Especialista em vendas explica quais são as características que nenhum profissional de vendas deve ter – e que podem ser identificadas rapidamente!
Para que um vendedor atinja o sucesso e saiba lidar com as frustrações inevitáveis, é necessário que ele tenha uma mentalidade vencedora. É o que aponta o especialista em vendas Guilherme Machado, autor do livro ‘Você não vai mais conseguir vender assim’. Além de treinar vendedores, Guilherme também é especialista em gestão de equipes de vendas. “Quando eu falo de mindset, quero que o profissional de vendas aprenda como melhorar, e também quero que os líderes saibam como selecionar a melhor equipe possível”, explica. “E muitas vezes você consegue identificar essa forma de pensamento em poucos segundos”, explica.
Pensando nisso, Guilherme Machado identificou 5 características que podem ser motivos para “demitir” um vendedor. Além de precisarem ser consideradas por qualquer líder em fase de contratação, elas também servem para que qualquer pessoa identifique se um vendedor é bom ou se deveria procurar outra profissão!
1- Coloca a culpa no mercado – e nos outros
Guilherme conta que o bom vendedor, que tem mindset de vencedor, traz para si a responsabilidade de vender. “Tem algo que sempre digo: tem poder quem controla e quem controla sou eu! Dessa forma, o bom vendedor entende que o seu resultado depende 100% das ações que ele controla, ou seja, ele não controla vender mais, o que ele controla 100% é: ligar para clientes antigos, segmentar os seus clientes para saber como ele pode ajudá-lo e dessa forma encontrar uma ação para mostrar ao cliente o que ele está perdendo por não ter o seu produto ou serviço. Vendedores de baixa performance possuem ações no outro e vendedores de alta constroem ações neles. Por isso não terceirizam a responsabilidade”.
2- Reclama e se autossabota
“Meta desafiadora está diretamente ligado a meta pessoal e não a meta profissional. Vendedor de baixa performance nem sequer possuem metas pessoais tangíveis. Comprar um carro, por exemplo, não é meta. Meta é qual modelo de carro, ano, cor, preço e ter um planejamento de como irá juntar o dinheiro no mês para bater essa meta. Vale lembrar ainda que o vendedor de alta performance associa o valor do mês a suas vendas dos períodos. Ou seja: para eu juntar x reais nesse mês para alcançar o meu sonho eu preciso vender x. Assim, ele tangibiliza é sabe exatamente em tê-lo real como está e o que precisa ser melhorado. Neste contexto, ele sai da autossabotagem e deixa de ser vítima da sua própria vida”, explica o especialista.
3- Fala mal do cliente
Guilherme alerta que vendedor precisa entender que ele está ali para atender os desejos do outro e não dele próprio. “Muitas vezes as reações emocionais de agressão, dúvida, questionamento e insegurança fazem parte do processo da relação, para que o cliente perceba que o vendedor, pode verdadeiramente resolver o problema dele. É e precisa ser uma relação de confiança. Vendedor de baixa performance não estabelece esta relação e o cliente acaba não comprando dele e por isso acaba falando mal do cliente”.
4- Não se comunica com o gerente
Segundo o especialista, vendedores de baixa performance não sabem trabalhar em equipe. “Os vendedores precisam enxergar o gerente como parceiro, como alguém que vai contribuir para que ele alcance suas metas, seus objetivos, seus sonhos. Cada um possui uma expertise, uma habilidade distinta e por isso, precisam trabalhar em conjunto. Ninguém é melhor ou pior que ninguém, em uma equipe multidisciplinar, cada um é responsável por uma parte do processo e cada um complementa algo do trabalho do outro”.
5- Tem preguiça
Por fim, Guilherme conta que os vendedores medíocres geralmente têm preguiça de ligar para o cliente ou manter um contato frente a frente, e preferem mandar e-mails. “A tecnologia acaba virando muleta desses profissionais, que acabam pensando que ligar para o cliente é incomodá-lo e ser chato. Esse pensamento reflete a ideia de que o que você tem parar falar é incômodo e que não vai ajudar o cliente. Isso nada mais é que um jogo de mindset”, alerta. Para fazer uma mudança mental, Guilherme orienta a pensar no que o trabalho agrega na vida do outro.