Inteligência Artificial transforma a maneira de fazer negócios

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Alexandre Winetzki (*)

A Inteligência Artificial começou a transformar o modo como as organizações fazem seus negócios no dia a dia. A tecnologia traz mais agilidade para processos internos dentro das empresas, incentivando uma verdadeira transformação digital e cultural em busca de mais eficiência e satisfação no atendimento aos clientes.

O mercado disponibiliza inúmeras soluções de Inteligência Artificial, mas uma ferramenta que vem sendo muito aplicada pelas corporações é o atendimento via chatbot. A criação de um assistente pessoal ajuda a resolver tarefas simples do cotidiano de uma empresa, como, por exemplo, lembrar as tarefas do dia, agendar reuniões, buscar telefones ou endereços.

O chabot é um software de computador que simula ser um atendente na interação com as pessoas. A finalidade é responder perguntas de forma simples, para que os usuários tenham a impressão de estar dialogando com outra pessoa e não com um programa de computador. Após o envio de perguntas, o algoritmo consulta uma base de conhecimento e, em seguida, providencia uma resposta que atenda às expectativas do usuário.

O avanço dessa tecnologia tem sido rápido e há previsões de que ela substitua cada vez mais as atividades repetitivas dentro de uma organização. Com plataformas de inteligência cognitiva, as interações passam a seguir fluxos de conversas simples e naturais. Caso uma grande empresa queira instalar a ferramenta para facilitar a troca de informações internamente, a solução permite a busca de dados de maneira dinâmica nos sistemas, solucionando um problema ou elucidando uma dúvida.Tudo de forma integrada e intuitiva.

A Inteligência Artificial está cada vez mais inserida nas organizações. De acordo com uma pesquisa da Salesforce realizada com mais de oito mil líderes de vendas e sete mil clientes, os números são relevantes para as empresas que adotam algum tipo de IA para análise de vendas. Mais de 80% das empresas perceberam uma considerável ampliação na retenção de clientes, enquanto 74% destacaram o crescimento na velocidade das vendas.
Esses números mostram que os chatbots chegaram para ficar, trazendo mais agilidade, dinamismo e interatividade nesse mundo volátil em que vivemos.

(*) Alexandre Winetzki é diretor de P&D da Stefanini