Bianca Cutait comemora seis meses de sucesso de sua galeria de arte em Miami

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“Arte Fundamental” tem em sua gama de artistas nomes como Rubem Robierb, Eduardo Rezende, Gabriel Wickbold e Claudia Edinger

Inaugurada em dezembro de 2017, a “Arte Fundamental”, galeria que a art adviser brasileira Bianca Cuait abriu em Miami, comemora seis meses de sucesso reunindo em sua gama de artistas nomes como Gabriel Wickbold, Claudio Edinger, Youtaka Toyota, Zaca Oliveira, entre outros.

Além dos agenciados, mantém ainda parceria de intercâmbio de artistas com a Galeria de Babel, da qual já era representante no Brasil, e com grandes nomes individuais como a fotógrafa Vania Toledo, o escultor David Hayes, cujas obras estão em coleções como o MoMA e o Guggenheim.

O sucesso do hotspot se deve também à exposição do artista Rubem Robierb, hoje considerado um dos nomes mais exponenciais no mercado de arte contemporânea. Esposo do homem do tempo americano Sam Champion, casal que é um dos mais importantes porta-vozes do ativismo LGBT daquele país, já atraiu milhares de visitantes.

Após nove anos de carreira em ascensão como agente no Brasil, no início de sua temporada em Miami, Bianca Cutait já se tornou uma profissional bastante requisitada. Por aqui, Bianca se tornou conhecida pela absoluta ética e discrição com seus clientes. Iniciou seu trabalho no atendimento a pequenos grupos de investimentos fazendo avaliações e appraisals, e logo desenvolveu uma ampla gama de estratégias financeiras para galerias. Este foi seu business ‘carro-chefe’ por muitos anos. Logo incluiu art advisory para fundos e grupos de investimento no Brasil, na Europa e nos EUA. Os mesmos investidores desses fundos a procuraram nos EUA para montar estratégias de compra para eles e então a mudança pra Miami aconteceu gradativamente.

Na América, começou como consultora, o que já fazia e ainda faz no Brasil, mas a grande demanda fez com que ela abrisse a “Arte Fundamental”, sua própria galeria.

Artistas agenciados pela Arte Fundamental

Rubem Robierb – é um artista visual brasileiro, cujo meio e estilo atual está ligado ao movimento Pop-Art usando a imagem bidimensional e sua repetição como recurso. Robierb emprega um sentido de figuratividade, para transmitir imagens transbordantes, cheias de significados ocultos, para o espectador. Com inúmeras exposições de arte em solo e em grupo, galerias internacionais e exposições de arte, as obras de arte de Robierb são apresentadas em pelo menos sete países. Seu trabalho de fotografia anterior foi reconhecido com nove menções honrosas nos International Photography Awards (2012)

Eduardo Rezende – Famoso fotógrafo de moda, o Eduardo é hoje um dos nomes mais requisitados para editoriais e capas de revistas no mundo inteiro. Além de sua técnica fotográfica altamente autoral, Eduardo tem uma veia artística, que está sendo apresentada para o mercado este ano pela primeira vez com a Arte Fundamental.

Gabriel Wickbold – Bianca já colecionava obras do Gabriel antes de conhecê-lo. Em 2016 fez a curadoria para a exposição dele durante o Art Basel numa galeria pop-up, que hoje é oficialmente a galeria dela. Na abertura dessa exposição vieram nomes de muito peso do mercado de arte.

Claudio Edinger – Nascido no Rio de Janeiro em 1952, Claudio Edinger começou a fotografar no começo dos anos 1970, enquanto estudava Economia na Universidade Mackenzie. Em 1975 expos suas fotos pela primeira vez, no MASP. No ano seguinte mudou-se para Nova York, onde morou 20 anos. Durante este tempo nos EUA, Edinger desenvolveu vários projetos pessoais e também trabalhou como fotógrafo para as revistas Time, Newsweek, Life, Rolling Stone, Vanity Fair, e para a revista de domingo do New York Times. Em 1977 estudou com Philippe Halsman (1906–1979), o famoso fotógrafo letão naturalizado americano, autor de mais de cem capas da revista Life. Depois de morar e fotografar por dois anos os judeus Hassidicos do Brooklyn, Edinger teve a primeira exposição em solo americano, no International Center of Photography em 1978. De 1979 a 1994 foi professor de fotografia na Parson’s/New School for Social Research e também no International Center of Photography (1992–1994). Em 1989 e 1990, Edinger fotografou os pacientes do Juqueri, o maior asilo para doentes mentais da America Latina com 3.500 pacientes. Com este trabalho recebeu o Premio Ernst Haas. Em 1996 volta ao Brasil e em sete anos publica sete novos livros.

