Na menopausa, pele da mulher perde colágeno, hidratação, firmeza e brilho

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Diminuição hormonal causada na menopausa afeta a pele da mulher e coincide com um período em que os danos solares, que são cumulativos, começam a aparecer com maior força

Todos sabemos que o envelhecimento da pele é um processo natural, que ocorre ao longo da vida, e provocam mudanças, desde a estrutura até as camadas mais superficiais. “À medida que envelhecemos, a pele perde a sua elasticidade, firmeza, brilho, regularidade pigmentar, hidratação e produção das glândulas sebáceas. Isso resulta em uma série de alterações visíveis, como rugas, flacidez, manchas e perda de tônus”, destaca o Dr. Danilo S. Talarico, professor do Instituto Lapidares nos cursos de Dermatologia, Tricologia, Transplante Capilar (Cirurgia Capilar). Mas o envelhecimento é ainda mais agressivo na menopausa: “Por causa da diminuição do estrogênio nesse período, a cada ano a mulher menopausada perde 1% de espessura dérmica, que é formada por estruturas como colágeno, elastina e ácido hialurônico. Com isso, há maior propensão ao aparecimento de rugas e linhas finas e mais desidratação. Se essa paciente tiver resistência à insulina ou diabetes, há um aumento do estado glicêmico que favorece a glicação, um processo que altera a estrutura do colágeno; ele fica menos denso e flexível, causando frouxidão do tecido”, explica a nutricionista Dra. Luisa Wolpe Simas, consultora de nutrição integrada da Biotec Dermocosméticos.

A menopausa ocorre, no geral, entre os 45 e 55 anos. Segundo a Dra. Mônica Aribi, sócia efetiva da Sociedade Brasileira de Dermatologia, nessa fase o que muda é que a produção do colágeno fica prejudicada e a paciente começa a perceber sinais de flacidez de pele, principalmente na região das pálpebras. “Nesse período, o uso apenas do hidratante já não é suficiente e precisa haver aplicação de cremes ou loções à base de vitaminas e substâncias formadoras de colágeno, tais como a vitamina C, ácido ferúlico, etc. Também nessa faixa etária já vemos sinais de manchas ou até formação de melasma, provenientes de uma falta de proteção solar nas faixas etárias anteriores. Isso ocorre pois o dano solar é cumulativo”, explica a dermatologista.

O Dr. Danilo S. Talarico explica que principalmente na mulher, após os 40 anos, as rugas começam a se tornar mais visíveis, especialmente ao redor dos olhos, da boca e do pescoço. “A pele, mais flácida, apresenta os primeiros sinais de desabamento estrutural devido à flacidez dos ligamentos e coxins gordurosos”, diz o médico, que sugere que essa paciente considere fazer tratamentos estéticos, como peelings, lasers, bioestimuladores, toxina e preenchimentos.

Quando as tecnologias agem em várias camadas da pele, isso é interessante para esse público, segundo o Dr. Renato Soriani, dermatologista membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. O médico indica o ultrassom microfocado Liftera 2, que contrai mais a musculatura e estimula mais colágeno. “A aplicação da tecnologia Liftera 2 gera na pele um efeito 5D, multidimensional, em suas quatro dimensões físicas do tratamento (tempo, potência, resultado e movimento) e também na dimensão molecular, que através do estímulo das células, provoca a proliferação de fibroblastos, aumentando a produção de colágeno e elastina, duas fibras estruturais da pele que conferem firmeza e elasticidade”, explica o dermatologista.

Já a dermatologista Dra. Mônica Aribi lembra que as manchas podem ser tratadas com procedimentos à base de laser Q-Switched (que elimina as manchas, mas também ajuda a formar colágeno). “Pode também se realizar a toxina botulínica para não deixar que as rugas de expressão frisem a pele. Isso é, usar profilaticamente, de 6 em 6 meses. E em alguns casos já começarmos a fazer preenchimento com ácido hialurônico, pois apesar de durarem pouco, os trabalhos mostram que seu uso pode impedir a piora da ruga. Isso porque existe uma pequena formação de fibrose ao redor dele”, explica a médica, que também orienta, para melhora da hidratação, sessões de Hydrafacial. “Ele consegue retirar as impurezas da pele e, simultaneamente, aplicar soluções hidratantes em camada mais profunda para melhorar o brilho e a hidratação”, diz a Dra. Mônica.

