Frio aumenta complicações para quem sofre de rinite alérgica

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Vacinas sublinguais são uma opção de tratamento efetivo para quem sofre demasiadamente com os sintomas

Quem tem rinite alérgica acaba sofrendo mais com os sintomas da doença durante os meses mais frios do ano, por passar mais tempo em ambientes fechados e também ao retirar blusas e cobertores dos armários. Segundo o otorrinolaringologista do Centro de Rinite do Hospital IPO, Paulo Mendes Jr, o tratamento geralmente é realizado com antialérgicos e combinado a outros medicamentos para melhorar os sintomas. No entanto, o especialista afirma que isso não é o suficiente para uma parcela da população.

“Quem apresenta sintomas severos e tem episódios com duração de quatro meses em dois anos, precisa procurar um tratamento mais específico, no qual pode ser utilizado a imunoterapia sublingual, ou a vacina para a rinite. O paciente utilizará três gotas, três vezes por semana”, explica. “Existem pessoas em que os sintomas retornam quase que de imediato ao finalizar o tratamento convencional, pois este trata os sintomas ou seja parando o medicamento os sintomas retornam. Então uma opção mais especifica para a causa da rinite é a vacina que torna a pessoa temporariamente imune ao que provoca a rinite, por vários anos”, reforça.

A vacina sublingual não tem contraindicações podendo, inclusive, ser usada por crianças a partir dos quatro anos. Já a vacina tradicional (injetável) precisa ser aplicada semanalmente na clínica. “Os tratamentos de imunoterapia [aqueles nos quais usamos as vacinas], são de longo prazo. Inicialmente são oito meses para termos condições de uma avaliação, depois disso o tratamento pode durar de três a cinco anos e o paciente poderá ter os resultados por até 10 anos, sem apresentar grandes sintomas”, explica Dr. Paulo Mendes Jr.

Avaliação médica

De acordo com o especialista, após uma consulta, o paciente é submetido aos exames de alergia, onde serão verificados os níveis de alergia a ácaro/poeira, mofo/bolor, pólen e aos animais (epitélio). O teste pode ser realizado de forma rápida no braço do paciente ou ainda por meio de um exame de sangue que ajuda nessa delimitação. “Depois disso, mandamos produzir uma vacina com as substancias alérgenas especificadas nos exames para que então esse paciente seja imunizado e as reações alérgicas da rinite se tornem menos intensas e menos frequentes”, ressalta. “Desta forma, em oito meses podemos saber se o tratamento terá um bom resultado, com uma melhora na qualidade de vida”, enfatiza.

www.hospitalipo.com.br.