Mostra MAM 70: MAM e MAC USP abordará temas como ecologia e educação

A partir desta terça-feira, 04/09, o público poderá fazer uma imersão na história do MAM, o Museu de Arte Moderna de São Paulo. Com o patrocínio máster do Bradesco e apoio da PwC, a exposição comemorativa MAM 70: MAM e MAC USP reúne obras, artistas e ações pioneiras que marcaram a trajetória da instituição. Fundado em 1948, o MAM São Paulo é um dos primeiros no Brasil dedicados a colecionar e exibir arte moderna. Sua ação pioneira acabou originando outras instituições relevantes no cenário cultural, como a Fundação Bienal de São Paulo, o Museu de Arte Contemporânea da USP e a Cinemateca Brasileira.

Com uma coleção de mais de 5 mil obras produzidas pelos nomes mais representativos da arte moderna e contemporânea, principalmente brasileira, o MAM selecionou 103 obras para essa exposição que aponta para o futuro. “Desde sua fundação, o MAM é um museu que assumiu permanentemente o risco de lidar com a produção experimental, daí seu compromisso com a prospecção da contemporaneidade”, afirma o curador do Museu, Felipe Chaimovich.

Entre as peças selecionadas para esta exposição encontram-se desde trabalhos europeus, como os de Joan Miró, Fernand Léger, Jean Arp, até brasileiros como Alfredo Volpi, Geraldo de Barros, Maureen Bisilliat, Nelson Leirner, Cildo Meireles, Tunga, Anna Bella Geiger, Ana Maria Tavares e Claudia Andujar, entre outros nomes.

 

Parceria entre MAM e MAC USP

A mostra resgata um amplo leque de obras e documentos provenientes dos acervos do MAM e do MAC USP que contam a história de ambas as instituições, abrindo-se para temas focados no futuro da sociedade, como a relação entre arte e ecologia – assuntos que permeiam a identidade do museu.

A seleção de obras para o MAM 70 é resultado do trabalho conjunto dos curadores Felipe Chaimovich (MAM SP), Ana Magalhães e Helouise Costa (MAC USP). A relação entre os dois museus é determinada por circunstâncias históricas. Em 1963 a coleção do MAM foi integralmente doada à Universidade de São Paulo, o que resultou na criação do Museu de Arte Contemporânea.

 

Acervo revisitado

A mostra foi organizada em duas partes. Na Sala Paulo Figueiredo estão obras do período inicial do MAM, entre 1949 e 1963. Na Sala Milú Villela, a maior do museu, estão obras das coleções do MAM e do MAC USP adquiridas após essa data. Conectando ambas as salas, está uma linha do tempo contando essa história sempre seguindo quatro valores norteiam os núcleos expositivos:

Formação de coleção a partir de mostras prospectivas: para mostrar as iniciativas do MAM na formação de seu acervo ao longo dos últimos 70 anos, serão exibidas obras adquiridas por ocasião das Bienais de São Paulo, evento criado pelo MAM em 1951; obras provenientes dos Panoramas da Arte Brasileira do MAM e, da parte do MAC USP, obras da Jovem Gravura Nacional, do Jovem Desenho Nacional, da Jovem Arte Contemporânea e de programas recentes de aquisição.

Missão pedagógica: o legado educativo do museu será exibido através de reproduções coloridas utilizadas em mostras didáticas realizadas na Biblioteca Municipal em colaboração com o MAM, entre o final dos anos 1940 e a década de 1950. Além disso, na fachada do MAM, está exposta a obra O museu é uma escola, de Luis Camnitzer, que contextualiza a missão pedagógica da instituição.

 

Expansão da fotografia como arte: a fotografia também é um tema importante do MAM 70: MAM e MAC USP – serão reunidas obras fotográficas de ambos os museus, com destaque para o Clube de Colecionadores de Fotografia do MAM. Além disso, serão expostos registros da exposição de Thomaz Farkas, de 1949, a primeira dedicada à fotografia moderna num museu brasileiro, que mudou radicalmente os protocolos de exibição da fotografia artística, sem molduras e passepartouts, com as imagens distribuídas em diferentes alturas e de maneira irregular, tornando o ambiente uma instalação de arte que dialogava com as fotografias expostas.

Desafio do contemporâneo: obras que participaram da mostra inaugural do MAM, Do figurativismo ao abstracionismo, também estarão expostas, assim como peças das exposições Multimedia, realizadas pelo MAC USP em 1976 e que tiveram um papel pioneiro no acolhimento de obras experimentais em museus brasileiros, junto a obras da mostra Ecológica, do MAM, de 2010, que explicita a linha que o museu vem desenvolvendo nos últimos dez anos para enfrentar os desafios da relação entre arte e ecologia.

Com o MAM 70: MAM e MAC USP, o Museu de Arte Moderna de São Paulo celebra os seus setenta anos por meio de uma exposição que destaca os valores fundamentais da instituição e aborda, através do passado, desafios mundiais do presente e do futuro para a cultura contemporânea.

Serviço: Exposição MAM 70: MAM e MAC USP

Data: de 04/09 (a partir das 19h) a 16/12

Local: Museu de Arte Moderna de São Paulo

Endereço: Parque Ibirapuera (av. Pedro Álvares Cabral, s/nº – Portão 3)

Horários: Terça a domingo, das 10h às 17h30 (com permanência até as 18h)

Tel. (11) 5085-1300

Ingresso: R$7,00. Gratuidade aos sábados. Meia-entrada para estudantes e professores, mediante identificação.

Gratuidade para menores de 10 e maiores de 60 anos, pessoas com deficiência, sócios e alunos do MAM, funcionários das empresas parceiras e museus, membros do ICOM, AICA e ABCA com identificação, agentes ambientais, da CET, GCM, PM, Metrô e funcionários da linha amarela do Metrô, CPTM, Polícia Civil, cobradores e motoristas de ônibus, motoristas de ônibus fretados, funcionários da SPTuris, vendedores ambulantes do Parque Ibirapuera, frentistas e taxistas com identificação e até 4 acompanhantes.

Agendamento gratuito de visitas em grupo pelo tel. 5085-1313 e e-mail educativo@mam.org.br

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Estacionamento no local (Zona Azul: R$ 5,00 por 2h)

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Restaurante / café

Ar condicionado

Sobre o Bradesco Cultura

Com mais de 350 projetos patrocinados anualmente, o Bradesco acredita que a cultura é um agente transformador da sociedade. O Banco apoia iniciativas que contribuem para a sustentabilidade de manifestações culturais que acontecem de norte a sul do País, reforçando o seu compromisso com a democratização da arte. Com apoio a eventos regionais, museus, feiras, exposições, centros culturais, orquestras, musicais e muitos outros, a instituição tem, ainda, uma plataforma de naming rights com o Teatro Bradesco, que conta com unidades em São Paulo e Rio de Janeiro. Em 2018, já passaram pela Temporada Cultural do Bradesco as exposições Julio Le Parc, Mira Schendel e Hilma af Klint, os espetáculos Bibi Ferreira, Peter Pan e Ayrton Senna, o Lollapalooza Brasil, as festas juninas de São João do Caruaru e de Campina Grande, o Festival de Parintins e a feira de design colecionável MADE. Está em cartaz o musical O Fantasma da Ópera, além de diversas atrações confirmadas como o Festival de Tiradentes, ArtRio e MIMO, entre outras.

créditos fotos: Mauro Restiffe/Renato Parada/Marcelo Arruda

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