Calor intenso piora os sintomas da dermatite atópica, explica dermatologista

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Atenção especial para o suor, que pode desencadear os sintomas da doença. O paciente com dermatite atópica deve se enxugar cuidadosamente para retirar o líquido e evitar a piora das lesões

As ondas de calor intenso, que atingem o País, pioram os sintomas da dermatite atópica, intensificando o sofrimento dos pacientes. As altas temperaturas podem acentuar a sensação de coceira e ardência da pele fragilizada pela doença. O dermatologista do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE), Dr. Mário Cezar Pires, indica manter a hidratação da pele e do corpo em dia com o uso diário de hidratante e de roupas de algodão, além da ingestão de água de acordo com o peso do paciente.

Especialmente durante o período de calor, a vermelhidão e a coceira causadas pela dermatite atópica pode ser pior. Os sintomas intensos geram incômodos e atrapalham nas atividades do dia a dia. A causa do problema é o líquido eliminado pelo corpo quando exposto às temperaturas altas. Especialmente, nas pessoas com a doença, uma parte deste suor fica retida na pele e irrita as terminações nervosas da epiderme, acentuando o desconforto.

O especialista Dr. Mario Cezar Pires ainda indica o uso de toalha macia para enxugar o suor. “Deve-se evitar esfregar forte o tecido contra a pele, pois pode piorar as regiões já lesionadas pela doença. O ideal é apalpar o corpo cuidadosamente para secar sem se machucar. Também ajuda estar em ambientes frescos, bem ventilados, com umidificador de ar e evitar esforços físicos nos períodos de calor intenso”, comenta.

Para auxiliar no controle da doença, as principais orientações são: manter a pele constantemente hidratada, tomar banhos com água morna ou levemente fria e, preferir sabonete líquido sem fragrância em seguida, passar hidratante para manter a umidade na pele. É recomendado cortar as unhas curtas para não piorar as lesões ao se coçar e se atentar aos fatores que desencadeiam a reação inflamatória da pele.

A dermatite atópica é uma doença crônica, inflamatória, não contagiosa, de causas variadas e caráter genético. É conhecida por gerar lesões de pele e coceira principalmente nas dobras dos braços e joelhos. Porém, pode se apresentar em outras partes do corpo. São mais acometidas as crianças, mas jovens e adultos também sofrem com o problema.

O tratamento da doença pode ser feito com medicamentos orais, cremes e injeções. A abordagem é definida pelo especialista a partir da avaliação do paciente.

Sobre o Iamspe

O Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual de São Paulo (Iamspe) é o sistema de saúde do servidor público estadual. Com uma rede de assistência própria e credenciada presente em mais de 160 municípios, o Iamspe oferece atendimento a 1,3 milhão de pessoas, entre funcionários públicos estaduais e seus dependentes.

São mais de duas mil opções de atendimento no Estado, incluindo hospitais, clínicas de fisioterapia, médicos e laboratórios de análises clínicas e de imagem, além de postos de atendimentos próprios no interior, os Ceamas, e o Hospital do Servidor Público Estadual, na Capital. O Iamspe é um órgão do Governo do Estado de São Paulo, vinculado à Secretaria de Gestão e Governo Digital.

Fonte: Adobe Stock