Consultas regulares com dentista podem evitar doenças como o câncer de boca, diz especialista

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Drª. Laudenice de Lucena Pereira é docente do Unipê e aponta que o tumor maligno afeta lábios e estruturas da boca, como gengivas, bochechas, céu da boca, língua e a região embaixo da língua;

O Instituto Nacional de Câncer (INCA)estima que no Brasil haverá 15.190 novos casos de câncer de boca para cada ano do triênio 2020-2022, sendo 11.180 em homens e 4.010 em mulheres

Um dos segredos para a longevidade e qualidade de vida é a prevenção, inclusive quanto aos cuidados bucais. A visita periódica ao dentista previne problemas e o desenvolvimento de outros possivelmente já existentes, que podem trazer sequelas, mas se forem identificados ainda no início, facilitam o tratamento odontológico.

Segundo a Drª. Laudenice de Lucena Pereira, professora do curso de Odontologia do Centro Universitário de João Pessoa – Unipê, um adulto deve ir ao dentista pelo menos uma vez ao ano. Entretanto, caso ele seja portador de alguma doença, como problema gengival ou a presença de cálculo dental, os chamados tártaros, a recomendação pode ser fazer consultas de três em três meses, para promover uma condição adequada de saúde.

“Nessas oportunidades em que o paciente vai ao dentista são realizadas avaliações clínicas e nelas são observadas a necessidade de uma limpeza, a profilaxia dental, a fim de remover as condições que possam dar início a tão conhecida cárie dental, as inflamações do tecido gengival e até mesmo o mau hálito”, avalia.

A especialista relata que nessas consultas de rotina o cirurgião-dentista deve avaliar a condição do tecido dental, se está sadio ou não, a condição dos tecidos moles da boca, da língua, da bochecha e demais estruturas, com o objetivo de verificar se existem fatores, hábitos e maus hábitos, por parte desse paciente, ou condições que possam justificar a realização de exames complementares, como ultrassonografias e tomografias.

Algo que não é muito falado é o câncer de boca, que é um tumor maligno que afeta lábios, estruturas da boca, como gengivas, bochechas, céu da boca, língua e a região embaixo da língua. O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que haverá 15.190 novos casos de câncer de boca no Brasil para cada ano do triênio 2020-2022, sendo 11.180 em homens e em 4.010 mulheres.

Segundo a especialista, a maioria dos casos são diagnosticados em estágios avançados e no início o câncer surge de uma forma extremamente variada, como alterações de cor na mucosa, alterações de textura, na falta de integridade dos tecidos, quando ocorrem pequenos aumentos de volume ou até mesmo aspectos bem mais avolumados.

O câncer é extremamente destrutivo e tem a capacidade de evoluir, podendo levar à morte. Por isso as consultas regulares são também importantes, para que o paciente seja avaliado o quanto antes e, assim, possa iniciar o tratamento necessário. “Nesse caso, não serão os dentistas que farão o tratamento do câncer em si, mas eles serão indispensáveis para a manutenção da integridade ou de menos danos aos pacientes”, explica.

Por fim, a docente sugere ainda que em relação às crianças, o ideal é que uma primeira avaliação seja feita por um cirurgião-dentista logo após o nascimento. “A saúde bucal das crianças também precisa de atenção e os seus cuidadores precisam receber as instruções de como realizar a higienização, a limpeza da cavidade oral do seu bebê, para que quando os primeiros elementos dentais comecem a surgir, eles já nasçam em um ambiente extremamente saudável”, avalia.

Visite: www.unipe.edu.br.

Photo by H Shaw on Unsplash