Ácido hialurônico ou fios de sustentação: qual o melhor procedimento para dar fim à flacidez facial?

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Apesar de ambas devolverem firmeza e sustentação ao rosto, as duas técnicas possuem indicações diferentes. Cirurgiã plástica Dra. Beatriz Lassance explica qual o melhor tratamento para cada caso

Apesar de ser uma ação natural do tempo, a flacidez facial, que acompanha o processo de envelhecimento da pele, é um incômodo para a maioria das pessoas, que cada vez mais procuram tratamentos estéticos para contornar o problema. “A partir dos 25 anos as estruturas que compõem a nossa pele e que são responsáveis pela sustentação do tecido passam por modificações. Por exemplo, as fibras de colágeno e elastina sofrem degradação e os compartimentos de gordura, presentes nos planos mais profundos da face, são absorvidos e diminuem de volume. Com isso, a pele torna-se flácida, sem firmeza e elasticidade, e o rosto fica sem contornos definidos”, explica a cirurgiã plástica Dra. Beatriz Lassance, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

Entre os tratamentos existentes para a flacidez facial estão o preenchimento com o ácido hialurônico e a lifting com fios de sustentação. Porém, segundo a especialista, cada um destes procedimentos é indicado para estágios diferentes de flacidez. “O preenchimento com ácido hialurônico, substância produzida pelo organismo e responsável pela hidratação da pele, é indicado em casos onde a flacidez é resultado da absorção dos comportamentos de gordura da face, pois a substância confere volume no local em que é aplicada, sendo que o efeito lifting é apenas uma consequência da volumização”, afirma.

Já os fios de sustentação são indicados em casos em que há apenas um pouco de flacidez presente e não existe a necessidade de realizar a reposição de volume. “Esta modalidade de lifting utiliza fios que possuem pequenos ganchos ou cones acoplados, que aderem à pele e exercem tração, conferindo um efeito lifting discreto. Além disso, os fios são feitos de ácido polilático, substância absorvível pelo organismo que age regenerando e estimulando a produção de colágeno, promovendo assim a melhora da flacidez da pele”, completa a médica.

Mas, de acordo com a Dra. Beatriz Lassance, é de extrema importância que o diagnóstico seja bem feito, pois, em casos graves em que a flacidez está associada a uma grande absorção dos compartimentos de gordura os fios de sustentação não serão suficientes e será necessária uma quantidade muito grande de preenchimento para compensar o problema, o que acabará deixando o rosto deformado. “Nestes casos em que há muita flacidez, o lifting cirúrgico é o procedimento mais indicado, pois visa elevar e reposicionar o tecido e a musculatura, promovendo o levantamento do rosto, amenizando rugas e vincos e resgatando os contornos faciais”, destaca. “Porém, o mais importante é que você consulte um médico especializado antes de realizar qualquer procedimento. Apenas ele poderá realizar uma avaliação e indicar o melhor tratamento para o seu caso.”

Fonte: Dra. Beatriz Lassance – Cirurgiã Plástica formada na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e residência em cirurgia plástica na Faculdade de Medicina do ABC. Trabalhou no Onze Lieve Vrouwe Gusthuis – Amsterdam -NL e é Membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, da ISAPS (International Society of Aesthetic Plastic Surgery) e da American Society of Plastic Surgery.