Casal cria novo modelo de clínica veterinária e quer faturar o primeiro milhão em 2020

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AmahVet oferece atendimento exclusivo à saúde pet, incluindo fisioterapia, ozonioterapia e acupuntura, com valores a partir de R$ 60,00

Eles já dominaram os lares e corações dos brasileiros. Hoje, segundo um recente levantamento do Instituto Pet Brasil, com dados de 2019, coletados junto ao IBGE -Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística- eles somam 54,2 milhões de cães e 23,9 milhões de gatos. Destes, estima-se que 25% estejam na capital paulista, ou seja, é quase mais bichinhos do que gente, motivo pelo qual cuidar da saúde deles é como zelar pela saúde pública. Foi neste cenário que o casal Alexandra Gimenez e Alessandro Pires apostaram meio milhão de reais para criar, em 2017, a AmahVet, uma clínica veterinária que deve faturar, esse ano, R$ 1,2 mi.

Por trás da parede de tijolinhos no bairro do Tatuapé, zona leste de São Paulo, abre-se um universo focado exclusivamente na saúde pet. Com 300m², o espaço reúne consultórios, centro cirúrgico, laboratório próprio para realização dos mais diversos tipos de exames laboratoriais e de imagem, como ultrassonografia e raio X, que traz mais agilidade na obtenção dos resultados. E mais: tem farmácia veterinária e uma equipe apta a atender mais de 10 diferentes especialidades, entre elas fisioterapia e terapias alternativas, como ozonioterapia e acupuntura. Dentre os animais atendidos, cães, gatos e animais silvestres, como aves, roedores e répteis.

As consultas de especialidades são realizadas com hora marcada, já a triagem, primeiros socorros e encaminhamentos são feitos por clínicos gerais plantonistas que atendem das 9h às 22h. Para os tutores, que ficam nervosos só de imaginar o custo que é salvar a vida de um pet adoentado, a AmahVet oferece valores 50% menores se comparados com os praticados no mercado. “Queríamos fazer diferente e criamos um espaço acolhedor, com um ambiente 100% climatizado e confortável. Nosso objetivo é oferecer atendimento de excelência, por um preço mais acessível para que mais pessoas possam ter pets e cuidar desses bichinhos, não só quando eles ficam doentes, mas também de forma preventiva”, explica Alexandra.

O casal que deu vida ao negócio não é veterinário -ela é fisioterapeuta e ele profissional de TI-, mas percebeu, em contato com profissionais de outras clínicas, a deficiência de unir qualidade e preço justo. Empreendedores do setor educacional, eles comandam também uma escola de cursos profissionalizantes na área de saúde e veterinária e constataram, por meio dos cursos, que ou a clínica é muito cara ou muito ruim; mesmo a cara nem sempre é capaz de garantir um bom atendimento. Esse olhar mais aguçado sobre o negócio e a expertise em gestão, um diferencial e tanto em comparação as clínicas comuns, que tem a frente veterinários técnicos demais que não conseguem dar conta dos desafios de uma empresa, é o que faz a AmahVet ser tão diferente no mercado.

A habilidade em negociar a compra de produtos e medicamentos e a visão macro, do todo do negócio, é que possibilita o valor mais baixo das consultas e quantidade de especialidades oferecidas. A fisioterapeuta, que um dia teve o sonho de ajudar os animais de rua e que chegou a cogitar ter um sítio para abriga-los, conseguiu ir mais longe. Para o futuro, a ideia é propagar essa ideia por meio do franchising, levando ainda mais longe o compromisso de atender bem por um valor acessível o máximo de animais possíveis. A meta é abrir mais duas unidades até o fim de 2021, para, no biênio seguinte, formatar a AmahVet em franquias. Sorte dos pets. Sorte dos donos