29 de Setembro Dia Mundial do Coração: 7 fatos que você precisa saber sobre a saúde do orgão

BH terá primeira loja da Belgo Cercas em Minas Gerais
28 de setembro de 2022
Massas floridas e artesanais fazem parte do cardápio de primavera de loja de Curitiba (PR)
28 de setembro de 2022

E como grande parte deles está ligada ao colesterol LDL fora da meta adequada

Chegou o mês do coração. Uma época de se conscientizar sobre a saúde do órgão e dar visibilidade às doenças cardiovasculares – que muitas vezes são silenciosas, até que geram quadros mais graves e debilitantes, como infarto ou AVC. No Brasil, essas doenças são as maiores causas de morte, com quase 400 mil óbitos anualmente (1). Além disso, as doenças cardiovasculares (DCV) também são a principal causa de falecimentos no mundo (2,3), contribuindo para uma em cada 3 mortes (4).

Apesar de estarem na boca do povo, as enfermidades do coração ainda geram dúvidas e seu impacto é, com frequência, minimizado por outros problemas de saúde que acometem a população. Você sabia, por exemplo, que as doenças cardiovasculares tiram mais vidas do que todos os tipos de cânceres juntos (3)? Que o nível ideal de colesterol ruim (LDL) para quem já sofreu de AVC e infarto é bem menor em comparação a quem nunca teve episódios como esses (6)? E que a alimentação é responsável por apenas 25% do colesterol ruim (7,8,9)?

Confira a seguir uma lista de fatos e curiosidades para entender mais sobre a saúde do coração:

1 – O colesterol ruim fora da meta é um dos piores inimigos do seu coração

Possuir uma taxa de LDL não controlada é o maior fator de risco para o desenvolvimento da doença aterosclerótica (7,10), que ocorre quando há entupimento dos vasos sanguíneos por placas de gordura. Essa condição, por sua vez, é uma das principais causadoras de infartos e AVCs (2,11), além de estar relacionada a outras doenças cardiovasculares, como a hipertensão.

2 – A meta ideal de LDL não é a mesma para todos

Na hora de olhar para suas taxas de colesterol, é fundamental prestar atenção no nível do LDL. Enquanto pessoas de baixo ou médio risco cardiovascular – aquelas sem problemas crônicos diagnosticados – podem conviver com um colesterol ruim até os 130mg/dl, quem já sofreu com AVC ou infarto, por exemplo, deve sempre manter o nível de LDL abaixo dos 50mg/dl a fim de evitar novas ocorrências desses eventos (6). Ainda assim, estima-se que 62% dos pacientes com alto e muito alto risco cardiovascular estão fora da meta recomendada de colesterol ruim (LDL) (1). Converse com seu cardiologista e entenda qual a sua meta ideal e como atingi-la.

3 – A maioria dos óbitos por doenças do coração são devidos ao infarto e ao AVC

Popularmente conhecidos como ataque cardíaco e derrame, o infarto e o AVC são os principais responsáveis por mortes dentre as doenças cardiovasculares (1): 61% das mortes pelas DCVs são decorrentes desses dois problemas (7), causados pela aterosclerose (7) – que ocorre principalmente devido ao colesterol ruim não controlado (7).

4 – E o colesterol ruim fora da meta é um dos principais causadores desses dois eventos cardiovasculares

Quando as placas de gordura entopem as artérias dos pacientes e diminuem (ou até interrompem) o fluxo sanguíneo a partes do coração ou cérebro, tem-se um quadro de infarto ou derrame. A obstrução, causada ao longo do tempo pela doença aterosclerótica (7), não apresenta sintomas e muitas pessoas não estão cientes do alto risco que desenvolver esta condição traz à vida (7).

5 – Para reduzir o colesterol ruim, mudanças na alimentação são importantes, mas nem sempre suficientes

Levar um estilo de vida saudável, com alimentação e atividade física regular, é fundamental para a saúde como um todo. Mas quando se trata de colesterol LDL, nem sempre é possível manter a meta apenas com mudanças na alimentação, já que a dieta é responsável por somente 25% de seus níveis (7,8,9) – especialmente nos casos de alto e muito alto risco cardiovascular, que exigem uma taxa muito reduzida.

6 – População de média e baixa renda é a de maior risco para as doenças cardiovasculares

Esse é o grupo de maior risco para doenças cardiovasculares, com mais de 75% das mortes (13). Os desafios para esse extrato da população são muitos, passando pelo diagnóstico de uma condição cardiovascular até o acesso e adesão ao tratamento ideal.

7 – Sem acompanhamento, pacientes pós-infarto e AVC podem desenvolver insuficiência cardíaca

Toda pessoa com histórico de problemas cardíacos é um potencial paciente de insuficiência cardíaca (14), inclusive aqueles pacientes que já sofreram com infarto ou AVC. A doença é caracterizada pela falta do bombeamento correto do sangue, impedindo a sua boa circulação e, por consequência, comprometendo as necessidades de diversas partes do corpo. Os pacientes enfrentam repetidas internações e sintomas como falta de ar para atividades físicas (15), inchaços nos tornozelos e pés (16), e tosse persistente (15), que impactam a realização de atividades cotidianas e consequentemente a qualidade de vida (15). Por isso, a fim de evitar novos problemas cardiovasculares ou seu agravamento, é ideal manter o colesterol LDL dentro da meta determinada.

Procure um médico cardiologista para mais informações.

 

Photo by Ali Hajiluyi on Unsplash