Pesquisas da UFSCar avaliam o uso de terapias complementares para o tratamento da artrose no joelho

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Estudo convida voluntários para avaliação e intervenções terapêuticas gratuitas

Pesquisas realizadas no Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia (PPGFt) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) têm como objetivo verificar se recursos físicos, como a crioterapia (gelo) e a laserterapia (laser de baixa potência), potencializam o efeito de um programa de exercícios terapêuticos sobre a dor, a função física e a qualidade de vida em indivíduos com osteoartrite (artrose) de joelho.

Os estudos são realizados pela pós-doutoranda Ana Elisa Serafim Jorge e pelo doutorando Lucas Ogura Dantas, sob orientação de Tania de Fátima Salvini, docente do Departamento do Fisioterapia (DFisio) da UFSCar. O projeto também conta com a colaboração da professora Paula Regina Serrão, do DFisio, alunos de graduação e pós-graduação que atuam no Laboratório de Plasticidade Muscular (LaPlaM) da Universidade, além de um educador físico.

A osteoartrite é uma das principais causas de limitação física em adultos e idosos, diminui a qualidade de vida e é responsável por 1/8 de toda a restrição das atividades da vida diária dos indivíduos que sofrem com a doença. De acordo com Salvini, entre as articulações que suportam peso, a do joelho é a mais acometida pela osteoartrite.

“Atualmente, diferentes opções de tratamento estão disponíveis, mas uma combinação de tratamento não farmacológico, que inclui a educação do paciente, exercícios, mudanças de estilo de vida e fisioterapia, associada aos tratamentos farmacológicos, é a mais indicada”, defende a docente. Ela acrescenta que o programa de exercícios de fortalecimento, flexibilidade e propriocepção em pessoa com osteoartrite é considerado “padrão ouro” para o tratamento da doença.

Os projetos em andamento na UFSCar fornecerão o programa de exercícios físicos aos voluntários e avaliarão se o uso adicional da crioterapia e/ou da laserterapia contribui para a diminuição dos níveis de dor, normalmente associados à doença; melhoria da função física e, consequentemente, da qualidade de vida dos indivíduos; e para a redução da necessidade do uso de analgésicos e anti-inflamatórios.

Para realização das pesquisas, estão sendo convidados homens e mulheres com dor no joelho e limitação física, com idade entre 40 e 75 anos; Índice de Massa Corporal (IMC) menor que 35 kg/m² (ou seja, indivíduos com obesidade grau 2 e 3 não podem ser incluídos); com sinais de osteoartrite de joelho de grau leve a moderado no exame radiográfico. Os participantes não podem ter realizado infiltração medicamentosa nos últimos seis meses, não podem estar em tratamento fisioterapêutico nos últimos 3 meses, nem realizar atividade física regular e também não podem ter feito cirurgias no tornozelo, joelho ou quadril.

As avaliações são realizadas no DFisio e a intervenção é realizada na Unidade Saúde-Escola (USE), área Norte do Campus São Carlos da UFSCar. Os participantes serão avaliados por meio de questionários específicos para a osteoartrite de joelho, por testes funcionais e exames de radiografia, oferecida pelo Hospital Universitário da UFSCar sem custo algum. Posteriormente, eles passarão por tratamento, que é realizado às segundas, quartas e sextas-feiras, com duração de 1h30, durante dois meses. Após o término da intervenção, os voluntários receberão uma cartilha de orientação para que continuem adequadamente o programa de exercícios físicos recomendados e realizados durante a participação no projeto.

Os interessados em participar dos estudos podem entrar em contato com os pesquisadores pelo e-mail osteoartriteufscar@gmail.com ou pelos telefones (16) 3351-8345, (16) 99166-9344 (Lucas) e (16) 99964-8787 (Ana Elisa).

Projetos aprovados pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 65966617.9.0000.5504 e 65685517.9.0000.5504).