O uso de FIDCs no mercado automotivo traz vantagens para consumidores, montadoras e revendas.
Os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs) têm se mostrado uma ferramenta eficiente para alavancar o comercio de automóveis no Brasil, atuando como uma alternativa aos tradicionais financiamentos bancários.
A modalidade traz vantagens para montadoras, concessionárias, consumidores e investidores e contribui para a oferta do mercado de crédito automotivo. Entre os benefícios está o aumento da competição no financiamento, que pode levar à redução das taxas de juros e melhores condições de pagamento para os consumidores.
Para viabilizar o financiamento, as montadoras de veículos, concessionárias ou instituições financeiras podem estruturar fundos específicos para o financiamento de automóveis. Com os fundos, existe a possibilidade de captar recursos de investidores que procuram ganhos diferenciados sem renunciar à segurança.
“Quando uma pessoa compra um carro financiado, a dívida gerada (parcelas do financiamento) é cedida ao FIDC. Isso inclui os financiamentos de veículos novos e usados”, ressalta Bruno Lage, fundador da Catálise, referência em estruturação e gestão de Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDCs) no Brasil.
Ele explica que o fundo adquire esses direitos creditórios, transformando as parcelas futuras dos financiamentos em ativos.
Vantagens
Para as montadoras e concessionárias, a venda dos direitos creditórios para o FIDC proporciona liquidez, permitindo o reinvestimento e melhoria do fluxo de caixa.
Já os investidores de FIDCs recebem retornos baseados nos pagamentos dos financiamentos, que geralmente são atrelados a taxas de juros competitivas.
Este tipo de financiamento também traz vantagem para o consumidor. “A disponibilidade de financiamento pode ser ampliada e com condições mais favoráveis, já que os custos de captação via FIDC podem ser menores, comparados a outras fontes de crédito”, ressalta Lage.
Algumas montadoras possuem suas próprias instituições financeiras que estruturam FIDCs para financiar seus veículos, como a Catálise, que atua na estruturação de FIDCs para este e outros segmentos.
Atualmente, existem 1.551 Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs) operando no Brasil. Esses fundos têm um patrimônio líquido acumulado de aproximadamente R$ 276 bilhões, conforme dados da ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais).
“Este crescimento demonstra a eficácia e a popularidade dos FIDCs como instrumentos financeiros”, conclui Lage.
Sobre a Catálise
A Catálise foi fundada em 2015 por Bruno Lage (CMO) e Marcelo Aoki (COO), e tem como como sócio e CEO André Fauth, ex-Berneck S.A e Atlas Eletrodomésticos. A empresa vem crescendo exponencialmente nestes últimos nove anos. Recentemente começou a operar sua própria DTVM que já conta com R$ 2,7 Bilhões em administração e que otimiza ainda mais o conceito de full service.
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