Novos hábitos de consumo: mercado de second hand cresce com a pandemia

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Novos hábitos de consumo e de estilo de vida

A pandemia da COVID-19 proporcionou uma mudança grande de busca por saúde e, também, por reduzir os impactos de nossas ações no meio-ambiente. De acordo com um estudo da McKinsey & Company, cerca de 60% da população brasileira está fazendo mudanças no estilo de vida para reduzir o impacto no meio ambiente como a prática diária relacionada à realização de compras mais responsáveis, com a devida compreensão dos impactos ambientais e sociais.

Foi principalmente pensando em fomentar o consumo consciente que a startup curitibana VOIT nasceu. Os sócios Gustavo Bakai, Marco Cazarim e Thiago Paz, criaram um marketplace de artigos esportivos usados e, nestes últimos meses de pandemia, o crescimento foi de mais de 200%.

“Precisamos ser responsáveis na hora de consumir e pensar como nossa maneira de comprar impacta no mundo. A economia circular é isso, propor uma mudança em toda nossa cadeia de consumo para reduzir resíduos – que é um dos princípios da VOIT”, explica Bakai, CEO da VOIT.

Ser consciente é uma tarefa não somente da parte de quem consome, mas de quem descarta. Segundo uma pesquisa do Ibope, encomendada pelo site e aplicativo de venda de produtos usados OLX, 38% dos brasileiros entrevistados possuem itens encostados em casa que poderiam ser comercializados. Ainda de acordo com outra pesquisa divulgada no fim do ano passado pelo Ibope Conecta, se vendêssemos na internet todas as coisas que temos em casa e não usamos, receberíamos em média R$ 4.267,00.

Um outro estudo ainda feito pela maior varejista do mundo de roupas usadas, a norte-americana ThredUp, o mercado de second hand, ou segunda mão, irá movimentar U$64 bilhões, nos próximos cinco anos.

Essa é a oportunidade na VOIT, de aliar duas práticas saudáveis: a de consumo consciente e economia circular, com prática de exercícios físicos. “Nós somos apaixonados por esportes e queremos fomentar esse mundo e unir nossas duas principais filosofias que é de cuidar do planeta e fazer um mundo mais ativo”, conta o CEO.

Um estudo feito por pesquisadores da Universidade Harvard demonstrou que, das 58,7 milhões de mortes ocorridas no mundo em 2018, 9% (ou 5,3 milhões de mortes) podiam ser atribuídas à insuficiência de atividade física. As estimativas dos pesquisadores demonstraram, ainda, que a falta de atividade foi responsável por 6% dos óbitos por doenças cardíacas, 7% por diabetes do tipo 2, 10% por câncer de mama e 10% por câncer de cólon. No total, 1,3 milhão de vidas por ano poderiam ser poupadas se a inatividade fosse reduzida em 25%.

INFORMAÇÕES – https://www.voit.co/