Carreiras em alta: orientadora vocacional lista preferências dos jovens pós-pandemia

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Marketing Digital e Inteligência Artificial estão entre os novos cursos mais procurados

Entender o que os jovens que estão prestes a ingressar no Ensino Superior desejam para suas vidas é ter respostas sobre o futuro da nossa sociedade. Especialmente em 2022 esse cenário tem ainda mais relevância, uma vez que os jovens que estão prestes a escolher suas carreiras profissionais, viveram dois anos decisivos em meio a uma pandemia mundial. Não à toa, o Fórum Econômico Mundial previu uma série de profissões emergentes com potencial mercado de trabalho nesse futuro pós-pandêmico. Entre as mais interessantes estão diretor de trabalho remoto, auditor de algoritmo e gerente de equipe homem-máquina.

Novas funções que vão de encontro aos também novos cursos que surgiram nos últimos anos e que têm despertado grande interesse dos alunos, como explica Ai-Lien Vasconcelos, Orientadora de Carreiras e Universidades da Escola St Nicholas. “Em geral os alunos gostam de cursos populares como Administração, Relações Internacionais, Direito, Engenharia, Economia, Ciências da Computação e Psicologia. Mas, o que notamos recentemente é o aumento da procura por cursos novos como Inteligência Artificial, Ciência de Dados, Saúde Global, Sustentabilidade e Marketing Digital”.

A orientadora ressalta ainda que a pandemia trouxe novas preocupações para os alunos, que já ouviram falar sobre carreiras que vão surgir e querem se preparar para isso. Indo de encontro ao que o Fórum Econômico Mundial trouxe, Lien conta que os estudantes já se preocupam com a dinâmica do trabalho remoto, buscam qualidade de vida, valorizam a flexibilidade, têm muitas ideias e querem ser empreendedores. “Observamos que não necessariamente eles optam por carreiras mais estáveis, mas sim pelas que trazem mais oportunidades e as faculdades ainda estão tentando alcançar essa demanda que já está evoluindo no mercado de trabalho”.

Diante disso, a preferência por faculdades em que o aluno não aplica diretamente para um curso específico, mas sim para uma área, em que permanece por dois anos até escolher sua especialização, tem aumentado. O ponto é que essa opção de ensino não existe ainda no Brasil, e é mais comum em países como Estados Unidos e Canadá.