Ator Ary Fontoura alerta paciente sobre importância do tratamento das doenças cardiovasculares e metabólicas em campanha da SBC

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Sociedade Brasileira de Cardiologia lança alerta para lembrar brasileiros de que problemas como diabetes, hipertensão e colesterol matam mais que o dobro de todos os cânceres juntos no País

“Estamos iniciando uma campanha para acabar com a banalização das doenças cardiovasculares no Brasil”. Com essa frase, o cardiologista José Francisco Kerr Saraiva, diretor de Promoção de Saúde Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC/Funcor) resume o objetivo da campanha “Parou por que?” que a SBC lança nacionalmente no próximo dia 28 de novembro.

De acordo com dados da entidade, as doenças cardiovasculares e metabólicas são responsáveis pelo dobro de mortes registradas no País em relação a todos os tipos de câncer. Matam ainda 2,3 vezes mais que causas externas (como acidentes) e 3,5 vezes mais que todas as doenças respiratórias. Mesmo assim, segundo Saraiva, o brasileiro ainda negligencia o seu tratamento e simplesmente “esquece” situações corriqueiras e indispensáveis para manter a saúde em dia como as necessárias mudanças no estilo de vida e controle rigoroso da medicação.

Durante a pandemia da Covid-19, as mortes por doenças cardiovasculares no País, que já representam a principal causa de morte no Brasil, aumentaram consideravelmente. “O brasileiro já internalizou que se não realizar o diagnóstico precoce, as mudanças necessárias em seus hábitos e cuidar rigorosamente do seu tratamento pode morrer de câncer”, explica Saraiva. “Mas banalizou doenças como o infarto e o acidente vascular cerebral, que matam diariamente muito mais. Precisamos mudar essa realidade”, completa.

Para isso, a campanha “Parou por que?” recorreu a uma personalidade de peso que vai levar o tema para os mais variados veículos de comunicação e, em especial, as mídias digitais: o ator Ary Fontoura. “Ary é um exemplo de que não existe motivo para parar”, lembra o cardiologista Celso Amoedo, presidente da SBC. “Afinal, ele cresceu consideravelmente nas redes sociais, justamente durante o período do isolamento social e entre todas as faixas de público”, completa.

O objetivo da entidade é levar o alerta para a população, lembrando que enfermidades como diabetes, hipertensão e o colesterol elevado contribuem consideravelmente para os índices alarmantes de mortes por doenças cardiovasculares no País. ” E quando falamos em tratamento, precisamos lembrar que não adianta só tomar remédio e esquecer todo o resto. Exercícios físicos regulares, alimentação equilibrada e controle do peso são fundamentais para o sucesso do tratamento”, lembra Amoedo.

Com a campanha “Parou por que?”, apoiada pela Novartis, Bayer e AstraZeneca, a SBC pretende levar informações para o público leigo e principalmente considerando a retomada do tratamento e das visitas ao consultório bastante prejudicadas no período mais grave da pandemia do novo coronavírus. “Nosso objetivo é mostrar que as doenças cardiovasculares não podem ser minimizadas. Precisamos mudar essa trajetória”, completa Saraiva.

SOBRE A SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA

Fundada em 14 de agosto de 1943, na cidade de São Paulo, por um grupo de médicos destacados liderados por Dante Pazzanese, o primeiro presidente, a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), tem atualmente um quadro de mais de 13.000 sócios e é a maior sociedade de cardiologia latino-americana, e a terceira maior sociedade do mundo.