Industria paranaense de vestuário investe em infraestrutura e amplia atuação para outros estados

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Spaço Vagun, localizada no Bairro Boqueirão em Curitiba, usou da pandemia para reestruturar a empresa e abrir novas frentes de negócios

Atuando desde 1995 em Curitiba, a indústria de vestuário Spaço Vagun ampliou sua área têxtil, criando um moderno centro de inovação, com a construção de mais de 1.000m², totalizando 3.500m² de área construída. Mesmo num ano não favorável para o setor, a empresa está otimista com os próximos meses e investe em novas ações.

A história da Spaço Vagun mostra um crescimento constante e cauteloso. A indústria iniciou as atividades em uma garagem de uma casa da Cohab. Aos poucos foi crescendo até que em 2006 construiu um novo espaço totalmente automatizado. “Começamos nossa atividade com a produção exclusiva de calças jeans, hoje oferecemos ao cliente um mix de produtos, de variedade de tecidos, cortes, modelos e tamanhos. Toda a criação é desenvolvida internamente, sendo nossos estilistas responsáveis por todo o design do produto”, explica Mario Guimarães, CEO da Spaço Vagun.

A indústria trabalha no regime de pronta entrega para revendedores e lojistas. “Contamos com uma carteira de aproximadamente 1.500 clientes, em Curitiba e Região Metropolitana, atendendo num raio de 200 km com pequenas lojas”, salienta Guimarães. Com a ampliação do polo industrial, a perspectiva da Spaço Vagun é de ampliar o atendimento para outros estados, iniciando pelo Sul e São Paulo.

Para ampliação da área industrial foram investidos em torno de R$ 1,8 milhões, contratação de novos colaboradores e equipamentos a base da Industria 4.0. “Mesmo num ano atípico, optamos em investir no crescimento da empresa. Passamos o primeiro trimestre de 2020 com perda no faturamento de 12%. Temos a expectativa de alcançar, no último trimestre do ano, o mesmo resultado de 2019 que foi um acréscimo de 10% das vendas”, reforça Guimarães.

Para a nova linha de produção foram contratados mais 20 funcionários, com previsões de novos recrutamentos. “Pensamos ainda numa ampliação em 2021 nessa linha adquirida. Para isso estamos em testes e a previsão é dobrar a produção com a aquisição de novos equipamentos”, pontua.

Segundo Guimarães, com a pandemia, a estrutura dos negócios foi alterada. As empresas precisaram se reinventar, procurar novos canais de vendas, investir em representações e em pronta entrega. Cada qual com um plano diferenciado para sobreviver no mercado. “A nossa ideia é crescer, e fizemos desse período pandêmico a oportunidade de avançar. Em 2019, compramos equipamentos de corte totalmente automatizado com um aporte de R$1,5 milhões. Nosso foco é sempre produtos de alta qualidade e comprometimento com nossos clientes. Precisamos sempre olhar para o futuro e nos desenvolvermos”, salienta.