Histórias de vida se entrelaçam em documentário sobre o Museu da Pessoa

Lenços em seda Beauvivant para presentear no Dia dos Namorados
25 de maio de 2020
Mobiliários com porcelanatos em grandes formatos como destaque do décor
25 de maio de 2020

Quase todos os museus são criados para abrigar acervos materiais, obras, objetos, documentos. Mas, no caso do Museu da Pessoa, o acervo é composto por histórias de vida que são coletadas e disponibilizadas na internet

Colaborativo e virtual desde a sua criação em 1991, ele conta com mais de 18 mil depoimentos e cerca de 62 mil fotos e documentos. Convidados pela fundadora do museu, Karen Worcman, e pela produtora Minom Pinho, cinco documentaristas — Marcelo Machado, Marco Del Fiol, Pedro Cezar, Tatiana Toffoli e Viviane Ferreira — mergulharam nesse vasto acervo de histórias de brasileiros ali reunidas para propor releituras autorais e temáticas. Esse esforço resultou no documentário “Pessoas — Contar Para Viver”, que estreia no Curta!.

Entre as histórias de vida que se entrelaçam no longa, estão as dos próprios realizadores do documentário e as de outros tantos brasileiros, como o navegador Amyr Klink, que cruzou o Oceano Atlântico em uma canoa, Tula Pilar, empregada doméstica que se tornou poeta, o premiado educador Paulo Freire e o escritor Kaká Werá, que se descobriu indígena quando entrou na escola.

Concluído em 2019, o filme faz uma reflexão importante para o atual momento de crise política e pandemia no Brasil. “As histórias presentes no filme revelam um Brasil desigual, injusto, racista e excludente. No entanto, revelam também a força de vida e a humanidade presentes em pessoas hoje silenciadas, como indígenas, empregadas domésticas, jovens vítimas de abuso sexual, entre outros”, afirma Karen. Nesse sentido, o longa traz uma reflexão atual para um país que hoje tem suas fraturas sociais expostas à luz da pandemia.

“Pessoas — Contar Para Viver” integrou a seleção da Mostra Brasil na 43ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. O documentário é uma produção da Casa Redonda, viabilizada pelo Curta! através do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA). A estreia é na Quinta do Pensamento, 28 de maio, às 22h15.

Série explora a presença da música brasileira em diversos países

Forró, tecnobrega, chorinho, tropicália, entre outros desdobramentos da música brasileira, são trilha sonora de histórias curiosas vividas em outros países. A série “Beyond Ipanema — Ondas Brasileiras na Música Global”, dirigida por Guto Barra e exibida pelo Curta!, conta várias delas, por meio de entrevistas com mais de 60 artistas, produtores e jornalistas, gravadas nos Estados Unidos, na Europa e no Japão.

O primeiro episódio da segunda temporada se passa em Lisboa, onde António Zambujo e Carminho, referências contemporâneas do fado português, falam de sua relação íntima com a música do Brasil. O capítulo também apresenta o selo “Groovie Records”, que lançou na Europa algumas raridades psicodélicas brasileiras, e o trabalho do Real Combo Lisboense, uma espécie de “versão portuguesa” da Orquestra Imperial. A série é uma produção da Planet Pop. A exibição é na Segunda da Música, 25 de maio, às 19h.

Segunda da Música – 25/05

19h – “Beyond Ipanema – 2ª temporada” (Série) – Episódio: “Lisboa — O Fado Tropicalista”
A
o chegar em Lisboa, “Beyond Ipanema” encontra os maiores astros do novo fado atual: António Zambujo e Carminho, ambos grandes fãs da música brasileira. O episódio apresenta o selo Groovie Records, que lançou na Europa raridades psicodélicas brasileiras, e o trabalho do Real Combo Lisboense, “versão portuguesa” da Orquestra Imperial. Duração: 23 min. Classificação: Livre. Horários alternativos: 26 de maio, terça, às 05h e às 12h50; 27 de maio, quarta, às 6h50; 30 de maio, sábado, às 08h; 1 de junho, domingo, às 5h15.

