Com Série Bordados, artista plástica reinventa a paisagem paulistana

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Com arte marcando presença na casa de celebridades como Paris Hilton, Caio Castro e Thaila Ayala, a artista brasileira inova e produz série de painéis elaborados com cetim que será exposta no Janelas Casa Cor, em projeto do Arquiteto e Designer Arthur Guimarães.

A artista brasileira Taly Cohen cria nova série de obras realizadas durante a quarentena, que abalou o mundo por conta da pandemia do novo Coronavírus. Com diversas peças concebidas ao longo da sua carreira, suas criações são facilmente reconhecidas, com cores fortes e traços marcantes.

A série “Bordados” é original da artista e são 100% inéditas no mundo da arte. Além de serem obras que enchem os olhos, o conceito dos painéis produzidos com fitas de cetim entrelaçadas é extremamente interessante e atraente. A inspiração surgiu durante o isolamento, momento em que Taly sentiu a necessidade de gritar ao mundo um pouco de esperança.

Sentada com suas filhas na varanda, Cohen começou a desenhar mentalmente linhas coloridas na rede de proteção de seu apartamento. Pouco tempo depois, já com o conceito estruturado, decidiu então realizar esta interferência urbana, chamando atenção de familiares e vizinhos.

Instigada a dar continuidade ao processo e trazer essa obra para dentro das casas, ela criou a série “Bordados”, em que as fitas e a rede foram instaladas em chassis de madeira, tornando-se uma “escultura de parede”.

Uma arte abstrata, cheia de vida, cheia de perspectiva e história. Uma arte única, que será exposta no Janelas Casa Cor, no projeto do Arquiteto e Designer Arthur Guimarães. “As janelas foram o nosso respiro em meio a quarentena, vivemos lá a liberdade que não possuíamos. Suas cores falam de futuro, da minha fé na humanidade, suas tramas, dos obstáculos para alcançarmos nossos objetivos, ora por cima, ora por baixo, sempre mantendo a beleza e alegria de viver e seu formato e materiais, falam da poesia, da janela que cada um tem dentro de si, que nos faz sobreviver ao inusitado, como esse vírus que fechou cada um dentro de seu próprio mundo”, finaliza a artista plástica.