Artefacto Curitiba apresenta coleção de tecidos e papéis de parede Manifesto Mata Atlântica

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Evento terá, ainda, exposição inédita de mesas assinadas por profissionais com pegada brasileira

No dia 22 de fevereiro (quinta), a Artefacto Curitiba apresenta a coleção de tecidos e papéis de parede Manifesto Mata Atlântica. Pautado no desejo de trazer à consciência a importância da preservação de nossas florestas naturais, a editora e curadora Clarissa Schneider, a convite da Artefacto, reuniu um time de dez craques do mundo da arquitetura, arte, design e paisagismo. Eles assinam as padronagens da coleção, que tem parte do lucro arrecadado com as vendas revertida para a Fundação SOS Mata Atlântica. “Promover o bem-estar por meio do cuidado com a natureza e dar significado às coisas. Esse é o conceito da curadoria para a marca Artefacto Beach & Country, transmitido aos 10 profissionais convidados a desenhar uma estampa inspirada na Mata Atlântica”, conta a editora e curadora Clarissa Schneider, que reforça que a Mata Atlântica é um dos cinco pontos mais importantes da biodiversidade do mundo e o bioma mais ameaçado do Brasil. “Patrimônio natural brasileiro – e Reserva da Biosfera da Unesco – além de um lugar de extraordinária beleza, ela tem grande parte da sua imensa variedade de flora e fauna ameaçada. Por isso resolvi chamar a coleção de Manifesto Mata Atlântica”, completa a curadora.

Os profissionais escolhidos para participar da criação são: Ana Laet, André Paolielo, Arthur Casas, Dan Fialdini, Gaspar Saldanha, Marcio Kogan + Studio MK27, Miguel Pinto Guimarães, Ricardo Bello Dias, Tânia Eustáquio e Ucho Carvalho. “A designer têxtil Ana Laet criou um desenho exuberante, onde a selva toda se funde num emaranhado de folhas. O paisagista André Paolielo fez de sua foto um Toile de Jouy da vida selvagem. O arquiteto Arthur Casas traçou um padrão de pixels de um pantone variado de verdes. O artista Dan Fialdini pintou nove espécies de flores nativas. Gaspar Saldanha, também artista, esboçou uma floresta selvagem de bromélias e bambus. Os arquitetos Marcio Kogan + o studio MK27 pesquisaram os cupins e criaram ilustrações muito bem traçadas daqueles insetos fundamentais para o equilíbrio ecológico. O arquiteto carioca Miguel Pinto Guimarães representou a mata numa geometria. O arquiteto Ricardo Bello Dias lembrou do Mico Leão Dourado, espécie em extinção, e projetou um cobogó de macaquinhos e folhagens. A arquiteta Tânia Eustáquio representou as gotas de chuva nas plantas por meio de uma aquarela. E, por último, o designer gráfico e publicitário Ucho Carvalho também usou essa técnica, pincelando um bosque surrealista de flores azuis”, explica sobre as estampas. A coleção apresentada na Artefacto terá cenografia do arquiteto Felippe Crescenti, que criou uma floresta de troncos revestidos com as padronagens.

Mesas brasileiras

Além da exposição Manifesto Mata Atlântica, seis profissionais paranaenses foram convidados para produzir mesas que traduzem o mood nacional e refletem a brasilidade em objetos e materiais naturais. “Nossa natureza pede socorro e acreditamos que a arquitetura é uma poderosa ferramenta para discutir e defender a sustentabilidade. Queremos mostrar o Brasil expresso em nossos tecidos, como no caso da coleção Mata Atlântica, em nosso mobiliário e em nossas criações”, afirma Ingrid Moskalewsi, gerente comercial da Artefacto Curitiba. As mesas serão decoradas por Beloto, Scopel e Tanaka Arquitetura, Bianca Decker, Claudia Tramujas Baggio Pereira, Lucianca Baggio, Silvia Franzoni e Yara Mendes. Todos os objetos são da Bergerson Presentes.

Serviço:

Artefacto Curitiba

Data: 22 de fevereiro (quinta)

Hora: 19h

Endereço: Rua Comendador Araújo, 672

Telefone: (41) 3111-2300