 

Terça das Artes – 26/05

21h –“Geografia da Arte” (Série) – Episódio “Keith Haring + Bahia
Durante uma breve e fulgurante carreira que atravessou os anos 1980, o artista americano Keith Haring passou muito tempo viajando e trabalhando em dezenas de cidades internacionais. Mas foi em uma pequena praia na Bahia que esse ícone da pop art encontrou a mudança de ritmo de que tanto precisava. O episódio leva o público a Serra Grande, onde, quase 30 anos atrás, o artista procurou refúgio para seu estilo “jet-setter” de celebridade do mundo das artes. Neste vilarejo que não tinha luz ou água encanada na época, ele “desapareceu” do mundo para ficar desenhando na areia da praia e pintando árvores e casas de pescadores. Diretores: Guto Barra e Tatiana Issa. Duração: 52 min. Classificação: Livre. Horários alternativos: 27 de maio, quarta-feira, às 01h e às 15h; 28 de maio, quinta-feira, às 09h; 30 de maio, sábado, às 08h30; 31 de maio, domingo, 23h.

PROMO: https://youtu.be/OWEzBOY3CqE

Quarta de Cinema – 27/05

22h35 – “Onde a Terra Acaba” (Documentário)
“Onde a Terra Acaba” foi dirigido por Sérgio Machado e é fruto de uma pesquisa de mais de 2 anos sobre a vida e a obra do escritor e cineasta Mário Peixoto, realizador do filme “Limite”, considerado um clássico do cinema nacional. Diretor: Sergio Machado. Duração: 74min. Classificação: 10 anos. Horários alternativos: 28 de maio, quinta-feira, às 2h35 e 16h35; 29 de maio, sexta-feira, às 10h35; 31 de maio, domingo, às 14h35.

PROMO: https://youtu.be/GGHCpe1qxV4

Quinta do Pensamento – 28/05

22h15 –“Pessoas — Contar Para Viver” (Documentário)
E se existisse um museu que, em vez de abrigar objetos materiais, coletasse e expusesse as histórias de vida de pessoas, famosas ou anônimas? Pois essa é a missão do Museu da Pessoa, que mantém, na internet, um rico acervo com mais de 18 mil depoimentos e cerca de 62 mil fotos e documentos. Convidados pela fundadora do museu, Karen Worcman, e pela produtora Minom Pinho, cinco documentaristas  Marcelo Machado, Marco Del Fiol, Pedro Cezar, Tatiana Toffoli e Viviane Ferreira  mergulharam nessas histórias de vida, como a de Amir Klink, que cruzou o Atlântico numa canoa, ou a de Tula Pilar, empregada doméstica que se tornou poeta. Desse material, nasceu o documentário “Pessoas — Contar Para Viver”, que retrata a vitalidade dos brasileiros e também as desigualdades que marcam a nossa sociedade. Duração: 90 min. Classificação: 10 anos. Horários alternativos: 29 de maio, sexta-feira, às 02h15 e às 16h20; 30 de maio, sábado, às 13h25; 31 de maio, domingo, às 20h; 1º de junho, segunda-feira, às 10h15.

PROMO: https://youtu.be/H7BDAorGKzw
TRAILER:https://www.youtube.com/watch?v=fEGzYuyeHIU
SITE DO MUSEU DA PESSOA: museudapessoa.org

Sexta da Sociedade – 29/05

20h – “Fronteiras Fluidas” – Episódio: “Vencendo o Gigante”
A série se encerra com uma visita às margens do Rio Doce, cenário da maior tragédia ambiental do Brasil e que se contrapõe às ricas paisagens exibidas no início da série, na terra Yanomami, onde homem e natureza convivem em harmonia. Encontramos os Krenak e acompanhamos seu ritual de luto pela morte do rio, berço dessa etnia. Mitos sobre a queda do céu e a destruição do mundo costuram o episódio, que é conduzido por Ailton Krenak, uma das mais importantes lideranças indígenas de todos os tempos. Diretor: Peter Cohen. Duração: 40 min. Classificação: 14 anos. Horários alternativos: 30 de maio, sábado, às 0h e às 17h30; 31 de maio, domingo, às 08h20; 1 de junho, segunda-feira, às 14h; 2 de junho, terça-feira, às 08h.

PROMO:https://youtu.be/GJ65dgTJoy8