Cinomose: fisioterapia é tratamento indicado para dificuldades locomotoras

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Com alta taxa de mortalidade, doença pode deixar sequelas neurológicas

A cinomose, doença canina que pode deixar sequelas irreparáveis em cães, é causada pelo vírus CDV, transmitido pelo ar e/ou por contato de secreções de outros animais contaminados. A melhor maneira de prevenir a doença é por meio da vacinação recorrente (uma vez ao ano) e cuidados constantes com a higiene do cão e o local onde ele vive. Apesar de estar muito relacionada ao frio, pela característica do vírus de se manter em ambientes com menos calor, a doença não tem dia ou hora marcada para aparecer e a atenção à aparição de qualquer sintoma é fundamental.

De acordo com a Dra. Jennifer Hummel, médica veterinária e fundadora da Mundo à Parte, maior rede de franquias de fisioterapia pet do mundo, existe uma alta taxa de mortalidade ocasionada pela doença, mas que é possível contorná-la com o diagnóstico precoce. “Muitas vezes, o sistema nervoso do cão é atingido e acarreta em problemas como paralisia, convulsões e até mesmo o coma. Porém, é possível tratar os problemas locomotores com fisioterapia e tratamentos adequados”.

Quem passou pelo drama da paralisia foi a Loira, uma SRD diagnosticada precocemente em dezembro de 2021. Sua tutora, a estudante de medicina veterinária, Ana Julia Laplaca, conta que mesmo descobrindo a doença cedo, houve muitas dificuldades ao longo do tratamento. “O quadro neurológico piorou e, em janeiro de 2022, ela perdeu a movimentação das patas traseiras e depois ela acabou perdendo a força dos membros posteriores, devido à atrofia muscular, causada pela pouca movimentação”.

Preocupada com a situação de Loira e dedicada para melhorar a condição da cachorrinha, Ana Julia foi à unidade Jacareí da Mundo à Parte, onde encontrou a veterinária Dra. Edilene Cristina M. Silva, que cuidou do tratamento do pet. “Nós utilizamos uma combinação de técnicas que envolveu desde magnetoterapia à acupuntura, além de sessões de cineseoterapia”, diz a especialista.

A melhora no quadro de Loira não demorou a aparecer. “Logo nas primeiras sessões, percebemos que ela tinha voltado a ter, pelo menos, um pouco de sensibilidade nas patas. Com seis sessões ela conseguia se manter em pé, mesmo que sem andar, o que consideramos um avanço muito grande”, conta Dra. Edilene.

Conforme as sessões aconteciam, aumentava também a esperança e a recuperação de Loira. Ana Júlia conta que, com nove sessões, a cachorrinha começou a dar seus primeiros passos e, mesmo desajeitados, já representavam um progresso muito significativo. “Depois disso, ela só melhorou. Hoje, ela tem sequelas mínimas, que não a impedem de correr, brincar de ter uma vida animal”, conta a tutora aliviada e feliz com o desfecho da história.

foto arquivo pessoal