Em 2018, crescimento permanecerá liderado pelo consumo, diz FGV

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A FGV Projetos apresentou à ABVTEX os resultados do estudo desenvolvido a pedido da entidade

As principais redes de varejo de moda do País associadas à ABVTEX (Associação Brasileira do Varejo Têxtil) já notam a melhora no ânimo dos consumidores. “O cenário é mais favorável, a partir do momento em que há maior disponibilidade de crédito; a inflação abaixo do esperado, com aumento no poder de compra do consumidor; e a leve redução do desemprego. Esses fatores somados ajudam a elevar a intenção de compra”, aponta Edmundo Lima, diretor executivo da ABVTEX.

Estas percepções estão em linha com os dados apresentados por Robson Gonçalves, coordenador de projetos daFGV Projetos (unidade de assessoria técnica e pesquisa aplicada da Fundação Getulio Vargas) à ABVTEX, que observou: “O processo de recuperação da economia brasileira já está sendo sentido. O crescimento do PIB estava previsto há um ano, mas houve alteração em sua composição. Entre os setores demandantes acreditava-se que estariam o setor da infraestrutura, comércio exterior e consumo, nesta ordem. À medida que 2017 foi passando, o setor de consumo liderou e foi o grande elemento que puxou a atividade econômica naquele ano”, explica Gonçalves.

Segundo ele, acreditou-se que o impulso do consumo era algo muito pontual, por conta da liberação dos valores das contas inativas do FGTS, entre outros. “Se fosse verdade, estaríamos agora sentindo o arrefecimento e não a sustentação de processo de recuperação.”

O economista afirma que a baixa na taxa de juros causou este efeito. “A inflação surpreendeu positivamente, ao longo do ano, abrindo espaço para uma queda mais rigorosa da taxa de juros e o crédito começou a mover a economia, principalmente o consumo.”

A FGV estima que, em 2018, o PIB cresça 2,5%. Este crescimento deve permanecer liderado pelo consumo, que deve ser ainda maior, em torno de 3%. “Neste ano, o varejo têxtil deve entrar em recuperação, mesmo sendo um ano eleitoral e de Copa do Mundo. Haverá uma descompressão, mas os varejistas precisam adaptar-se a uma nova escala de operação, primando pela eficiência, estratégia, logística e branding”, avisa Gonçalves.

Edmundo Lima explica: “As empresas de varejo de vestuário associadas à ABVTEX sempre se empenham em adotar as melhores práticas e estratégias diferenciadas, como investir na qualidade de produtos, matérias-primas, cartela de cores, estampas e modelagens, em busca de ofertar produtos que atraiam o consumidor brasileiro e com looks cada vez mais completos e que possam ser usados em mais ocasiões. Nem tão básico e nem tão exótico”.

Outros diferenciais apontados pela ABVTEX são: clareza aos consumidores sobre o propósito das lojas e seus atributos de sustentabilidade; bem como a promoção da melhor experiência no ponto de venda, com melhoria no serviço de atendimento e disponibilidade de produto”.