Mudança no estilo de vida do público 60+ desperta a reflexão sobre a “blindagem do longevo”

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Longevidade e autonomia estão entre as principais características dessa transformação no estilo de vida. Assunto foi debatido durante live realizada pelo centro de longevidade, Elissa Village

A evolução da ciência e da medicina permite, atualmente, uma maior longevidade da população. E, com isso, o estilo de vida desse público também está mudando. Esse tema foi assunto de um bate-papo realizado entre o CEO do Elissa Village, Edson Matos, e a psicóloga da instituição, Karina Marchi, durante live, na última semana.

Um levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aponta que, em 2021, pessoas com mais de 60 anos de idade já eram 14,7% da população brasileira. Além disso, o estudo indica que o número dessa população específica aumentou 39,8% nos últimos nove anos.

Para o CEO do centro de longevidade localizado em Campina Grande do Sul (PR), esse aumento expressivo da população com mais de 60 anos representa um desafio tanto para as instituições públicas e privadas, como para as famílias. “Assim como deve haver uma preparação acerca das políticas públicas para essa faixa etária, cada um de nós juntamente com as nossas famílias, precisamos pensar de que maneira estamos nos preparando para essa fase, de modo que haja a garantia da preservação e da estimulação da autonomia”, comenta Matos, durante a live.

A consideração pela preservação da autonomia é, atualmente, uma das características que marcam um novo estilo do público com mais de 60 anos de idade que, com o aumento da longevidade, tem se mantido social e economicamente mais ativo. Para se ter uma ideia, em 2010, segundo o IBGE, já eram 5,5 milhões de pessoas com mais de 60 anos economicamente ativas. E não é só isso, é necessário enxergar que ali está a uma pessoa que mantém suas preferências, amizades, sonhos e desejo por tomar as suas decisões.

Segundo Karina Marchi, psicóloga do Elissa Village, durante sua fala na live, é preciso mudar o olhar para o processo de envelhecer. “Nos países latinos ainda é muito forte o estigma do envelhecimento, como se idoso fosse doente e incapaz. E isso vai fazendo com que ele perca a sua autonomia e independência. Geralmente, as famílias acabam se organizando para que alguém ou um filho fique responsável pelos cuidados dessa pessoa, mas não conseguem oferecer todas as medidas necessárias para que ele tenha qualidade dentro do seu estilo de vida”, afirma.

E nessa fase podem ser consideradas as instituições, que oferecem serviços e cuidados específicos. “É preciso mudar também o olhar acerca disso, afinal são lugares que têm toda a capacidade de cuidado, são preparados para desenvolver todas as competências desse indivíduo”. No Elissa Village, por exemplo, acredita-se que a soma da preservação da autonomia e da qualidade de vida é um dos fatores que geram a longevidade, entre tantos outros que são trabalhados no residencial – que compreende uma estrutura sofisticada e tecnológica para atender a esse público.

“Em todas as fases da vida precisamos de determinados cuidados, mas tomando as precauções necessárias e com acompanhamento, é possível estimular as potencialidades da pessoa com mais de 60 anos, sem privá-la das pequenas autonomias do dia a dia. Ao impedi-la disso, ela vai ficando cada vez mais passiva dos cuidados e isso tende a aumentar o risco de doenças mentais como ansiedade e depressão, por exemplo”, explica a psicóloga.

Para o CEO do Elissa, a cultura de proteger, conforme o indivíduo vai envelhecendo, muitas vezes, o coloca em uma ‘película blindada’ que o protege de comorbidades físicas, mas que, muitas vezes, acaba não preservando a saúde mental. “Não falo de liberdade sem cautela. Tem que haver cuidado sim, mas tudo com orientação, com base e acordado com essa pessoa. Afinal, a vida continua. Envelhecer não é adoecer. Continuam os sonhos, as necessidades, os desejos. É nesse ponto que entram um novo olhar, uma nova expectativa: a de valorizar a biografia da pessoa que passou dos seus 60 anos, respeitando as suas preferências, preservando e estimulando a sua autonomia”, finaliza.

Um pouco sobre o Elissa Village

O Elissa Village é o primeiro residencial do Brasil especializado em longevidade, com estrutura sofisticada e tecnológica. Conta com três pilares principais: moradia, estudo e pesquisa. Localizado a 20 minutos de Curitiba, em Campina Grande do Sul (PR), apresenta um novo conceito de living care, para pessoas com mais de 60 anos de idade. Está situado em uma área envolta pela natureza de 300 mil m², com 6.000 m² de área construída. As dependências do Elissa contam com todo o conforto e conveniência de um hotel cinco estrelas, com apartamentos individuais de 29 m², alta gastronomia com chef, espaço gourmet (churrasqueira e estrutura para receber familiares), biblioteca, salão de beleza, espaços multiuso com salas de jogos, computadores e cinema, varanda para atividades de artes, espaço ecumênico, piscina aquecida, pista de caminhada, solarium, horta e jardinagem.

Serviço

Elissa Village

Endereço: Rodovia do Caqui, 1525 | Campina Grande do Sul (PR)

Contato: (41) 98792-7965

Instagram: @elissavillageoficial

Facebook:www.facebook.com.br/elissavillage

Site: www.elissavillage.com.br