempo determinado para a limpeza e, quanto mais empenho, mais oportunidade de gorjetas e pagamentos extras.

O inglês necessário é o intermediário, o salário por hora é em média US﹩10 e o horário e folgas variam de acordo com a necessidade do estabelecimento.

#Lifeguard
A função de salva vidas é cuidar da segurança dos visitantes em piscinas e parques aquáticos e, assim como em todas as outras áreas, os ganhos extras dependem do esforço e dedicação do candidato.

#Resort Worker
Trabalhar em um resort é interessante devido a ampla oportunidade de atender em diversos espaços. O Resort Worker pode trabalhar com alimentação, vendas, abastecimento de prateleiras, atendimento ao cliente, limpeza, suporte nas atrações do hotel ou outras funções. Devido à variedade de funções, os turnos também não são pré estabelecidos.

Uma das funções exercidas é o empréstimo de equipamentos de ski e esportes na neve em resorts que oferecem esse serviço e atração nos Estados Unidos (Foto: Pixabay)

Trabalhar no Front Desk exigirá um inglês avançado pois precisa estar em constante comunicação com o hóspede. Esse candidato fará reservas, check-in e check-outs, resolverá dúvidas e problemas e será o responsável por cobranças de diárias, basicamente o que um recepcionista de hotel faz.

#Front Desk

O programa Work&Travel te permite investir em algo rentável financeiramente, mas trará um grande crescimento pessoal, conhecimento de outras culturas e línguas e criação de um amplo network. O período de embarque desse programa se inicia em 15 de novembro e se prolonga até meados de Dezembro, e o retorno para o Brasil acontece entre final de Fevereiro e meados de Março, portanto aproveite e busque informações, a TravelMate possui vários profissionais dispostos e preparados para te ajudar, clique aqui !

Sobre a TravelMate

Criada há 19 anos, a TravelMate tem como objetivo promover a educação internacional, por meio de vários programas de intercâmbio que atendem pessoas em todas as fases da vida. O foco está em proporcionar segurança, atendimento e suporte durante toda a vivência desse intercambista em outro país. A rede de franquias de intercâmbio e turismo comandada por Alexandre Argenta e Eduardo Heidemann possui uma ampla equipe em 50 unidades do Brasil, que é treinada regularmente para promover uma ótima vivência aos que embarcam com a TravelMate e para que a experiência de trabalhar na TM seja satisfatória para todos e todas. Foram mais de 25 mil vidas transformadas pela rede TravelMate, 25 mil projetos tirados do papel, e 25 mil embarques para o exterior. A rede ainda é associada da Belta – Associação das Agências de Intercâmbio do Brasil – que existe há 26 anos e é a única associação que tem como foco certificar com o Selo Belta agências confiáveis no setor de intercâmbio, por meio de um processo cuidadoso de análise financeira, técnica e ética das agências. Atualmente, as agências especializadas Selo Belta representam 75% do mercado de educação internacional.