Número de empresas a adotar o home office integral após a pandemia deve triplicar, revela estudo da Dimep

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Pesquisa realizada junto a 104 empresas mostra que apenas 6,7% das companhias contavam com um programa de home office para todos os colaboradores. Esse número deve chegar a 22% em um cenário pós pandemia.

Não é novidade para ninguém que a pandemia obrigou muitas empresas brasileiras a se adequarem em uma nova rotina de trabalho. O home office, uma discussão sempre em pauta nas corporações, passou a ser a única solução para diminuir o contágio do coronavírus no Brasil e no mundo. O levantamento realizado pela Dimep, pioneira e líder no mercado de produtos para controle de acesso e registro de ponto no Brasil, junto a 104 empresas de diferentes segmentos e portes, apontou que 73% não tinham qualquer programa de home office para seus funcionários. Destas, 64,4% sequer se planejava para algo nesse sentido.

A amostra revela ainda uma forte mudança de comportamento em relação ao sistema de home office a todos os colaboradores. Segundo o apontamento, 22% das empresas passarão a adotar o home office integralmente. Antes da pandemia, apenas 6,7% afirmou já contar com um programa nesse formato. Para Shirlei Souza Lima, Gerente de Produtos da Dimep, esse número revela que algumas empresas se adaptaram muito bem ao cenário atual. “Esse número nos revela que muitas empresas já contavam com uma estrutura que dava condições aos seus funcionários de adotar o home office. No entanto, não era uma prática. Ao entenderem que é possível manter a produtividade do colaborador mesmo à distância, o home office tornou-se viável e eficiente tanto para as empresas quanto para os seus funcionários”, afirma.

DESAFIOS DE GESTÃO 

O levantamento apontou também um desafio em relação à gestão dos colaboradores à distância. A gestão das horas trabalhadas foi o maior desafio para 30,8% das empresas ouvidas. Já a falta de uma estrutura adequada para a realização do trabalho foi o maior desafio encontrado para 25%.

Quando questionadas sobre ter uma tecnologia apropriada para a gestão do colaborador, 26% das empresas não contavam com tecnologia com capacidade de fazer uma gestão à distância e foram ao mercado buscar soluções que atendessem essa necessidade. Já 22,1% das empresas afirmaram que já contavam com uma estrutura adequada e para 23,1% foi preciso aprimorar as ferramentas já existentes.

O levantamento foi realizado entre os dias 1 e 30 de abril de 2021, junto a 104 empresas brasileiras de portes e segmentos variados. Abaixo, mais alguns números trazidos pelo apontamento:

 

Photo by Laura Davidson on Unsplash