Pesquisa: Famílias de baixa renda representam 49% do consumo de roupas e calçados esportivos no Brasil

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Por categorias, famílias com renda de até R$ 2.489 representam 33% entre os compradores de tênis e 16% daqueles que adquirem roupas esportivas

Os consumidores brasileiros menos favorecidos, com rendimentos familiares mensais de até R$ 2.489, estão comprando cada vez mais calçados e roupas esportivas. Em 2016 eles representavam 42% das vendas, índice que saltou para 49% em 2018, como revela o monitoramento contínuo do The NPD Group (www.npd.com) com shoppers em todo o país. Outros 31% que adquiriram tênis ou roupas esportivas estão na faixa dos que ganham entre R$ 2.490 e R$ 6.224 mensais e 12% estão entre aqueles com rendimentos acima de R$ 6.224.

No total, no ano passado o mercado faturou R$ 13 bilhões com vendas de tênis e roupas esportivas. Desse montante, R$ 8,9 bilhões foram decorrentes das vendas de tênis e R$ 3,98 bilhões de roupas esportivas. O Brasil representa 2% das vendas globais de US$ 196 bilhões no grupo de países com mercados mais maduros pesquisados pelo The NPD Group.

Por categorias, os brasileiros da faixa de renda de até R$ 2.489 representam 33% entre os compradores de tênis (aumento de 11% em relação a 2016) e 16% daqueles que adquirem roupas esportivas. Essa classe está comprando mais para a prática de esportes mesmo, o que representa um crescimento de 16% nos últimos três anos.

A pesquisa aponta também que 57,3% da compra dos itens em promoção são feitas por consumidores com renda familiar até R$ 2.489. Ao contabilizar a faixa de rendimentos de R$ 2.490 até R$ 4.149, esse percentual sobe para 77,2%. Ela aponta ainda que 27,3% dos brasileiros com renda entre R$ 830 e R$ 1.244 também compram tênis ou roupas nas liquidações. Entre os que ganham até R$ 830, esse percentual é de 8,1%.