Uma forma de potencializar a ação dos procedimentos e recuperar a espessura da pele é por meio da suplementação com Glycoxil. Segundo um estudo recente, a suplementação desse ingrediente por um mês é capaz de recuperar até 8 anos de espessura dérmica. “Isso ocorre, pois Glycoxil se liga ao metilglioxal, o que diminui a ação da glicação na pele. Metilglioxal é uma espécie de subproduto da oxidação do açúcar e, ao interagir com os aminoácidos, produz as espécies reativas de oxigênio que causam a glicação. Por isso a importância do Glycoxil® em ‘desligar’ essa ação, que gera envelhecimento da pele”, diz a nutricionista. “Ele também age independentemente de procedimentos estéticos, mas quando associado aos tratamentos, há o estímulo de células por ação mecânica para produção de colágeno e, então, o nutracêutico faz sua função de reparo tecidual”, explica. “Nesse processo, o aumento da densidade térmica é justamente o estímulo de colágeno, de elastina e de ácido hialurônico. Mas não há somente um estímulo para o colágeno pela produção de novas fibras, ele vai também diminuir o processo de fragmentação das fibras que já existem”, comenta a Dra. Luisa Wolpe. Para potencializar a ação, a nutricionista orienta a utilização do silício orgânico biodisponível Exsynutriment®. “Eles têm mecanismos distintos. Enquanto o Exsynutriment® vai estimular o fibroblasto, dando condição para que essas células façam a síntese de colágeno, o Glycoxil® vai prevenir o processo de glicação e de fragmentação dessas fibras”, explica. Os suplementos podem ser encontrados em farmácias de manipulação, mas é importante que se consulte um médico ou nutricionista para indicação dos tratamentos.

FONTES:

*DR. DANILO S. TALARICO: Médico Graduado há 15 anos pela PUC-Campinas, Professor do Instituto Lapidare nos cursos de Dermatologia, Tricologia, Transplante Capilar (Cirurgia Capilar) e Medicina Estética. Speaker Científico e Adviser Científico de Indústrias Farmacêuticas e Indústrias de Tecnologias Médicas. Pós-graduado em Dermatologia Clínica-Cirúrgica, Transplante Capilar e Tricologia Médica, Medicina Estética e Perícia Médica. CRM: 135.299-SP. Instagram: @drdanilotalarico

*DRA. MÔNICA ARIBI: Dermatologista, sócia efetiva da Sociedade Brasileira de Dermatologia, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica e International Fellow da Academia Americana de Dermatologia. A médica é Mestra em Ciências da Saúde pelo IAMSPE e Membro Internacional da European Academy of Dermatology and Venerology. Precursora em Tecnologias Dermatológicas, também é palestrante nacional e internacional em vários congressos da área de Dermatologia e especialidades afins. CRM: 53.387 | RQE: 35.101. Instagram: @clinicamonicaaribi

*DR. RENATO SORIANI: Dermatologista membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e membro efetivo da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD). Mestre em Dermatologia pela USP e ex-coordenador do Departamento de Laser e Tecnologias da Sociedade Brasileira de Dermatologia (2017-2021), o médico é CEO da Renascence Dermatologia (Ribeirão Preto/SP) e Key Opinion Leader nacional e mundial de marcas como INMODE, Entera, DEKA e LMG, além de atuar como coordenador e palestrante em congressos nacionais e internacionais. CRM 121106 | Instagram @renatosoriani.dermato

*BIOTEC DERMOCOSMÉTICOS: Biotec Dermocosméticos disponibiliza às farmácias magistrais, à área dermatológica e de medicina estética os mais modernos e inovadores conceitos de beleza e matérias-primas. A empresa busca associar às tendências mundiais à realidade do consumidor brasileiro, cada vez mais exigente e sedento por novidades que ofereçam qualidade de vida e bem-estar. Instagram: @biotecdermocosmeticos

*LUISA WOLPE SIMAS: nutricionista, consultora de nutrição integrada da Biotec Dermocosméticos.

foto: divulgação