Concertos de Santa Luzia levam programações de música clássica para a capela do Rosewood São Paulo

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Todos os meses, orquestra faz apresentações temáticas em santuário contruído em 1922 e restaurado durante a construção do complexo Cidade Matarazzo 

A Capela Santa Luzia, localizada no complexo Cidade Matarazzo, onde fica o Rosewood São Paulo, tem mais de 100 anos de história sendo um marco da capital paulista e dos paulistanos. Desde sua reinauguração, em 2022, o santuário se manteve de portas abertas para receber visitantes e se tornou também parte da vida cultural da metrópole.

Todos os meses, a capela recebe uma orquestra para concertos de música clássica, sob regência do maestro Yuri Jaruskevicius. Cerca de 20 músicos se revezam a cada apresentação, entre instrumentistas, tenores, solistas e coral. “Faço uma seleção a partir do tema de cada concerto, adequando as vozes e os instrumentos musicais ao repertório”, explica Jaruskevicius.

O projeto começou em setembro de 2022, com o Concerto de Primavera, e a proposta era fazer uma edição para cada estação do ano, além de datas comemorativas como Páscoa, Dia das Mães, Natal etc. Entretanto, com o aumento do público, a programação dos Concertos de Santa Luzia passou a ser mensal. Em agosto, em comemoração ao Dia dos Pais (13), os acordes começarão a tocar 10h. A entrada é gratuita, e sujeita a lotação.

Para completar a celebração em família, o hotel Rosewood São Paulo também preparou atividades especiais, menu exclusivo e descontos em reservas.

História da Capela Santa Luzia 

A Capela Santa Luzia foi erguida a pedido de Virginia Matarazzo, cunhada do italiano Francesco Antonio Maria Matarazzo, o Conde Matarazzo, após a cura de uma doença ocular do filho dela – Santa Luzia é, no catolicismo, padroeira dos olhos e da visão.

A capela fazia parte do complexo do antigo Hospital Umberto I, da Sociedade Italiana de Beneficência em São Paulo, também conhecido como “Hospital Matarazzo”. O conjunto de edificações, distribuído em uma área de mais de 27 mil metros quadrados, funcionou até 1993. Abandonado e deteriorado, o complexo correu o risco de ser demolido, mas ganhou um novo destino quando foi adquirido pelo Grupo Allard em 2011, para se tornar a Cidade Matarazzo.

Foi necessário um trabalho de engenharia para preservar a igreja centenária durante a construção dos oito andares de subsolo abaixo de fundação. Além disso, por ser tombada como Patrimônio Histórico da cidade de São Paulo, o restauro da capela exigiu o máximo de fidelidade às características originais: com fachada de estilo neoclássico em amarelo Sienna, que dá a aparência de mármore polido – seguindo a técnica milenar Scagliola, muito usada na Itália -, mais argamassa que imita tijolos intercalados e altar de mármore.

A restauração do santuário teve o apoio do Governo Federal, por meio do Ministério da Cidadania e da Secretária Especial da Cultura da Prefeitura Municipal de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e do Programa Municipal de Apoio e Projetos Culturais, além de outras empresas apoiadoras.

Divulgação