Desmitificando a cultura muçulmana … o que é permitido ou proibido?

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Influencer Carima Orra é parceira da Cdial Halal

A comunidade muçulmana aumenta ano após ano. De acordo com o Instituto Americano Pew Research Center, atualmente, há cerca de 1,8 bilhão de muçulmanos no mundo, sendo a Indonésia o país que mais abriga essa população, hospedando hoje cerca de 230 milhões de muçulmanos. Mas, apesar de a Indonésia estar longe do Brasil não é preciso ir lá para conhecer a cultura da religião.

No Brasil, o último censo do Instituto de Geografia e Estatística (IBGE) contabilizou 35 mil muçulmanos vivendo no país e toda esta população segue os preceitos da religião à risca, mesmo estando longe de suas origens religiosas. Dentre as regras, há o consumo de produtos “halal”, que significa lícito em árabe e são comercializados de acordo com as regras de Deus escrita no Alcorão, ou seja, seguem 100% todas as normas da jurisprudência islâmica para consumo dos muçulmanos. Para saber se o produto segue estas regras, a empresa precisa estar certificada e levar na embalagem o selo halal.

Para entender melhor a cultura muçulmana e sobre a certificação halal, os brasileiros podem seguir influenciadores digitais como Carima Orra no Instagram. A jovem usa a rede social para conscientizar sobre a religião e mostrar o dia a dia da mulher muçulmana.

Para começar, vamos entender um pouco mais sobre a origem. O islamismo é governado pela Sharia, um código de conduta que engloba regras sobre as práticas religiosas e o que é ou não é permitido no comportamento do muçulmano.

Carima Orra e filhos

Uso do lenço pelas mulheres

Na maioria dos países árabes, como Afeganistão, Irã e Arábia Saudita, é obrigatório a utilização do abaya (longo manto preto) e do niqab (véu que cobre todo o rosto) que juntas cobrem todo o corpo e deixa, apenas uma abertura para os olhos.

De quem é a responsabilidade num casamento?

De acordo com o código de conduta, o homem deve prover o sustento da família e a mulher deve se ocupar com os afazeres da casa e cuidar da vida familiar, inclusive da educação dos filhos. Ela pode trabalhar, se quiser, mas desde que não interfira no bem-estar de seu casamento.

Casamento

É verdade que eles se casam entre a comunidade. Muitos muçulmanos buscam mulheres que conheçam para que o casamento dê certo. É a família do homem (noivo) que busca uma moça ideal para seu casamento. O casal só pode sair a sós e se tocar depois de realizado o casamento religioso, antes disso, somente conversa e respeito são as bases do relacionamento. “Muitos casais muçulmanos acabam fazendo o casamento religioso antes da festa para poderem sair e decidir juntos detalhes da celebração”, relata a influencer.

Outro ponto curioso levantado pela influenciadora foi a questão do dote, que segundo ela é um direito da mulher e pode ser utilizado quando ela solicitar, de acordo com a jurisprudência islâmica. “O dote é uma segurança para a mulher. É uma garantia, principalmente, porque optou por se dedicar a família”, ressalta Carima. Ele pode ser solicitado a partir da concretização do casamento e por isso essa garantia, que pode ser em dinheiro, imóveis, e outros bens, deve ser guardada para um caso de necessidade da parceira.

O casamento muçulmano é uma verdadeira festa e acontece por diversos dias. E toda a comida servida nestes eventos é halal, ou seja, não há presença de bebidas alcoólicas e nem alimento com qualquer procedência de suínos. É extremamente proibido e conhecido como haram. Saiba mais sobre a certificação halal em www.cdialhalal.com.br

Acompanhem o instagram @cdialhalal @carimaorra