Ano novo, casa nova! Confira seis dicas para não errar na hora de escolher a mobília da casa

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Qualidade, personalidade, orçamento e praticidade são algumas das variáveis que devem ser levadas em consideração na hora da compra de uma mobília nova

Confira as sugestões da arquiteta Michele Turchi e não erre mais

Eles são os responsáveis por abraçar e acolher. Quantas vezes não chegamos em casa, cansados, depois de um dia de trabalho, e tudo o que queremos é cair no sofá e esquecer do mundo? Os móveis são peças chaves em qualquer projeto arquitetônico ou de design de interiores. Além de confortáveis e de qualidade, eles imprimem personalidade ao ambiente. E chega no início de um ano novo sempre dá aquela vontade de mudar algo em casa, seja um item de decoração ou mesmo uma mobília.

Contudo, adquirir uma mobília nova ou trocar a que temos, não é tarefa fácil. Algumas variáveis são fundamentais na hora da compra. Quem nos ajuda a decifrar esse universo é a arquiteta Michele Turchi, uma das sócias da Acervo, loja de móveis de design contemporâneo e autoral de Brasília.

Confira as dicas :

1- De olho na qualidade

“A ideia de comprar uma mobília de qualidade é para você não ter que ficar trocando toda hora, porque são peças que acompanham a gente por muito tempo”, afirma Michele. A arquiteta destaca alguns pontos que são fundamentais na hora de escolher um móvel, como o acabamento, a estrutura e o estofamento. Claro que dependendo do objetivo com aquela compra, existem critérios que merecem ser levados em conta.

“Quando você pensa em peças chaves para a casa, como sofá, uma mesa de jantar, uma cadeira, que são peças de uso intenso, acredito que vale muito a pena você investir em um móvel um pouco mais caro, mas que vai te permitir ficar com a peça durante muito tempo. Até se você enjoar, se você comprou uma peça de qualidade, você consegue colocar outro estofamento e usar por mais tempo”, complementa. Michele também pontua a importância de se comprar de uma indústria certificada, com procedência, que vai garantir a qualidade dos materiais usados na produção da peça.

2- Design autoral e com personalidade

Ter um móvel de design contemporâneo e autoral em casa é como ter uma obra de arte. Eles imprimem personalidade ao ambiente, já que carregam um conceito diferenciado. E nada melhor que chegar em casa, olhar para uma peça e se identificar com ela, certo?

Contudo, vai além disso. Segundo Michele Turchi, a assinatura de uma peça funciona quase como um atestado de qualidade. “Normalmente, uma mobília que tem um design assinado, é uma mobília de qualidade. Se alguém se dispôs a desenhar aquela peça, teve um cuidado estético, também vai ter um cuidado com a produção”, conta.

3- Praticidade no dia a dia

“Se você tem criança em casa, animal de estimação, isso é muito importante de se levar em consideração para garantir a durabilidade das peças que você está escolhendo”, afirma a arquiteta. O leque de opções de acabamentos, tecidos, texturas é muito grande e isso facilita na hora da compra, permitindo que o cliente customize a peça. “Você não precisa abrir mão de ter o móvel dos seus sonhos, só precisa adequá-lo à sua realidade”, comenta Michele.

4- Equilibrar o orçamento

Em um primeiro momento, fazer o orçamento de um móvel novo pode assustar pelo valor. Contudo, Michele garante que é possível encontrar mobília de qualidade com preços interessantes e competitivos. “O Brasil produz muito móvel, claro que não vai ser super barato, porque existe um custo pela qualidade, mas é possível adequar ao orçamento de cada um. E isso é fundamental, a compra precisa caber no bolso”, conta.

5- Peças coringas

Além de esteticamente bem resolvidas, algumas peças são coringas, ajudam muito no dia a dia de uma casa e valem o investimento. Entre elas, Michele destaca as mesas de apoio. “Para mim, o que faz diferença no dia a dia são essas mesas. São super práticas para você servir e são peças móveis, que você leva de um lugar para outro”, detalha. Iluminação também é outro fator importante. “Ela dá o clima. Então, ter luminárias soltas, de mesa, de piso, mais do que investir em um projeto de iluminação fixa, você ganha versatilidade”, explica.

6- Curadoria de móveis

“Não é sobre ter muitas coisas, é ter coisas importantes, que fazem sentido”, destaca a arquiteta. Michele indica que, na hora de comprar a mobília, é importante levar em consideração todas essas dicas e pensar primeiro no que será confortável para você, o que promoverá identificação, até para você não gastar de forma desordenada.

A arquiteta também sugere que se aposte na riqueza visual na hora de adquirir novas peças. “No conjunto, vale você mesclar cores, texturas e estilos para você não ficar com casa com cara de showroom. É preciso ter riqueza visual e não ser monótono. Fica legal você descombinar e misturar um tecido no sofá, com o couro na poltrona, com a cor diferente no tapete. Isso que vai dando camadas de personalidade para a casa”.

Crédito: Jabot Agency/Alice Leite