Jovens ainda são minoria em investimentos na Bolsa de Valores

Mix de amendoim da La Violetera é ideal para Happy Hour
20 de agosto de 2018
Mistura perfeita entre o apelo casual e o estilo atemporal: Maison Goyard apresenta a Citadin
20 de agosto de 2018

O mercado de ações está cada vez mais desmistificado, mas o perfil dos investidores ainda permanece acima dos 50 anos. Veja dicas importantes de como entrar neste mundo e aproveitar grandes oportunidades de aumentar o seu patrimônio financeiro

A B3 – Brasil Bolsa Balcão –, atual denominação da BM & FBovespa, divulgou recentemente o perfil de investidores do mês de julho/2018 na Bolsa de Valores, que teve uma movimentação de R$ 182,13 bilhões. Deste montante, os investidores acima de 56 anos são responsáveis por mais de 65% do total movimentado, sendo que ainda a maior parcela está entre as pessoas com mais de 66 anos (43% do total). Isso demonstra que, apesar de mais ousados e agressivos, os jovens ainda estão muito temerosos quando o assunto é investimentos na Bolsa de Valores (25% do total possuem menos de 35 anos).

“Indivíduos com mais experiência, continuam buscando por boas opções no mercado de ações. E, no caso dos investidores acima de 56 anos, a estabilidade financeira e o patrimônio construído (bem como ter mais experiência de vida), certamente são pontos que favorecem bastante quando comparamos com os mais jovens, que ainda estão em busca da construção de seus bens”, afirmou o professor, contabilista e administrador Carlos Afonso, que também é autor do livro Organize suas finanças e saia do vermelho.

Outro dado apontado pela B3 foi o aumento de investidores Pessoa Física. Em 2002, este universo contemplava pouco mais de 85 mil pessoas; e 2007, o número subiu para pouco mais de 456 mil. Em 2017, a Bolsa de Valores bateu o recorde de 615 mil. Em julho de 2018, já se somavam 715 mil investidores Pessoa Física – além dos mais 20 mil investidores Pessoa Jurídica cadastrados. Os investidores até a faixa de 35 anos ainda são modestos, sendo que 26,7% são homens e 20,5% são mulheres – apontando que ainda existe um longo caminho para que o mercado de ações se torne mais popular e acessível a todos.

De acordo com o Professor Carlos Afonso, o mercado de ações pode reservar boas oportunidades no longo prazo (e com uma dose elevada de riscos), portanto, é fundamental ter conhecimento do mercado de ações. “Para investir em algo é preciso ter muita consciência e estar ciente dos riscos, de modo a não ser pego de surpresa ou dizer que não sabia como funcionava”, alertou Afonso, que completou. “Se a pessoa tem o perfil conservador e prefere deixar o dinheiro rendendo nos baixos juros da poupança, é certo de que o mercado de ações não é território trafegável para ela. Mas é válido lembra que a Poupança não é aplicação financeira”.

Quer entrar neste mundo da Bolsa de Valores? Aqui vão quatro dicas fundamentais para você enxergar e aproveitar boas alternativas financeiras. “Quanto mais você se dedicar e estudar o assunto, mais familiarizado estará com o investimento em bolsa e mais assertivas serão as decisões de investimento. Assim, a Bolsa de Valores não te assustará”, salientou o professor.

Faça pesquisas: procure estudar o que é o mercado de ações e se familiarizar com as características. Busque informações e estudos, análise fundamentalista e análise gráfica. Informe-se sobre áreas ou setores que gostaria de investir. Estude as empresas que são pagadoras regulares de dividendos.

Programe-se: calcule o quanto deseja investir e por meio de qual corretora (existem várias corretoras de valores que oferecem ótimas plataformas para você realizar o seu investimento no mercado acionário). Vale lembrar do ditado muito popular no mercado financeiro: “nunca coloque todos os ovos em uma mesma cesta”.

Comece devagar: é importante ampliar os investimentos de forma gradual, mas sempre dentro de um patamar que não comprometa as finanças pessoais – lembre-se que investimento em bolsa de valores proporciona bons resultados no longo prazo. Logo, não se recomenda colocar dinheiro em ações se você vai precisar dele no curto período.