Betina Samaia – Fotógrafa brasileira nascida em São Paulo, Betina é formada em Psicologia pela PUC-SP (1988) e desde cedo se interessa pelo registro do inconsciente em imagens. Sempre teve a arte muito presente em sua vida. Sua pesquisa fotográfica desenvolve-se através de ensaios.

O trabalho de Betina apresenta grande influência da pintura impressionista: falta de contornos nítidos, presença de imagens que requerem certa dose de imaginação. A imagem é a forma mais instintiva de compartilhar seu universo interior. Ela funciona como ponte ligando o mundo real e o imaginário. Este limiar, entre realidade e imaginação, sempre foi algo que a estimulou.

César Fraga – Designer formado pela Escola Superior de Desenho Industrial/UERJ, pós-graduado em marketing pela COPPEAD/UFRJ e fotógrafo autodidata, Cesar Fraga atuou em projetos na América do Sul, Europa, África, Ásia e Antártica. Colabora com diversos veículos de comunicação, tais como o Jornal Extra e as Revistas National Geographic, Courrier Internacional (Portugal), Gol e História Viva. É autor das quatro exposições “Pomeranos de Jetibá” (2013/2014), da mostra Sankofa – Memória da Escravidão na África” (2016) e dos livros “Do outro lado”/ Editora Olhares (2014) e “Empurrando água”/ Clips Editora (2015). Ganhou um Prêmio de Excelência da Society for News Design (SND) pelo conjunto de fotos do Caderno “Somos todos África”, publicado no Jornal Extra em 2014.

Yutaka Toyota – Yutaka Toyota (Tendo, Japão, 1931). Pintor, escultor, desenhista, gravador e cenógrafo. No início da década de 1950, frequenta a Universidade de Arte de Tóquio, Japão. Transfere-se para o Brasil em 1962 e, no ano seguinte, é premiado no 2º Salão do Trabalho, em São Paulo, e no 12º Salão Paulista de Arte Moderna. Entre 1965 e 1968, vive em Milão, Itália, onde conhece designer Bruno Munari (1907-1998). Recebe prêmio na 10ª Bienal Internacional de São Paulo em 1969. Em 1964, expõe individualmente no Museu de Arte Moderna do Rio Grande do Sul (MAM/RS). Ganha prêmios no 1º Salão Esso de Jovens Artistas em 1965; em 1968, na 2ª Bienal de Artes Plásticas da Bahia, em Salvador, e no Salão de Santo André, São Paulo. No mesmo ano, participa do 12º Salão Seibi, em São Paulo. A partir da década de 1970, realiza esculturas para espaços públicos e edifícios no Brasil e no exterior. Entre outros locais estão: a Praça da Sé (1978), o Hotel Maksoud Plaza (1979), ambos em São Paulo; Parque Toyotomi em Hokkaido, Japão (1979). Em 1973, apresenta mostra individual no Museu de Arte Moderna de Kyoto e, em 1974, expõe na mostra Artistas Japoneses nas Américas, no Museu de Arte Moderna de Tóquio. Participa do Panorama de Arte Atual Brasileira, no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP), em 1972 e 1985, sendo premiado no primeiro. Em 1991, é eleito melhor escultor pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), em São Paulo.

Gilberto Salvador – Gilberto Orcioli Salvador formou-se em arquitetura em 1969 pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP), onde mais tarde atuou como professor. Paralelamente aos estudos universitários, dedicou-se à pintura e ao desenho. Expôs individualmente, pela primeira vez, em 1965, na Galeria de Arte do Teatro de Arena em São Paulo. Foi premiado com a medalha de ouro no Salão de Arte Contemporânea, Campinas, em 1967, e, nas edições de 1969 e 1970, com o prêmio aquisição. Participou de várias edições da Bienal Internacional de São Paulo, e entre suas principais mostras individuais destacam-se duas exposições no MASP, em 1985 e 1995. Em 1999, a escultura Vôo de Xangô foi instalada na estação Jardim São Paulo (Metrô de São Paulo) e, no mesmo ano, passou a presidir a Fundação Gilberto Salvador, em São Paulo.

Zaca Oliveira – é o único grafiteiro da Arte Fundamental. Soteropolitano, é considerado um dos melhores grafiteiros do país. Ativista social, muitos trabalhos que ele faz estão nas periferias e nas favelas de Salvador, onde ele é sempre rodeado de crianças, que chamam seus personagens de anjos protetores deles.