Caio Castro, Tony Ramos e Irmãos Campana são destaques da Revista 29HORAS de outubro

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Ator, empresário, tatuador e agora piloto automobilístico, Caio Castro estampa a capa paulistana e comenta sobre reprise na Globo: “houve permissão ancestral para que eu desse vida a Dom Pedro”

Em um árduo isolamento social desde março, Tony Ramos dispara: “O grande problema da pandemia é o achismo, que só causa desserviço”

Após cinco meses em hiato, exposição dos Irmãos Campana reabre no Museu de Arte Moderna no RJ: “Vejo como um convite a olhar o meio ambiente com mais respeito.”, diz Humberto Campana

Revista 29HORAS de outubro já está disponível para retirada gratuita em totens nos aeroportos de Congonhas (São Paulo/SP), Viracopos (Campinas/SP) e Santos Dumont (Rio de Janeiro/RJ). Nesse mês, a publicação destaca em suas capas celebridades brasileiras bastante prestigiadas: o ator e profissional multitarefas Caio Castro, que agora está investindo no ramo de corridas automobilísticas; o aclamadíssimo Tony Ramos, atualmente em preparação para um novo papel na Globo; e os Irmãos Campana, que estão em cartaz com a exposição “Irmãos Campana – 35 Revoluções” no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.

Revista 29HORAS também pode ser acessada na íntegra por meio desse link. Abaixo, é possível conferir um resumo de cada uma das entrevistas.

Edição Congonhas – Caio Castro

Rosto bastante conhecido por conta de seus papéis nas novelas da TV Globo, Caio Castro representa muito mais para o Brasil do que é possível imaginar. Além da televisão, o galã também é empresário, se arrisca no ramo de tatuagens e a partir de 2021 estreará como piloto automobilístico na Porsche Cup. Sobre o universo das corridas, ele demonstra animação e determinação a seguir na carreira: “Meu objetivo é dar um passo de cada vez. O próximo deles é ser campeão da minha categoria. Quero poder participar dos campeonatos e estar bem para competir mais e vencer”, anseia.

Apesar de estar se envolvendo em uma nova atividade profissional, a paixão de Caio por corridas é antiga: ele é piloto amador há dez anos e já competiu em provas como Copa São Paulo, 500 Milhas e Chandon – na qual também esteve competindo o espanhol Fernando Alonso, em 2017. No ano passado, participou do Desafio das Estrelas e em 2020 pilotou no Campeonato Paulista de Kart, no qual estreou com vitória na primeira etapa da competição. O ator é amigo de Rubens Barrichello e conta que se inspira nele para seguir carreira. Quando tinha 11 anos, Caio viu o piloto vencer a sua primeira Fórmula 1, em 2000, na Alemanha. “Me imaginava correndo também, não queria mais ser apenas um espectador desse universo”, afirma.

Mas antes de ser piloto e até mesmo de conquistar relevância na televisão, ele foi um empreendedor. Quando tinha 18 anos, decidiu cursar uma faculdade de Administração. “Empreender é estar atento ao seu redor, às tendências, é fazer algo que parece impossível dar certo, é saber escolher com quem traçar o caminho de cada jornada. Isso me ajuda em todos os projetos profissionais”, conta. Caio é sócio da rede de hamburguerias Black Beef, que conta com 36 franquias pelo Brasil; é um dos investidores da construtora Nosso Lar, que lança empreendimentos no litoral paulista; e investe também no estúdio de tatuagens Alcabones Tattoo, em São Paulo. No total, esses negócios geram mais de 2 mil empregos. “Sou extremamente grato aos meus times por me ajudarem a fazer a roda da economia girar e gerar tantos empregos”, orgulha-se.

Desde o início da pandemia e do período de quarentena no Brasil, Caio aproveitou o tempo de isolamento social para se retrair e estruturar projetos. Enquanto isso, continuou fazendo sucesso nas telinhas, pois esteve no ar simultaneamente em duas novelas, reprisadas pela Globo entre os meses de março e setembro: Novo Mundo (2012) e Fina Estampa (2011). Ele ganhou grande destaque com sua atuação na primeira, cujo enredo narra a chegada da família real no Brasil. Castro viveu um dos protagonistas da história do nosso país: D. Pedro I. “Tive de me aprofundar mais na história, além de estudar o que envolve a construção de um personagem. Eu costumo dizer que até houve ali uma permissão ancestral para que eu desse vida a Dom Pedro, é realmente um personagem muito importante na minha carreira. Interpretar personagens reais me deixa em um lugar mais interessante, ainda mais um personagem real do qual não tivemos nenhum registro audiovisual”, observa.

