Para que serve a anestesia? Especialista explica procedimento

O cadastro de mulheres caminhoneiras triplicou nos últimos três anos, aponta plataforma
27 de março de 2023
Autor de alguns dos maiores clássicos da música brasileira dos anos 80 e 90, Michael Sullivan lança seu álbum mais autobiográfico
27 de março de 2023

Médica cirurgiã do São Cristóvão Saúde elucida como reduzir riscos e desfaz mitos a respeito da anestesia

A ideia de um procedimento que envolva anestesia geral, em muitas pessoas, gera um desconforto. Porém, já imaginou passar por um processo cirúrgico que necessite de grandes cortes, reposição de tecidos ou mesmo quebra de ossos, sentindo cada movimento e estando consciente? Felizmente, a anestesia existe e é um processo seguro, que torna a cirurgia confortável tanto para o paciente, quanto para o cirurgião, e pode ser local, regional ou geral.

Cirurgiã pelo Sâo Cristóvão Saúde, Dra. Marta Lima enfatiza alguns dos motivos pelos quais a preocupação com esta etapa não se faz necessária: “Mesmo com a sedação, é possível controlarmos os batimentos cardíacos, musculatura, respiração, circulação, pressão arterial, oximetria e ondas cerebrais do paciente, monitorizando até mesmo se está com dor”, revela a médica. A especialista destaca ainda os avanços datecnologia, novas drogas, aparelhos de monitorização e a expertise da equipe e do profisisonal anestesista atualmente, que influenciam nos resultados positivos desta etapa.

Tipos de anestesia

A depender do procedimento, o tipo de anestesia também pode variar. As anestesias regionais atuam em apenas uma parte do corpo, sendo subdivididas em anestesia de neuroeixo (raquianestesia e peridural), que irá retirar a sensibilidade apenas da metade do corpo, e anestesia periférica, que age apenas sobre um nervo em específico de uma região do corpo, podendo o paciente permanecer acordado ou induzido a dormir.

Nos casos de anestesia geral, o objetivo é eliminar a dor (analgesia), provocar o sono, o relaxamento neuromuscular e manter a pressão arterial e frequência cardíaca em níveis normais. “Cirurgias por vídeo, ou em casos como bariátrica, retirada da vesícula biliar e apendicite, são exemplos de métodos que precisam de anestesia geral”, exemplifica Dra. Marta.

Assim, o anestesiologista é o profissional responsável por regular a dose de medicação, de acordo com o tempo de duração do procedimento. Se a pessoa passou por uma cirurgia que causa dor, por exemplo, a equipe pode retirar a droga hipnótica, mas manter o analgésico, o que causa sonolência.

Recomendações médicas

Não há contraindicações específicas para anestesias. Porém, alguns indivíduos são alérgicos a certas medicações e seus componentes; há ainda condições de saúde particulares, como diabetes e pressão alta. Para esses casos, medicações alternativas são utilizadas e é de extrema importância que a equipe médica conheça o quadro geral do paciente. As escolhas variam com o tipo de operação, condições físicas e emocionais. “Os médicos avaliarão os exames pré-operatórios e indicarão a melhor opção. Converse com seu médico cirurgião e com seu anestesista, tire todas as suas duvidas e principalmente siga todas as orientações passadas”, ressalta a médica cirurgiã.

A especialista destaca ainda que o consumo de medicamentos de uso contínuo deve ser informado aos especialistas, que irão determinar ou não uma interrupção nos dias que antecedem a cirurgia. “O jejum é parte fundamental do processo e o paciente deve fazer a sua parte para que tudo ocorra da melhor forma possível”, acrescenta a médica.

Afinal, é muito comum ficar ansioso antes de um procedimento importante e, por isso, Dra Marta recomenda a todos que busquem informações e orientações da equipe especializada: “É normal ter medo, mas lembre-se de que podemos ir com medo, mas com dúvidas, jamais”.

Sobre o Grupo São Cristóvão Saúde

Administrado pela Associação de Beneficência e Filantropia São Cristóvão, o Grupo São Cristóvão Saúde possui 10 Unidades de Negócio, que englobam: Hospital e Maternidade, Plano de Saúde, Centros Ambulatoriais, Centro Cardiológico, Centro Laboratorial (CLAV), Centro Endogástrico (CEGAV), Centro de Atenção Integral à Saúde (CAIS), Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP Dona Cica) e Filantropia. Referência em saúde, na cidade de São Paulo, a Instituição completou 111 anos em dezembro de 2022. O Grupo promove uma grande modernização e expansão em sua estrutura física e tecnológica, investindo em equipamentos, certificações e profissionais qualificados. Atualmente, o complexo hospitalar conta com 309 leitos, além de oito Centros Ambulatoriais, que realizam milhares de consultas, proporcionando qualidade assistencial às mais de 160 mil vidas do Plano de Saúde e 18 mil vidas do Plano Odontológico.

O Grupo São Cristóvão Saúde tem como Presidente/ CEO o Engº Valdir Pereira Ventura, responsável pelas Unidades de Negócio e, desde 2007, atuando à frente das decisões Institucionais.