Esteja atualizado: assine newsletters das casas especializadas em análise do mercado de ações, incluindo os relatórios produzidos pelos bancos e corretoras de valores (procure assinar várias fontes de referência para saber a posição dos analistas de mercado, evitando se basear em apenas uma opinião).

A B3 – Brasil Bolsa Balcão –, atual denominação da BM & FBovespa, divulgou recentemente o perfil de investidores do mês de julho/2018 na Bolsa de Valores, que teve uma movimentação de R$ 182,13 bilhões. Deste montante, os investidores acima de 56 anos são responsáveis por mais de 65% do total movimentado, sendo que ainda a maior parcela está entre as pessoas com mais de 66 anos (43% do total). Isso demonstra que, apesar de mais ousados e agressivos, os jovens ainda estão muito temerosos quando o assunto é investimentos na Bolsa de Valores (25% do total possuem menos de 35 anos).

“Indivíduos com mais experiência, continuam buscando por boas opções no mercado de ações. E, no caso dos investidores acima de 56 anos, a estabilidade financeira e o patrimônio construído (bem como ter mais experiência de vida), certamente são pontos que favorecem bastante quando comparamos com os mais jovens, que ainda estão em busca da construção de seus bens”, afirmou o professor, contabilista e administrador Carlos Afonso, que também é autor do livro Organize suas finanças e saia do vermelho.

Outro dado apontado pela B3 foi o aumento de investidores Pessoa Física. Em 2002, este universo contemplava pouco mais de 85 mil pessoas; e 2007, o número subiu para pouco mais de 456 mil. Em 2017, a Bolsa de Valores bateu o recorde de 615 mil. Em julho de 2018, já se somavam 715 mil investidores Pessoa Física – além dos mais 20 mil investidores Pessoa Jurídica cadastrados. Os investidores até a faixa de 35 anos ainda são modestos, sendo que 26,7% são homens e 20,5% são mulheres – apontando que ainda existe um longo caminho para que o mercado de ações se torne mais popular e acessível a todos.

De acordo com o Professor Carlos Afonso, o mercado de ações pode reservar boas oportunidades no longo prazo (e com uma dose elevada de riscos), portanto, é fundamental ter conhecimento do mercado de ações. “Para investir em algo é preciso ter muita consciência e estar ciente dos riscos, de modo a não ser pego de surpresa ou dizer que não sabia como funcionava”, alertou Afonso, que completou. “Se a pessoa tem o perfil conservador e prefere deixar o dinheiro rendendo nos baixos juros da poupança, é certo de que o mercado de ações não é território trafegável para ela. Mas é válido lembra que a Poupança não é aplicação financeira”.

Quer entrar neste mundo da Bolsa de Valores? Aqui vão quatro dicas fundamentais para você enxergar e aproveitar boas alternativas financeiras. “Quanto mais você se dedicar e estudar o assunto, mais familiarizado estará com o investimento em bolsa e mais assertivas serão as decisões de investimento. Assim, a Bolsa de Valores não te assustará”, salientou o professor.

Faça pesquisas: procure estudar o que é o mercado de ações e se familiarizar com as características. Busque informações e estudos, análise fundamentalista e análise gráfica. Informe-se sobre áreas ou setores que gostaria de investir. Estude as empresas que são pagadoras regulares de dividendos.

Programe-se: calcule o quanto deseja investir e por meio de qual corretora (existem várias corretoras de valores que oferecem ótimas plataformas para você realizar o seu investimento no mercado acionário). Vale lembrar do ditado muito popular no mercado financeiro: “nunca coloque todos os ovos em uma mesma cesta”.

Comece devagar: é importante ampliar os investimentos de forma gradual, mas sempre dentro de um patamar que não comprometa as finanças pessoais – lembre-se que investimento em bolsa de valores proporciona bons resultados no longo prazo. Logo, não se recomenda colocar dinheiro em ações se você vai precisar dele no curto período.

Esteja atualizado: assine newsletters das casas especializadas em análise do mercado de ações, incluindo os relatórios produzidos pelos bancos e corretoras de valores (procure assinar várias fontes de referência para saber a posição dos analistas de mercado, evitando se basear em apenas uma opinião).