Edição Viracopos – Tony Ramos

Tony Ramos é, sem dúvidas, um dos maiores atores da televisão brasileira de todos os tempos. Só na Rede Globo, sua casa há 44 anos, ele já interpretou 128 personagens, divididos entre novelas, minisséries e filmes. Atualmente, está em preparação para mais um papel em uma nova novela, de João Emanuel Carneiro, e enquanto os trabalhos do novo folhetim não começam (a estreia está prevista para o ano que vem), Tony aparece nas telinhas em dois sucessos que estão sendo reprisados: Laços de Família, no Canal Viva, e Mulheres Apaixonadas, na Globo.

Por enquanto, a preparação de Tony para seu novo personagem tem sido em casa. Isso porque o ator está respeitando à risca as recomendações de isolamento social para evitar contrair e espalhar a Covid-19. “Ninguém sequer viu o meu rosto fora de casa durante a quarentena. Os funcionários só retornaram às suas funções, em um esquema de rodízio, no fim de julho. Fico na minha residência no Rio de Janeiro praticamente 90% do tempo. Quando vou para Búzios, a rotina segue a mesma. Agora irão começar as reuniões em home office para discussões sobre a próxima novela que irei fazer. Ficarei, então, ainda mais concentrado e quieto em casa”, diz.

Quando questionado sobre o relaxamento, por parte da população, presenciado nos últimos meses, mesmo sem uma vacina contra o vírus, Tony é bem objetivo em seu argumento: “Quem me comanda é a ciência e não quem acha isso ou aquilo. O grande problema em pandemias é o achismo, que só causa desserviço. A vida é muito difícil sem a pandemia. Imagina com ela, então. Eu sempre me protegi. Tem gente que se esqueceu de tomar vacina contra a poliomielite. Sabia disso? Outros não tomaram nem a BCG. Voltaram a tuberculose, o sarampo, por ignorância de quem pensa que a vacina é um aperitivo, uma brincadeira. Serei o primeiro a me candidatar a tomar a vacina contra o coronavírus, quando ela for aprovada”, dispara.

Realmente impactado com as consequências do vírus, o ator relembra quando participou de uma homenagem do programa Fantástico para os cidadãos mortos pela Covid-19. “Li três cartas de familiares que escreveram ao programa relatando a perda de seus entes queridos. Eu gravava os depoimentos da minha casa, mas tive de refazê-los várias vezes porque ficava muito emocionado”, conta. E o ator finaliza dizendo que os cuidados sempre serão essenciais, mesmo após o desenvolvimento da vacina. “O uso da máscara é muito bem-vindo. Eu estarei sempre com o meu kit de máscaras no carro, dentro de casa e na emissora para gravar. É simples”.

Edição Santos Dumont – Irmãos Campana

Reconhecidos internacionalmente por conta de seus trabalhos em Design-Arte, os Irmãos Campana revolucionaram este cenário no país, seguindo uma temática de trabalho única que discute elementos do cotidiano ou transforma peças que teoricamente não têm valor em objetos requintados e artísticos. No dia 14 de março, Fernando e Humberto Campana estrearam a exposição “Irmãos Campana – 35 Revoluções”, em comemoração aos 35 anos de trajetória da dupla, mas não conseguiram prosseguir com a mostra por conta da pandemia, que deixou o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM) de portas fechadas. Após cinco meses, eles estão de volta e comentam sobre o que os inspirou a realizar essa megaexposição.

A dupla considera o evento como uma grande metáfora. Sua proposta é uma instalação. O visitante adentra uma floresta e percorre seis salas temáticas sobre pensamento, amor, sonho, metamorfose, segredos e tempo. Ali estão peças icônicas e algumas inéditas. Contemplam muitos materiais e técnicas diferentes. “Vejo como um convite a olhar o meio ambiente com mais respeito”, afirma Humberto. Segundo o irmão mais velho, a sustentabilidade é muito prezada na família. “Eu nasci no interior, sou neto de fazendeiro, vivia na natureza. Meu pai era agrônomo, ele nos ensinou o amor à terra. Há 15 anos nós plantamos 15 mil mudas de árvores nativas no nosso sítio e nesse verão eu plantei 800 para reposição”, revela.

No ano de 2009, Fernando e Humberto criaram o Instituto Campana, projeto social sustentado apenas com o fruto do trabalho da dupla. Eles atuam com grupos de sem teto e dão aulas para crianças carentes. “Antes nós íamos na comunidade, mas as crianças vivem em uma realidade claustrofóbica, então passamos a trazê-las pra cá. Também as levamos para exposições, fomos à mostra do Leonardo da Vinci”, conta Humberto. “Eu quero deixar um legado! Fazer uma escola dentro do instituto. Uma escola de marcenaria, de resgate de tradições manuais, de cestaria, de bordado, serralheria”, finaliza o artista.