5 x 1: O placar do ômega-3 no jogo da saúde e longevidade

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Cinco anos a mais de vida com apenas um nutriente. O placar entrega o jogo, mas alinhar as estratégias do time é um desafio contemporâneo

Para um torcedor menos atento, o resultado dessa partida, num primeiro momento, seria WO. É que, olhando de fora, o mundo parece dividido em dois times: um estrelado por quem carrega a meta de uma vida mais longa e saudável e, outro, por quem não tem ideia de quais nutrientes priorizar na alimentação.

Em contrapartida, considerando os dados, essa vitória seria fácil. Isso porque não existem jogadores suficientes para dividir entre as equipes. A conta não fecha. Todo mundo deseja viver mais, mas 90% da população mundial tem déficit de Ômega-3 – um nutriente essencial para virar esse placar.

Nesse caso, WO, do inglês walkover, não é sinônimo de vitória fácil porque não há adversários – todos buscam o mesmo objetivo sem se dar conta de quais elementos são necessários para ganhar esse campeonato – e a família dos Ômegas é estratégica em todas as partidas.

Quem comprova é a ciência. Os resultados de um estudo recente publicado no The American Journal of Clinical Nutrition mostraram que o aumento de 1% de Ômega-3 nos eritrócitos, que são os glóbulos vermelhos, pode resultar em 5 anos a mais de expectativa de vida.

Os pontos extras em anos vividos colocam o “consumo de Ômega-3” lado a lado com “parar de fumar” entre as primeiras colocações da série A do campeonato da longevidade. Empate técnico que assegura: adaptações de rotina têm a capacidade de fazer viver mais.

“Essa conclusão traz dois pontos relevantes: a medição dos teores de ômega pode ser mais um bom indicador da saúde metabólica e fatores de risco, além de ilustrar como pequenas mudanças na dieta ou suplementação podem ter efeito poderoso na saúde e longevidade”, pontua a nutricionista focada em nutrição integrativa e especialista do Puravida Science Hub, Alessandra Feltre.

Essencial, ao pé da letra e além dela

Da barriga da mãe à terceira idade, a demanda por ômegas acompanha o desenrolar da vida. No entanto, o que confere ao nutriente o título de essencial não é o papel que desempenha e sim a forma como o organismo tem acesso a ele: por meio da alimentação ou suplementação.

É que, para a ciência, o termo essencial diz respeito aos nutrientes que não são produzidos pelo próprio corpo e que precisam ser entregues de outras maneiras. No supermercado, por exemplo, os ômegas se distribuem nas sessões de peixes e também de sementes, vegetais e óleos.

Se a palavra óleo soou deslocada é porque, de fato, o produto ressignificou a presença dos ácidos graxos na alimentação, se tornando um obstáculo para a nutrição moderna.

O desafio foi potencializado no último século, com o advento dos óleos vegetais processados que desequilibraram uma balança que, até então, ia bem: a do consumo do Ômega-3, com função anti-inflamatória, e do Ômega-6, cuja ação é pró-inflamatória.

Enquanto antes da criação dos óleos vegetais processados a proporção de consumo dos dois principais tipos de ácidos graxos da família Ômega era de 1 para 1, depois que os óleos de soja, milho e similares chegaram às prateleiras, o placar disparou para 30 partes de Ômega-6 para 1 parte de Ômega-3.

Na competição entre frituras e pratos saudáveis compostos por peixes e sementes, as batatas fritas têm levado o troféu – só que quem vence no prato, perde na saúde.

Segundo Alessandra Feltre, o resultado dessa disparidade são mecanismos pró-inflamatórios exacerbados e mecanismos antiinflamatórios enfraquecidos.

“Com o desequilíbrio, os mecanismos anti-inflamatórios precisam estar sempre ativados – em maior ou menor grau – para conter a agressividade da inflamação. E isso cria um ambiente que prejudica órgãos e tecidos, gerando caos no sistema de comunicação bioquímica”, explica a especialista, que complementa: “corrigir essa equação é um passo decisivo para a harmonia metabólica”.

Pronto pro jogo 

Quando o foco são os desempenhos físico e mental, o Ômega 3 se destaca. Não à toa. Na mira de inúmeros estudos científicos, o ácido graxo interfere diretamente na saúde do cérebro, dos olhos, do coração e até do intestino.

A saúde mental entra na esteira dos aspectos beneficiados pelo consumo de níveis adequados de Ômega 3. De acordo com uma meta-análise publicada na revista científica Nature, a suplementação da substância é capaz de melhorar os sintomas de depressão.

Os cientistas chegaram a essa conclusão após avaliarem os dados comparativos de um grupo de pacientes deprimidos que não haviam apresentado resultados com antidepressivos durante oito semanas e que continuaram com os medicamentos prescritos, mas passaram a ingerir 1 grama de EPA (uma das divisões do Ômega 3) por dia.

Na análise dos especialistas que compõem o Puravida Science Hub*, a diminuição dos sintomas depressivos ocorre porque o Ômega 3 favorece a liberação de serotonina e dopamina, hormônios ligados à sensação de bem-estar, e gera resolvinas, que atuam na resolução da neuroinflamação. Essa, sim, é uma conta que fecha – e com saldo positivo.

O Ômega 3, aliás, coleciona conquistas. É eficiente, com comprovação científica, para a redução de dores em artrites e dores articulares; no auxílio, na prevenção e tratamento do câncer; na melhora nos sintomas de menopausa e TPM; na diminuição da intensidade de enxaquecas; na prevenção de depressão pós-parto, na melhora na saúde ocular, na melhora na saúde respiratória – incluindo casos de asma -, entre outros títulos.

Para acessar todos esses benefícios, é só se tornar sócio do clube do Ômega 3, investindo numa alimentação rica em peixes como cavalinha, salmão, arenque, anchovas e sardinhas e também em sementes como a chia e as nozes.

Níveis mais altos do ácido graxo são conquistados por meio de suplementação que deve ser prescrita após orientação médica. Na hora da compra, a recomendação é verificar a presença de selos de qualidade e do certificador MEG 3 e IFOS, que garantem elevado nível de pureza e fornecimento sustentável de Ômega 3.

Com essa estratégia, a saúde celebra o placar cravado pela longevidade.

“Bons níveis de Ômega 3 indicam maior expectativa de vida. Se uma pessoa ingere a quantidade que traz benefícios para o cérebro, sistema cardiovascular, controle da infecção, saúde intestinal, muscular, dentre outros, nada mais natural que ela viva mais e melhor”, finaliza Alessandra Feltre.

Sobre Puravida Science Hub: 

*O Puravida Science Hub é composto por uma equipe de profissionais da saúde especializados nos ramos da Medicina do Estilo de Vida que se dedica à produção de conteúdo baseado em evidências científicas sólidas que alicerçam as diretrizes das principais sociedades e entidades médicas do mundo.

Sobre a Puravida:

A Puravida é uma empresa brasileira de produtos naturais, que nasceu com o propósito de facilitar um estilo de vida saudável e a prática do cuidado da saúde como um projeto de longo prazo. O portfólio da Puravida é composto por mais de 200 produtos obtidos de maneira sustentável, entre alimentos naturais, suplementos concentrados e nutrientes fundamentais para que qualquer pessoa, mesmo a mais ocupada, possa introduzir qualidade em sua nutrição, rituais diários e cuidados pessoais.

Foto – Unsplash