Home office: proteja sua pele da luz visível

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Luz emitida por dispositivos móveis pode causar manchas, rugas e até câncer

Em tempos de isolamento social, muitos colaboradores estão fazendo home-office e alguns cuidados estão sendo deixados de lado. Certas rotinas de beleza não podem ser negligenciadas, mesmo trabalhando de casa: é o caso, por exemplo, do uso de protetor solar.

Mesmo que a pessoa esteja protegida do sol, a luz visível e a luz azul são altamente prejudiciais. A dermatologista e tricologista Angélica Pimenta, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), ressalta que a exposição diária e excessiva a telas de computador, smartphones e TV pode trazer malefícios para a pele.

“Essas luzes podem contribuir para o envelhecimento precoce da pele e o aparecimento de manchas por causa da radiação emitida. Por isso é importante usar protetor solar todos os dias, para proteger a pele da luz visível”, diz.

A luz azul é proveniente dos dispositivos móveis, sendo considerada a porção mais energética da luz visível e pode estar relacionada a diversas doenças como melasma, envelhecimento e câncer de pele.

“Nos atendimentos online via Telemedicina que tenho feito com pacientes com melasma, mais de 50% deles relataram aumento significativo das lesões e manchas da doença. Isso é muito comum acontecer já que os pacientes estão ficando mais tempo na frente de dispositivos móveis”, orienta a especialista.

Dra. Angélica explica que esses pacientes devem redobrar os cuidados durante a quarentena e a orientação é que as ligações ou vídeo-chamadas sejam feitas com fones de ouvido e a intensidade da luz do celular deve ser diminuída.

“Com os pacientes com melasma muito intenso ou reativo, intensificamos o uso do fotoprotetor oral. Existem vários tipos do produto que ajudam a clarear as manchas, a controlar um pouco mais a pigmentação e com efeito antioxidante. A indicação do fotoprotetor depende do tipo do melasma, por isso a importância de consultar o dermatologista antes de se automedicar”, orienta a médica.

Esse tipo de luz azul pode promover, a médio e longo prazos, danos suficientes para gerar células com alterações de degeneração no DNA, podendo mais tarde surgir a possibilidade de câncer na pele.

“O filtro solar precisa ser físico, ou seja, aqueles compostos por minerais que fazem com que a radiação bata na pele e reflita. Hoje em dia, temos no mercado produtos com cor, que além de uniformizar o tom da pele melhoram a aparência e criam mais uma barreira de proteção contra a radiação.”