Cadeira tecnológica trata, sem dor, incontinência urinária

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O Emsella é um equipamento que funciona através da emissão de ondas magnéticas que melhoram todo o assoalho pélvico. O médico ginecologista Charles Berger explica os benefícios e para quem o tratamento é indicado

Mais comum do que se imagina, a incontinência urinária causa desconforto e limitações para quem sofre com o problema. Estudos como o do Instituto Luts apontam que 45,5% das mulheres com mais de 40 anos vivem com incontinência, o que também afeta as mais jovens e os homens.

De acordo com o médico ginecologista Dr. Charles Berger, atualmente novas tecnologias estão revolucionando o tratamento da incontinência urinária, de forma indolor, rápida e prática. É o caso do Emsella, um equipamento que tem o formato de uma espécie de cadeira e emite ondas magnéticas que tratam todo o assoalho pélvico do paciente. “O Emsella é totalmente indolor e não invasivo e é indicado tanto para o tratamento da incontinência urinária – seja ela por esforço, resultado de pós-parto ou alguma doença – quanto para patologias similares, como bexiga hiperativa, quando há uma necessidade de urinar com frequência, e a incontinência fecal”, explica.

foto: Pedro Waldrich

Dr. Charles, que oferece o tratamento com o Emsella em seu consultório, na Clínica Berger, reforça que bastam 28 minutos para cada sessão. Um único episódio, de acordo com o especialista, equivale a 1,5 mil exercícios de Kegel, técnica utilizada na fisioterapia pélvica. “É uma tecnologia que proporciona maior conforto à paciente, além de resultados rápidos. Hoje estimamos que, em algum momento da vida, 50% das mulheres vão passar por algum problema de incontinência urinária. Ter dispositivos como este à disposição delas significa reduzir a chance de conviverem com esse problema, com várias limitações, por conta da vergonha ou da falta de acesso a opções da medicina”, destaca Charles.

Há contraindicação?

O fundador da Clínica Berger reforça que cada caso é avaliado em consultório, mas há poucas limitações quanto ao tratamento. “Mulheres grávidas, que tenham marcapasso ou dispositivo de metal na região de contato com o equipamento não podem realizar o tratamento. Mas a grande maioria das pacientes é apta a utilizar o Emsella”, finaliza o ginecologista.

Durante o tratamento, a paciente fica de roupa, sentada na cadeira, e sente apenas uma vibração na região pélvica. Habitualmente, são realizadas seis sessões, duas por semana, e há ainda a recomendação de uma sessão a cada três meses, para manutenção. Porém, o tempo de tratamento pode variar de acordo com cada caso.

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