A Síndrome do impostor trava profissionais e evita crescimento e promoções

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Veja os principais sintomas da síndrome do impostor, formas de tratamento e como lidar com o quadro

Imagine o seguinte cenário: você ganha uma promoção, alcança aquilo que almeja, conquista ótimos resultados em sua faculdade, porém, ainda assim, não consegue mensurar suas habilidades e competências.

Saiba que este é o cenário presente em muitas organizações e empresas, resultando em profissionais inseguros em relação aos próprios méritos, atribuindo-os, na maioria das vezes, à própria sorte.

Se você possui as características listadas acima, saiba que pode estar sofrendo da síndrome do impostor, uma junção de fatores que culminam em um quadro psicológico de insuficiência profissional.

Para descobrir como lidar com este cenário, sintomas e tratamentos, confira, a seguir, as principais informações sobre a síndrome do impostor.

O que é a síndrome do impostor?

A nomenclatura que engloba os sintomas descritos foi utilizada pela primeira vez no ano de 1978 em um artigo escrito por duas psicólogas norte-americanas, Pauline Clance e Suzanne Imes. Desde então, o termo se popularizou, passando a nomear casos específicos.

Entre um dos principais exemplos da ocorrência da síndrome, é possível destacar a atriz Emma Watson, conhecida internacionalmente devido à sua participação em obras cinematográficas de grande sucesso, como a série de filmes Harry Potter.

Em entrevista concedida no ano de 2013, Watson destacou os sintomas derivados da síndrome do impostor, distúrbio contra o qual a atriz lutava. “Quanto mais faço, mais o meu sentimento de inadequação aumenta, porque penso sempre que a qualquer momento alguém vai chegar ao pé de mim e dizer-me que sou uma fraude”, afirmou a celebridade, em entrevista à revista Rookie.

Casos como o da atriz são conhecidos em todo o mundo, sucedendo em profissionais insuficientes em relação ao próprio trabalho. De acordo com o psicólogo e psicoterapeuta, Alexandre Pereira de Mattos, em entrevista à Revista Quero, a vítima desta síndrome se idealiza como uma fraude, mesmo diante de evidências opostas.

A Síndrome do impostor não tem hora nem lugar. Ela atinge desde pessoas que estão começando a vida até pessoas no mais alto escalão de uma empresa. É um mal que deve ser combatido. Existem casos de pessoas que conseguem coisas positivas e oferecem o ganho apenas à sorte. Seja uma bolsa de estudos para melhorar profissionalmente ou até uma promoção inesperada. Parece que a qualquer momento você, a fraude, será desmascarada.

Quais são os sintomas da síndrome do impostor?

Entre os principais sintomas ligados à síndrome do impostor, destacam-se:

  • Duvidar das próprias habilidades;
  • Creditar as conquistas à sorte;
  • Autodepreciação;
  • Severidade com os próprios erros;
  • Esforço desmedido para justificar o próprio sucesso;
  • Adiar tarefas para evitar avaliações;
  • Comparação excessiva com outros profissionais;
  • Desejo de agradar e causar uma boa impressão a todo o custo.

Se você se encontra com estes sintomas, saiba que existem métodos e possibilidades de tratamento. Confira detalhadamente, a seguir.

Como tratar a síndrome do impostor?

Devido à complexidade e fatores específicos que podem suceder em graves problemas psicológicos, é recomendável que o profissional que apresente os sintomas busque ajuda de um especialista, em especial, o psicólogo. Desta maneira, eles poderão ser devidamente tratados, ocasionando na modificação dos fatores interligados ao quadro.

Existem, também, práticas que podem auxiliar o profissional que apresente os sintomas, como:

  • Redigir uma lista com as principais realizações e habilidades, motivando uma reflexão crítica sobre a genuinidade da autocobrança;
  • Construir uma rede de apoio para visualizar o cenário real que englobam suas habilidades e feitos;
  • Motivar o aprendizado contínuo e aceitar os erros como forma de aprendizado.

Além das práticas já destacadas, é importante que o profissional busque, se necessário, o auxílio de sua liderança, permitindo a obtenção de feedbacks para a visualização do real cenário.

crédito foto: Pexels