90% dos estreitamentos das artérias renais podem reduzir ou impedir a chegada de sangue ao rim afetado

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Os principais fatores de risco incluem: Idade avançada, colesterol elevado, diabetes melitos, obesidade e tabagismo

Como nas obstruções das artérias coronárias do coração, os estreitamentos das artérias renais ocorrem, na maioria dos casos, em decorrência da presença de placas de gordura, conhecidos como estenoses ateroscleróticas. Este estreitamento pode reduzir ou impedir a chegada de sangue ao rim afetado, podendo levar à hipertensão e atrofia do rim, com piora ou perda da sua função.

Alguns dos principais fatores de risco incluem: Idade avançada, colesterol elevado, diabetes melitos, obesidade e tabagismo. Também é comum que esses pacientes apresentem manifestações clínicas relacionadas à aterosclerose em outras artérias, como nas coronárias, carótidas ou dos membros inferiores.

“O diagnóstico é confirmado por meio de exames de imagem como Ultrassom Doppler, Angiotomografia Computadorizada e Angioressonância Magnética. A arteriografia, procedimento realizado em sala de hemodinâmica no qual contraste é injetado dentro da artéria para quantificar e localizar a estenose, normalmente é reservada para guiar o tratamento por angioplastia, ” afirma o Dr. André Moreira de Assis – médico da CRIEP

O tratamento é baseado, à princípio, no uso de medicamentos para o controle da pressão arterial. No entanto, a Angioplastia está indicada no caso de hipertensão de difícil controle, em pacientes intolerantes ao tratamento medicamentoso devido aos seus efeitos colaterais, e em pacientes com complicações relacionadas à hipertensão (edema pulmonar ou insuficiência cardíaca) ou piora da função renal.

“A Angioplastia é realizada por meio de um cateter provido de um balão ou um stent em sua extremidade, sendo introduzido através de uma artéria periférica, geralmente a artéria femoral, localizada na virilha. Em seguida a ponta do cateter é posicionada no local da obstrução. Após, o balão é inflado sob alta pressão, ” explica o médico.

Nos casos de estreitamento causado por placa de gordura, um stent é liberado nesse local visando diminuir o risco de obstruções futuras (reestenose). “O procedimento é realizado sob anestesia local, e o paciente precisa ficar internado na unidade hospitalar por pelo menos 24 horas para monitoramento dos níveis de pressão arterial, ” finaliza o radiologista intervencionista.

Dr. André Moreira de Assis – médico da CRIEP – Carnevale Radiologia Intervencionista Ensino e Pesquisa – especializou-se em Radiologia Intervencionista e Angiorradiologia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HC-FMUSP). É radiologista intervencionista do HC-FMUSP e do Hospital Sírio-Libanês, e membro titular do Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR) e da Sociedade Brasileira de Radiologia Intervencionista e Cirurgia Endovascular (Sobrice).

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