Influencer e sommelier Clara Phileto compartilha dicas e curiosidades sobre vinhos para a quarentena

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A profissional também usa as redes sociais para dividir seu conhecimento sobre o assunto

Com o isolamento social provocado pela pandemia, a solução foi levar o bar para dentro de casa. Com isso, a venda de bebidas alcoólicas subiu e o vinho virou o queridinho da quarentena. A influencer e sommelier formada na Faculdade Ruy Barbosa, Clara Phileto, separou algumas dicas e curiosidades importantes para quem está aproveitando esse tempo isolado acompanhado de uma boa taça de vinho.

A profissional acredita que para esse momento mais angustiante que estamos vivendo, a prioridade na escolha deve ser por vinhos leves, com um custo benefício bacana e que sejam fáceis de harmonizar. Ela ressalta ainda, que a bebida pode fazer bem a saúde, se consumida moderadamente. Confira todos os tópicos destacados por Clara:

Tampa de rosca Screw Cap

O mundo dos vinhos sempre será uma surpresa, mas, neste momento, indico a compra de vinhos de tampa de rosca “screw cap”, pois são vinhos que não são destinados a envelhecer e, consequentemente, são jovens, de prazo de consumo em pouco tempo, produzidos para sair das prateleiras e irem direto para as taças. O bacana é que vinhos desse tipo não precisam de saca-rolhas, facilitando a vida de quem não tem habilidade com a ferramenta.

Tipos de vinhos

Indico muito os sauvignon blanc e pinot noir da Nova Zelândia, que são muito reconhecidos pela qualidade e são vinhos com a pegada de frescor característica do clima da Nova Zelândia. A sauvignon blanc é uma casta de uvas brancas que produz vinhos refrescantes com toques frutados e aromas minerais. Já a pinot noir é uma casta de uvas tintas que gera vinhos de corpo leve, aromáticos, mais fáceis de beber por terem uma menor quantidade de taninos e, devido a isso, são menos adstringentes.

Harmonização

Gosto muito dos vinhos verdes da Região Demarcada dos Vinhos Verdes de Portugal, às margens do rio Minho, no noroeste de Portugal. Vale observar que a denominação verde não diz respeito à cor e sim ao frescor e à juventude com que estes vinhos devem ser consumidos, já que são verdes e não maduros. Leves, com boa acidez, bastante digestivos, pouco alcoólicos, são perfeitos para serem bebidos bem frios e em dias de verão. Para serem levados à mesa, os vinhos verdes brancos e rosés harmonizam muito bem com saladas e verduras frescas, carnes brancas, sushi, sashimi, frituras e, se for tinto, harmonizaria bem com um bacalhau, arroz de polvo ou a tão famosa sardinha portuguesa.

Dica econômica

Uma dica bacana é ter em casa uma bomba a vácuo específica para vinhos, pois ela retira o oxigênio presente na garrafa, evitando a oxidação e preservando o vinho por mais tempo. Assim, podemos abrir uma garrafa e tomar apenas uma ou duas taças sem prejuízo do liquido restante.