Procedimentos menos invasivos redefinem a linha da mandíbula e dão nova forma à estrutura facial

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Pacientes que desejam fazer leves mudanças estéticas podem se beneficiar mais de tratamentos não invasivos

Desejando mudar imperfeições estéticas, muitos pacientes acabam recorrendo às cirurgias plásticas; outros, pelos mais diversos motivos, preferem optar por tratamentos menos invasivos, e um dos tratamentos que mais tem ganhado adeptos é a melhora do desenho da mandíbula. “De fundamental importância na composição estética do rosto, a mandíbula dá forma e fornece a estrutura para o rosto. Para pacientes selecionados adequadamente, que não precisam de muito volume , algumas dessas técnicas não-invasivas podem ser úteis e até mais eficientes”, afirma o Dr. Mário Farinazzo, cirurgião plástico e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). Abaixo, o cirurgião plástico comenta sobre dois problemas estéticos corriqueiros da região mandibular e sugere dois tipos de tratamentos não invasivos:

Queixo duplo: Reduzir a gordura abaixo do queixo, também conhecida como “papada” ou queixo duplo, pode dar mais evidência para a mandíbula. “A injeção com ácido deoxicólico é uma solução não invasiva, sendo mais indicada para pessoas que possuem índices de gordura leve ou moderado na região. O ácido deoxicólico é uma molécula que está presente no corpo humano e age no metabolismo de gordura. Quando aplicada na região da papada, esta substância destrói as células de gordura de forma que o o próprio corpo de encarrega de eliminar os restos celulares, diminuindo o volume da região. Os resultados do procedimento são visíveis cerca de 30 dias depois”, explica.

Envelhecimento da mandíbula: Homens e mulheres geralmente começam a notar uma flacidez de pele e outros tecidos que envolvem a mandíbula por volta dos 40 anos e um dos sinais desse processo é aquele volume próximo ao lado do queixo conhecido como “Bulldog” de acordo com o Dr. Mário. Para tratar o problema, existem dois principais métodos: o cirúrgico, que seria através do lifting facial e o menos invasivo, através do preenchimento com hidroxiapatita de cálcio. “A Hidroxiapatita de cálcio é composta por microesferas suspensas em gel aquoso, e é usada para preenchimento de sulcos e para dar volume e melhorar o contorno de regiões como a mandíbula. É um procedimento seguro e bastante tolerado pelo organismo, e apresenta-se estável no local de implantação sem o risco de migrar pelo corpo. O tratamento é realizado com anestesia local, sem cortes, sem cicatriz e sem pontos. O resultado dura cerca de dois a três anos”, completa.

Por fim, o cirurgião enfatiza: “O médico deve ser realista com o paciente quanto aos resultados dos procedimentos, já que eles podem não ser tão satisfatórios para pacientes que possuem os problemas em estados mais agravados. Além disso, procure um cirurgião de confiança e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica; ele te conduzirá ao melhor procedimento e executará o tratamento de forma segura”, finaliza.

MÁRIO FARINAZZO: Cirurgião plástico, membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e Chefe do Setor de Rinologia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Formado em Medicina pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), o médico é especialista em Cirurgia Geral e Cirurgia Plástica pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Professor de Trauma da Face e Rinoplastia da UNIFESP e Cirurgião Instrutor do Dallas Rhinoplasty™ e Dallas Cosmetic Surgery and Medicine™ Annual Meetings. Foi coordenador da equipe de Cirurgia Plástica do Hospital Municipal Arthur Ribeiro de Saboya-SP até junho 2019 e opera nos Hospitais Sírio, Einstein, São Luiz, Oswaldo Cruz, entre outros. www.mariofarinazzo.com.br