Alergias de Verão: atenção às picadas de insetos

Bruna Marquezine apresenta sugestões de Natal da Intimissimi
17 de dezembro de 2020
Volvo Car Brasil lança o Volvo Lovers e emprestará gratuitamente carros híbridos para expandir a eletrificação no Brasil
17 de dezembro de 2020

Anafilaxia está crescendo na população idosa

No calor, é comum vestirmos roupas leves e decotadas, deixando o corpo mais exposto, principalmente as crianças. Mas é bom ficar atento às picadas de insetos, que se tornam mais frequentes nesta época do ano.

No caso de picadas por pernilongos e borrachudos, as reações são locais, com coceira e a possível ocorrência de inchaço na região onde foi a lesão. Nestes casos, a orientação dos especialistas é usar uma pomada antialérgica para aliviar os sintomas.

Mas há um outro grupo de insetos que pode desencadear reações alérgicas mais graves, como a anafilaxia, por exemplo. É o caso de formigas, vespas e abelhas.

“A anafilaxia pode provocar urticas, que são lesões altas, elevadas, que coçam bastante. Podem ser acompanhadas de inchaços deformantes de pálpebras, lábios e orelhas. Sintomas respiratórios também estão associados, provocando falta de ar, tosse e chiado no peito. Sintomas gastrointestinais também surgem na anafilaxia, como diarreia, náuseas, vômitos e cólicas abdominais, além dos sintomas cardiovasculares, com queda de pressão, tonturas e a parada cardiorrespiratória. Nem todas as anafilaxias vão resultar em paradas cardiorrespiratórias, que é o choque anafilático”, explica a Dra. Alexandra Sayuri Watanabe, Coordenadora do Departamento Científico de Anafilaxia da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI).

Anafilaxia no Idoso – Hoje, a microbiota faz parte da fisiopatologia das doenças e essa alteração da microbiota, juntamente com a diminuição da resposta do sistema imune, está contribuindo para o aparecimento de alergias alimentares em pessoas da terceira idade. “Até então, reação alérgica a alimentos era mais frequente na infância, mas já temos alguns estudos que mostram que esse tipo de alergia e a anafilaxia, como reação, podem acometer a população idosa”, comenta Dra. Sayuri.

Tratamento – Para pessoas com reações mais graves, há o tratamento de imunoterapia veneno específica, muito eficaz nas anafilaxias provocadas pelas picadas de abelhas, formigas e vespas. “A imunoterapia específica diminui a chance de uma nova reação sistêmica quando a pessoa é exposta novamente, ou seja, após outra picada ou ferroada. Esse tratamento só pode ser indicado por médico especialista, após uma avaliação clínica minuciosa, exames laboratoriais e com a realização de testes cutâneos”, explica a Dra. Alexandra.

O outro ponto importante a ser destacado é a adrenalina autoinjetável. É um dispositivo que contém a adrenalina, mas que ainda não é fabricado no Brasil, e o acesso é só via importação e utilizada também no pronto atendimento.

“A adrenalina é o medicamento que salva vidas no tratamento emergencial da anafilaxia e, cada vez mais, as sociedades médicas e a população se mobilizam para que possamos ter um acesso maior a esse dispositivo”, conta a especialista da ASBAI.

Sobre a ASBAI

A Associação Brasileira de Alergia e Imunologia existe desde 1972. É uma associação sem finalidade lucrativa, de caráter científico, cuja missão é promover a educação médica continuada e a difusão de conhecimentos na área de Alergia e Imunologia, fortalecer o exercício profissional com excelência da especialidade de Alergia e Imunologia nas esferas pública e privada e divulgar para a sociedade a importância da prevenção e tratamento de doenças alérgicas e imunodeficiências. Atualmente, a ASBAI tem representações regionais em 21 estados brasileiros.

Serviço

Facebook:https://www.facebook.com/asbai.alergia/

Instagram: https://www.instagram.com/asbai_alergia/

Youtube:https://www.youtube.com/?gl=BR&hl=pt

Twitter: @asbai_alergia

www.asbai.org.br