Um dos veículos mais requisitados pelas indústrias de cosméticos, o sérum proporciona grande quantidade de ativos, rápida absorção, além de não deixar a pele oleosa, pegajosa ou pesada. Dermatologista Dra Claudia Marçal, membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia, explica tudo

É quase impossível achar quem não goste. E é por esse motivo que a maioria das marcas dermocosméticas tem apostado no sérum — uma forma de apresentação com a aparência, textura e penetrância semelhante a um soro. “É um produto desenvolvido para atuar de forma mais concentrada na pele, pois devido a sua rápida absorção e por ter a forma de um gel seroso ou um líquido mais viscoso, leva para dentro da pele ativos de maneira mais eficaz”, explica a dermatologista Dra. Claudia Marçal, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Academia Americana de Dermatologia. “No Brasil, os séruns foram extremamente bem recebidos, por apresentarem uma textura fluida e não deixarem a pele oleosa ou ‘pesada’, com aspecto brilhante em excesso ou pegajosa. Quase 80% das peles no Brasil são mistas e oleosas, como característica natural e estimuladas pelo clima tropical, quase durante todo o ano.”

De acordo com a dermatologista, o destaque é que o produto concentra gotas potentes. “Este composto foi elaborado inicialmente para ser uma forma curta, concentrada e importante para trazer revitalização em pequenas gotas, como um verdadeiro elixir. Ele é uma verdadeira arma de ação antienvelhecimento, clareadora, de efeito lifting, antioxidante e repositória de vitaminas, oligoelementos, extratos vegetais naturais com ação calmante.”

Os séruns podem ser formulados com diversos objetivos, de acordo com a médica. “Em um sérum, pode conter ativos de clareamento, reposição hormonal natural, miorrelaxantes como os Hexapeptídeos ou ainda Alfa-hidroxiacidos, Ácido Lactobionico, Vitaminas (C, E, A, B5) e substâncias como o Ácido Ferúlico, Licopeno, Ácido Hialurônico de baixo peso molecular, Glicosaminoglicanas, Oligoelementos e Fatores de Crescimento”, comenta. Mais recentemente, algumas formulações tópicas na forma sérum são ricas em probióticos, que auxiliam no tratamento da acne, rosácea, e dermatite atópica (pele hiper-reativa e sensível).

De forma geral, o produto é bem concentrado e aceita um blend de ativos que revigoram, revitalizam e proporcionam ação lifting. “O sérum é a preparação ideal para otimizar o creme hidratante logo pela manhã, como um “café da manhã” para as células antes da hidratação com fotoproteção. Estas fórmulas hidratantes têm capacidade de formar um filme na pele, evitando a perda de hidratação transepidérmica e contendo substâncias que ‘seguram’ a molécula de água na epiderme ou promovendo turgor e melhora da elasticidade por hidratação das fibras de colágeno.”

Os séruns, de acordo com a médica, trazem vitalidade, melhoram a microcirculação local, proporcionam homogeneidade na cor, ação tensora, antioxidante, além de terem partículas difusoras de cor e brilho, promovendo textura acetinada e luminosa.

Usos — “Pela manhã, o sérum deve ser utilizado após a higienização com sabonete, loção, mousse ou gel de limpeza, seguido pelo tônico ou adstringente, para então ser aplicado com a ponta dos dedos em toda a face, pescoço e colo, com movimentos circulares, ascendentes e preparar a pele para o passo seguinte, o da hidratação e proteção. À noite, após o uso de demaquilante, sabonete e loção tônica ou de limpeza complementar, o sérum pode ser utilizado antes do nutritivo noturno.”

Orientação — “Estes produtos na forma de soro não apresentam qualquer contraindicação, mas devem ser indicados por um dermatologista, utilizados em combinação com hidratantes, nutritivos e fotoprotetores. Todas as peles podem ser beneficiadas destas formulações concentradas e altamente eficazes. O ideal é que cada composto seja adequado à faixa etária e ao foco do tratamento em questão”, finaliza.

Fonte: Dra. Claudia Marçal
Dermatologista da Clínica de Dermatologia Espaço Cariz, com especialização pela Associação Médica Brasileira (AMB), membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e membro da American Academy of Dermatology (AAD), CME (Continuing Medical Education) na Harvard Medical School.

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