Múltiplas faces dos mesmos seres

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Mais uma exposição do artista plástico Milton Blaser, que será aberta dia 06 de março, ás 19hs no SENAC JABAQUARA

A exposição Múltiplas faces dos mesmos seres apresenta a produção recente da poética de Milton Blaser especialmente as séries “Seresbrasileiros Seressurreais” e “Memória sem dor” que se unem, se entrelaçam e procuram

Construir e desconstruir – as idéias.

Unir e desunir – as memórias

Explorar e ressignificar – as formas

Na série “Seresbrasileiros Seressurreais” Milton Blaser trabalha com uma questão que o angustia muito: o Brasil é um país com tantas contradições sociais, tantos problemas que se repetem e que vão e voltam, decisões tomadas pelos governantes que depois são revertidas, situações absurdas que só vemos aqui, enfim, o Brasil é realmente um país surreal. Vivemos aqui inacreditavelmente de forma surreal. Logo, somente sendo seres surreais para viver num país surreal. Assim, o artista atuou trabalhou no suporte que habitualmente emprega – o papel – com carvão sobre acrílica valendo-se eventualmente de bastão a óleo na representação pictórica de 12 pessoas reais.

Na série “Memória sem dor”Milton Blaser trabalha com colagem em papel, spray e imagens fotográficas antigas com aplicação de ecoline, estabelecendo novas relações imagéticas contemporâneas, resgatando memórias até então ocultas de seu próprio círculo familiar: uma mulher que se deixava fotografar em locais e passeios públicos, ares de felicidade e prazer, alegria no rosto…

O resgate temporal desta memória fotográfica e emocional traduziu-se na realização desta série onde se visualiza um encanto e uma ingenuidade verdadeiras nestas imagens pb de 1948, agora apropriadas e trazidas para a contemporaneidade de um outro momento. O momento do artista.

A produção de Milton Blaser também contempla pinturas em acrílica sobre papel onde trabalhou com os processos das relações cromáticas, das abstrações e das formas geométricas, construindo e estabelecendo novas relações de cores, ritmos e planos. Com o papel como suporte, buscou a construção de novos planos imagéticos através da materialidade da pintura refletindo as contradições e as harmonias do seu processo.