“Suassuna – O Auto do Reino do Sol” homenageia o autor que sempre valorizou a cultura brasileira

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Com canções inéditas de Chico César, Beto Lemos e Alfredo Del Penho, atração foi o melhor, espetáculo no Prêmio APCA em 2017

“Suassuna – O Auto do Reino do Sol”, indicado em diversos prêmios de teatro no Brasil e vencedor na categoria de melhor espetáculo no APCA em 2017 – é uma das atrações da Mostra 2018 do 27º Festival de Curitiba nos dias 5 e 6 de abril, no Guairão. A produção é uma homenagem da Companhia Barca dos Corações Partidos a Ariano Suassuna, que completaria 90 anos, em 2017.

O musical traz uma série de características de seu homenageado. Ariano Suassuna (1927- 2014) defendeu incansavelmente a brasilidade e a valorização da cultura nacional, ao mesclar a arte popular e o universo erudito em todas as suas obras.

Idealizadora deste tributo ao escritor paraibano, a produtora Andrea Alves, da Sarau Agência, lançou o desafio para a Cia. Barca dos Corações Partidos e convidou três conterrâneos de Ariano para criar algo totalmente inédito. Assim, nasceu o musical, com canções de Chico César, Beto Lemos e Alfredo Del Penho, encenação de Luís Carlos Vasconcelos e texto de Bráulio Tavares.

“Há algum tempo, Ariano me falou: ‘Não venha comemorar meus 85 anos, eu não vou morrer, quero que você festeje os meus 90!’. Naquele momento me senti condecorada e com uma grande missão pela frente”, conta a produtora.

A escolha de Ariano Suassuna foi também coerente com toda a trajetória da Barca dos Corações Partidos, fiel defensora de um repertório nacional e de um teatro que privilegia o intercâmbio de linguagens. Recentemente, o grupo arrebatou os principais prêmios da temporada (Prêmio APTR de Melhor Espetáculo, Música e Produção; Prêmio Shell de Direção para Duda Maia; Prêmio Cesgranrio de Direção, Direção Musical e Espetáculo; Prêmio Botequim Cultural de Melhor Espetáculo Musical, Direção, Autor, Ator (coletivo de atores), com Auê (2016), espetáculo construído apenas com músicas originais dos membros do grupo, responsáveis por utilizar no palco elementos de teatro, música, dança e performance.

O grupo se formou no processo de “Gonzagão – A Lenda (2012)”, celebração de outro ícone nordestino, Luiz Gonzaga, e logo em seguida reviveu um clássico de Chico Buarque (‘Ópera do Malandro’, 2014), ambos com direção de João Falcão. Chico César, Braulio Tavares e Luís Carlos Vasconcelos assistiram aos três trabalhos e aceitaram na mesma hora o convite para se unir nesta nova empreitada.

O texto e as canções do musical foram produzidos ao longo do processo de ensaios, que começou ainda no ano passado, quando o elenco fez uma série de oficinas circenses e também excursionou pelo Nordeste brasileiro no que foi chamado de Circuito Ariano Suassuna. Guiados por Dantas Suassuna, filho de homenageado, a trupe esteve em Casa Forte (Recife), conheceu a famosa Pedra do Ingá e visitou a fazenda de Taperoá (Paraíba). Entre muitas palestras e oficinas, o grupo se preparou para o intenso processo criativo, em que se reuniram por oito horas diárias e apenas uma folga semanal nos últimos quatro meses.

Neste período, Braulio Tavares idealizou a história central da montagem, centrada em uma trupe de circo-teatro e nos acontecimentos de uma noite de apresentação do grupo. O picadeiro de um circo é o cenário perfeito para aparecerem personagens de Ariano, como João Grilo e Chicó (O Auto da Compadecida) e outros conhecidos tipos da Literatura Clássica, além de servir como pano de fundo para as histórias dos integrantes da companhia fictícia.

A parte musical seguiu pelo mesmo caminho. Os textos poéticos e as letras das músicas usam as formas tradicionais de poesia popular que foram cultivadas por Ariano, como a sextilha, a décima, o martelo e o galope. Chico César, Beto Lemos e Alfredo Del Penho, mostravam as melodias e algumas letras surgiam de improviso, outras cabiam exatamente em alguns trechos do texto. A maioria das letras ficou a cargo de Bráulio Tavares, mas também tem canções de outros integrantes da companhia, como Adrén Alves e Renato Luciano.

