Com a projeção de volta às aulas, atual momento é ideal para repensar a didática das escolas

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Ana Regina Caminha Braga, psicopedagoga especialista em gestão escolar, fala sobre o repensar pedagógico e as tendências do ensino online

A educação à distância já é praticada há muitos anos pelo Ensino Superior, tendo surgido da necessidade de especialização de milhões de pessoas que não podiam frequentar uma instituição de ensino presencial. Com a chegada da pandemia e a medida restritiva de isolamento social, essa dificuldade se estendeu para todos os níveis da educação, criando novos desafios para professores, pais/responsáveis e alunos do nível médio e básico.

A formação de professores para o uso de novas tecnologias ainda é um grande desafio para o sistema educacional brasileiro. Contudo, o repensar pedagógico deve ser uma atitude diária na vida acadêmica e profissional das escolas. “Como profissionais da educação, é essencial atuarmos conforme a necessidade e prática dos nossos alunos. É preciso quebrar paradigmas, metodologias e encaminhamentos”, afirma Ana Regina.

Segundo a especialista, a metodologia educacional deve ser constantemente discutida para que os materiais sejam inseridos na plataforma de maneira de maneira significativa, lúdica e auto visual para a autonomia do usuário. Da mesma forma, é essencial que os professores entendam a necessidade de um novo olhar pedagógico ao desenvolver suas aulas, a fim de aproximar o conteúdo à realidade dos alunos. “Não é somente dar aula frente as câmeras, mas sim levar dinamicidade e ludicidade aos alunos a partir de estratégias diferenciadas, como contação de histórias, jogos e brincadeiras, música, material reciclável e concreto. É preciso encantamento para esse momento atual”, explica ela.

Para Ana Regina, além das tendências de desenvolvimento de recursos tecnológicos voltados para a educação, questões como segurança, comodidade e autonomia também são influenciadores neste processo. “Afinal, o ensino à distância é também considerado um recurso de desenvolvimento da autonomia do aluno”, completa a especialista.