Moda inclusiva: Pampili adiciona detalhes em braile em calçados e acessórios

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A marca de lifestyle para meninas traz ao mercado produtos que atendem também as necessidades de crianças cegas ou com baixa visão

A moda é uma forma de expressão e estilo, mas muitas vezes exclui pessoas com deficiência que não se sentem representadas e confortáveis em peças não acessíveis. Pensando nisso, a Pampili, marca de moda infantil feminina com 36 anos de história, desenvolveu uma tecnologia inclusiva, com escrita em braile para calçados e acessórios.

O projeto, iniciado no ano passado, surgiu através de pesquisas realizadas pela marca, que apontaram que meninas cegas ou com baixa visão sentiam falta de autonomia na hora do calce dos calçados. De acordo com o relatório do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), no Brasil, 33 mil crianças são cegas e outras 140 mil são portadoras de baixa visão.

“Buscamos sempre entender e fazer uma imersão no universo infantil feminino para compreender as necessidades que as meninas possuem. Nas pesquisas realizadas pela marca, descobrimos essa dor. As meninas cegas e de baixa visão gostariam de ter mais autonomia na hora do calce, já que sempre confundiam o pé direito com o pé esquerdo. Então, decidimos incluir o braile nos nossos solados, para apontar qual é o calçado que deve ser usado no lado direito e qual é o do esquerdo. Além disso, em alguns produtos também trazemos mensagens em braile, para que elas sejam contempladas com as frases que a marca quer transmitir, como ‘seja feliz’ ou ‘seja luz’”, declara Diego Colli, Sócio e Diretor da Nação Pampili.

Além da funcionalidade, que busca sanar uma dificuldade e trazer conforto, é importante lembrar que os produtos inclusivos andam lado a lado com a beleza e o estilo, sem nenhuma diferença no valor dos itens. “A inclusão faz parte da Nação Pampili. Temos o propósito de transformar o mundo em um lugar melhor para ser menina, materializando o amor através de nossos produtos. Não queremos nichar, mas sim abraçar e incluir. Queremos alcançar meninas e a diversidade faz parte desse universo”, completa o profissional.

Essa vontade da marca em acolher e representar também é expressada em campanhas da marca. Nas redes sociais da Pampili, são compartilhadas histórias inspiradoras de meninas reais, como Gabryella Alves, que possui retinopatia da prematuridade e sonha em ser apresentadora.

“Esse é o começo de uma longa jornada que temos por aí. Quando você abraça a diversidade, você acaba impulsionando outras marcas para olhar para as meninas diversas. É um movimento do mercado que passa a olhar para o todo. Temos que tratar as individualidades, sabendo que juntas, as meninas são plural”, finaliza Diego.