Apresentadores, patrocinadores e apoiadores

O Festival de Curitiba tem parceiros fundamentais para sua realização e é apresentado pela Cielo, com patrocínio da Vivo, Denso do Brasil, Uninter, Copel Telecom, Sanepar, Governo do Estado, Ebanx, Tradener Comercialização de Energia e GRASP. O aplicativo de mobilidade oficial do Festival de Curitiba é Uber.

Os eventos simultâneos – Guritiba, MishMash e Risorama -, igualmente, contam com o apoio de parceiros importantes para levar a arte, cultura e entretenimento ao público.

O Guritiba é apresentado por Perkins Motores, Mili, Parati e Unimed Curitiba, com patrocínio da Caterpillar e New Holland e apoio da Peróxidos do Brasil e Brose do Brasil.

O Grupo Boticário, este ano, apresenta o MishMash, evento que tem também o patrocínio da Schattdecor.

O Risorama é apresentado pela Potencial Petróleo, Havan, Sistema Fiep e Madero. E este ano, o segmento de stand up comedy do Festival de Curitiba tem também o apoio da Aveo Vision, da Ford Center e da FH.

O Gastronomix, quermesse de alta gastronomia do Festival de Curitiba, por sua vez, tem o patrocínio da Melitta e da Compagás, com apoio da Lowçucar, Da Magrinha, Booking.com e conta ainda com a Oxford Porcelanas como fornecedora da louça oficial do evento.

As bilheterias do Festival de Curitiba são uma parceria com o ParkShoppingBarigüi e o Shopping Mueller.

Ingressos

A venda dos ingressos está disponível pelo site www.festivaldecuritiba.com.br, pelo aplicativo “Festival de Curitiba 2018” e nas bilheterias oficiais do evento, no ParkShoppingBarigüi, com funcionamento das 11h às 23h, de segunda a sexta; no sábado, das 10h às 22h e, aos domingos, das 14h às 20h; e no Shopping Mueller, de segunda a sábado, das 10h às 22h, domingos e feriados das 14h às 20h.

O valor dos ingressos para os espetáculos da Mostra vai de gratuito a R$ 70,00 (inteira) mais taxa administrativa.

Os preços para os espetáculos do Fringe variam de gratuitos a R$ 60,00 (inteira), além da taxa administrativa.

Clientes Ebanx têm desconto de 50% em espetáculos da Mostra e do Fringe.

O ingresso do MishMash custa R$ 40 (inteira) mais taxa administrativa.

O preço da entrada do Risorama é R$ 70 (inteira) mais taxa administrativa.

O Gastronomix, este ano, custa R$ 12 (não consumível) mais taxa administrativa.

O Guritiba custa R$40 (inteira) mais taxa administrativa.

5 E 6 DE ABRIL ÀS 21H NO GUAIRÃO

Prêmios e indicações

Vencedor do Prêmio Apca – Melhor Espetáculo de 2017 – ‘Suassuna – O Auto do Reino do Sol’

Vencedord Prêmio Reverência de Teatro Musical – Categoria Especial – Elenco da Cia. Barca dos Corações Partidos por ‘Suassuna – O Auto do Reino do Sol’ e ‘Auê’

O espetáculo está indicado nas seguintes categorias do prêmio Cesgranrio:

Espetáculo – Suassuna – O Auto do Reino Do Sol

Direção – Luiz Carlos Vasconcelos

Direção Musical – Chico César, Beto Lemos E Alfredo Del Penho

Figurino – Kika Lopes E Heloisa Stocker

Cenografia – Sérgio Marimba

Iluminação – Renato Machado

Texto Nacional Inédito – Bráulio Tavares

Ator Em Musical – Adrén Alves, Alfredo Del-Penho E Renato Luciano

O espetáculo está indicado nas seguintes categorias do prêmio Shell

Autor – Braulio Tavares

Direção – Luiz Carlos Vasconcelos

Ator – Adrén Alves

Cenário – Sérgio Marimba

Figurino – Kika Lopes

Música – Chico Cesar, Beto Lemos E Alfredo Del-Penho

O espetáculo está indicado nas seguintes categorias do prêmio Botequim Cultural

Espetáculo – Suassuna – O Auto Do Reino Do Sol

Direção – Luiz Carlos Vasconcellos

Autor (Original/Adaptado) – Braulio Tavares

Ator – Adrén Alves

Atriz – Rebeca Jamir

Direção Musical – Chico César, Beto Lemos E Alfredo Del Penho

Figurino – Heloísa Stocker E Kika Lopes

Créditos fotos: Elisa Mendes/Rhavinne Vaz