3 ações essenciais na Gestão de Holdings

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Respeito pela cultura das empresas associadas deve ser a prioridade em fusões e aquisições

No cenário empresarial globalizado com transformações paradigmáticas cada vez mais frequentes, gerir várias empresas e franquias exige um beta contínuo, especialmente no setor de logística, no qual a velocidade das mudanças supera qualquer expectativa. Administrar com sucesso cenários complexos, com conjuntos de variantes que podem incluir dezenas de corporações e funcionários, tem alguns (poucos) fundamentos em comum.

Para Peter Drucker, escritor e professor austríaco , considerado o pai da administração moderna, tudo começa com a cultura. A estratégia, por melhor que seja, não se realiza sem uma cultura adequada, fica restrita ao campo das ideias. E por que a cultura faz toda a diferença na gestão? Porque ela se refere ao modo específico de viver de um grupo de pessoas, que no caso corporativo se mostra em como as tarefas são alinhadas, realizadas e entregues ao público interno e externo.

“É a cultura que viabiliza a execução da estratégia e a alta performance. Por isso, preservar a cultura das empresas que entram no grupo é primordial”, diz Guilherme Juliani, CEO do Grupo MOVE3, que aponta as três melhores práticas para ter fusões e aquisições (M&A) bem-sucedidas:

1 – Preservar a identidade empresarial

O sucesso não se resume apenas a números e dados; ele é impulsionado pelas pessoas. Da mesma forma, uma empresa não é apenas uma marca, mas um conjunto de elementos únicos. A melhor perspectiva em M&A costuma ser aquela que preserva a força e a identidade das companhias adquiridas. Na prática, para que isso aconteça é preciso reconhecer o valor dos fundadores e das equipes originais, e incentivar fortemente sua continuidade no negócio. Isso cria um elo vital entre a cultura existente e a estratégia do grupo, impulsionando a coesão e o alinhamento. “Sempre que possível, uma saída simples e bastante funcional para manter a identidade de cada corporação – e, ao mesmo tempo, aproveitar os benefícios de uma gestão centralizada – é manter o software, as operações e as equipes originais das empresas adquiridas”, afirma o CEO.

2 – Uso de dados e tecnologia para tomada de decisões 

Na era dos dados, os cenários de alto risco se multiplicam e a logística não é exceção. A chave para gerir com eficiência um conglomerado de empresas e franquias é ter uma visão completa e em tempo real do que está acontecendo em todas as operações. Igualmente central é associar as informações disponíveis no momento com as já processadas, por meio de modelos estatísticos, por exemplo. “O empresário precisa investir em uma equipe dedicada à análise de dados, que permita monitorar e avaliar os resultados de todas as atividades que ocorrem na holding. Não tenho dúvida que o Business Intelligence (BI) é primordial para criar sinergia entre áreas vitais, como finanças, qualidade, recursos humanos e faturamento.”

3 – Sinergia de recursos e tecnologia

Unir empresas e franquias distintas permite otimizar recursos e aproveitar a tecnologia para aprimorar as operações. Uma ilustração desse princípio se dá na área da roteirização e entrega. Ao combinar as demandas de entrega de múltiplas empresas em um único roteiro, conquista-se ganhos significativos de eficiência e escalabilidade. “Em holdings ligadas à logística, os investimentos em tecnologia de ponta, desde sistemas sistêmicos até centros de distribuição (CDs) de alta tecnologia, são a base do ganho de escala com eficiência”, diz Juliani.

Sobre o Grupo MOVE3 

O Grupo MOVE3 está presente no mercado há mais de 30 anos e é referência em logística no Brasil. Sediado em São Bernardo, no ABC Paulista, opera em um espaço de mais de 40 mil m². Entre as empresas que fazem parte do grupo está a Flash Courier, líder no setor bancário e com uma carteira de clientes composta por agências financeiras, bancos, empresas de ingressos, gestoras de benefícios como vale-alimentação, refeição e transporte, planos de saúde, entre outros segmentos, além da Moove+Moove+ Portugal, a gráfica JallCard, a fintech M3Bank, a startup goX Crossborder, as transportadoras RodoêCarriers e Levoo, além da Rede 1 Minuto. Para se ter uma ideia da proporção da operação, atualmente, a malha de distribuição realiza em torno de 10 milhões de entregas por mês.

Nos últimos anos, o Grupo MOVE3 investiu pesado em tecnologia e inovação – como robótica, mobile, big data, automação e sharing economy – e no processo de adaptação às novas exigências do governo, em especial as obrigações de CT-e, MDF-e e SPED que, de maneira geral, têm o objetivo de garantir a transparência e a segurança durante o transporte. Além disso, está licenciada para operar no mercado de logística e distribuição de produtos certificados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), segmento que tem impulsionado ainda mais o crescimento da empresa.

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