Educação como meio de Revolução: Robinho Santana cria mural no ABC com temática educacional para projeto “Recrie o Amanhã”

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Após iniciativa no Museu do Amanhã e Arcos da Lapa (RJ) no primeiro semestre com foco no aquecimento global, o projeto Idealizado pela Converse, que tem a proposta de impulsionar a cultura local a partir de temas de relevância mundial, conta com o trabalho de um dos principais artistas de São Paulo

Depois de trazer histórias de jovens criativos que quebram barreiras em direção à igualdade social e um grande alerta sobre o meio ambiente, a Converse vai para onde a inspiração leva além. Para continuar uma narrativa que reforça os pilares da marca – diversidade e inclusão, impacto social e comunitário e sustentabilidade – o projeto “Recrie o Amanhã”, neste mês de setembro, joga luz em uma trajetória potente que busca inspirar transformações estruturais e significativas através da arte e da educação.

Por meio do projeto “Recrie o Amanhã”, a Converse quer amplificar as vozes das comunidades e instigar movimentos para construir um futuro melhor a partir da valorização da ancestralidade. A arte, para além de ferramenta de educação, é ferramenta de expressão do orgulho periférico, principal foco da marca no projeto este mês. Dentro da perspectiva de reverberar o potencial dos discursos das periferias na educação e na criatividade, a marca convidou o artista Robinho Santana para criar um mural em Diadema, cidade onde nasceu e cresceu, com o suporte de um membro da comunidade dos All Stars, criativos embaixadores da Converse, numa forma de expressarem seu orgulho periférico e celebrarem suas comunidades através da arte, procurando inspirar mais jovens a fazerem a diferença em seu meio.

Robinho nasceu no Jardim Ruyce, periferia de Diadema (SP), se formou em design e fotografia e carrega referências da música e de esportes urbanos, como o skate e o basquete, em seu trabalho como artista visual, pesquisador e músico experimental. Mas o principal aspecto de seu trabalho é o diálogo com a vida e a cultura de homens e mulheres negros periféricos do Brasil para retratá-los de forma digna e com protagonismo, algo ainda raro na arte brasileira. Assim, ele os leva a estar em lugares que, estruturalmente, não são pensados para recebê-los, como os museus e circuitos artísticos.

A partir de reflexões com o artista sobre como vir da periferia influencia na educação e expressão artística e como os criadores podem elevar suas comunidades através do próprio trabalho, a Converse disponibilizou ferramentas para Robinho realizar um mural sobre essa temática, batizado de “Retomada”.

Partindo de uma experiência pessoal do próprio Robinho, a obra propõe uma reflexão sobre o tratamento recebido pelos jovens negros nos espaços que ocupam. No caminho para seu evento de formatura de faculdade, seu irmão foi parado pela polícia, e assim o mural reforça a importância da educação como agente de transformação para romper o racismo estrutural. Ele estará na própria cidade de Diadema, no espaço cultural Fábrica de Cultura, o que destaca a busca nas origens do artista a inspiração para a mudança.

Para a marca, um novo amanhã surge de mudanças locais, em cidades, bairros e ruas, voltadas sempre à comunidade e que tem a criatividade como ferramenta de transformação. Tudo isso acontece com o aumento da consciência sobre temas relevantes localmente através da arte, que é a plataforma através da qual a Converse vai estabelecer conversas sobre eles com os jovens. O acesso à educação e a cultura no Brasil e o papel das expressões artísticas nele é o assunto que a marca traz à tona, procurando mostrar que é na intersecção entre educação formal e arte que está a potência para recriar o futuro.

A educação brasileira já enfrentava inúmeros desafios antes da pandemia e, com ela, o abismo entre os estudantes de classe média e os de comunidades periféricas aumentou ainda mais. Por isso, a marca vê a arte como forma de desenvolver potencialidades que os métodos tradicionais ainda não alcançam e, sobretudo, dar visibilidade à produção criativa das periferias. Assim, os jovens das comunidades obtém ferramentas para combater obstáculos frequentes em suas trajetórias, sendo um dos principais o racismo.

Além de trazer o olhar da criação periférica, o “Recrie o Amanhã” também procura trazer capacitação para os jovens que compõem o universo da marca, a exemplo de Stephany Alves, criativa da comunidade All Star, que foi mentorada por Robinho no processo de criação da obra.

As ações de criação de murais em cidades como marco da valorização de potencialidades locais para fomentar mudanças de impacto global fazem parte de uma narrativa mundial da Converse batizada de “Create Next”, e a marca também está trabalhando com criativos de diversos países da América Latina que irão realizar suas obras dentro da campanha “¡Mi Gente, Mi Barrio!”.

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Recrie o Amanhã

O projeto Recrie o Amanhã reúne ativações realizadas pela Converse nos diversos países em que a marca está presente, sempre na perspectiva de trabalhar potencialidades locais para realizar mudanças que chamam a atenção para questões globais. Isso é feito junto a criadores independentes que exploram temáticas como igualdade racial e diversidade cultural.

A primeira ação do projeto no Brasil aconteceu em junho, no Rio de Janeiro, com murais e projeções realizados por artistas locais em marcos da cidade como os Arcos da Lapa e o Museu do Amanhã. O tema das intervenções se voltava para o alerta ao aquecimento global e a necessidade de mudança de estilo de vida para evitar o aumento dos impactos climáticos.